Manifesto em Defesa do Crescimento Sustentável e nova Frente Parlamentar é lançada em Florianópolis

A Frente Parlamentar do Desenvolvimento Urbano, do Mercado Imobiliário e da Indústria da Construção Civil foi lançada, na última quarta-feira (25), durante o Summit Cidades 2025, . A iniciativa é do vereador Rafael de Lima (PSD), que assumiu a presidência do colegiado da Câmara Municipal e tem como objetivo debater políticas públicas para o crescimento sustentável da capital catarinense.
A Frente foi formalizada com a assinatura de um manifesto no palco “Territórios Urbanos”. O grupo conta com o apoio de outros sete parlamentares: Ricardo Pastrana, Gui Perreira, Manu Vieira, Adrianinho, Pri Fernandes, Díacono Ricardo e Claudinei.
A proposta nasce diante de um cenário de crescimento acelerado em Florianópolis, que atrai novos moradores, empreendimentos e investimentos, mas também impõe desafios relacionados à mobilidade, habitação, ocupação do solo e proteção ambiental.
“Nosso compromisso é fazer com que o crescimento de Florianópolis beneficie todos: quem mora, quem investe, quem trabalha. Isso exige planejamento urbano, fiscalização rigorosa, habitação digna e obras com responsabilidade ambiental”, defende o vereador Rafinha.
A Frente Parlamentar será um espaço permanente de articulação entre o Legislativo, setor produtivo, universidades, profissionais da área, movimentos sociais e o poder público municipal. O objetivo é estimular o debate sobre temas como regularização fundiária, mobilidade urbana, construções sustentáveis e revisão do Plano Diretor.
O setor da construção civil é um dos pilares da economia local. Em 2023, o mercado imobiliário de Florianópolis registrou um dos maiores crescimentos do Sul do Brasil, segundo dados da FipeZap. Mas esse avanço também gerou impactos, como a verticalização desordenada e a pressão sobre áreas ambientalmente frágeis, especialmente no Sul da Ilha.
A Frente pretende agir para evitar que o desenvolvimento urbano resulte em exclusão social e perda de qualidade de vida. A ideia é incentivar a elaboração de políticas que tornem a cidade mais justa, inclusiva e inteligente.
“Não se trata de barrar o progresso, mas de garantir que ele aconteça com responsabilidade. A cidade precisa crescer sem perder sua identidade, sua natureza e sua capacidade de acolher quem vive aqui”, afirma Rafinha.
A primeira audiência pública ainda não tem data marcada, mas deve acontecer no mês de junho, na Câmara Municipal. A expectativa é reunir representantes de entidades técnicas, lideranças comunitárias e especialistas em urbanismo, habitação e meio ambiente.
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