Projeto prevê faixas exclusivas para ônibus e estações para o transporte coletivo. (Imagem PMF/ Reprodução)

A Prefeitura de Florianópolis e o Governo Federal assinaram nesta segunda-feira(19) o termo de compromisso do convênio para a implantação dos primeiros trechos previstos no projeto do sistema BRT na Capital com apoio do Ministério das Cidades, por meio de viabilização técnica e financeira do Novo PAC. O investimento inicial previsto é de R$ 159 milhões, com recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU). 

O projeto do BRT de Florianópolis prevê a implantação de um corredor de 5,2 quilômetros entre o Terminal de Integração da Trindade e o do Saco dos Limões, passando pela Universidade Federal de Santa Catarina. Está prevista a construção de nove estações ao longo do trajeto, além de adequações viárias no entorno do BRT e um novo sistema de iluminação pública na região. 

A proposta do BRT também inclui uma extensão de 2,67 quilômetros da Avenida Mauro Ramos, com faixas exclusivas para ônibus, uma para cada sentido. A ampliação da via ainda terá a instalação de 20 novos abrigos de passageiros, uma ciclovia no canteiro central e melhorias nas calçadas. 

(Foto: Allan Carvalho/PMF)

“Essa0 nova etapa do BRT em Florianópolis faz parte de uma estratégia de transformação do sistema de transporte coletivo em todo o país, priorizando qualidade, acessibilidade e sustentabilidade. O Ministério das Cidades quer continuar garantindo uma mobilidade urbana eficiente e inclusiva”, disse o diretor do Departamento de Infraestrutura da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, André Morais. 

Após a assinatura do convênio, o projeto ainda vai passar por revisão junto à empresa contratada. As próximas etapas serão a análise e aprovação da Caixa Econômica Federal e, por fim, o lançamento do processo licitatório. Segundo a Prefeitura de Florianópolis, essas etapas devem levar de seis a oito meses. O prazo para execução total das obras é de três anos.

Assinado o termo de compromisso, o projeto passará por uma etapa de revisão e, em seguida, será submetido à análise técnica da Caixa Econômica Federal. Somente depois dessa fase será iniciado o processo licitatório para a execução das obras.