Contagem regressiva: cinco meses para o julgamento

Em 25 de agosto, 11 integrantes de uma torcida organizada do Joinville Esporte Clube estarão no banco dos réus do Tribunal do Júri da Comarca de Joinville. Eles são acusados, entre outros crimes, de tentativa de homicídio triplamente qualificado e associação criminosa. Em 20 de fevereiro de 2022, um grupo de torcedores do Paysandu e Remo estava assistindo ao clássico do futebol paraense em uma lanchonete no bairro Aventureiro. Com as camisas de seus times, muitos estavam com suas famílias no local quando um grupo de torcedores do Joinville entrou e ameaçou de morte os paraenses, caso eles não tirassem as camisas de seus clubes.
Barra de ferro e máscaras
Imagens das câmeras de segurança registraram as covardes agressões com tacos de beisebol, pedaços de madeira e até uma barra de ferro (parece de alumínio). Os agressores só pararam depois que uma das vítimas caiu no chão depois de sua cabeça ser atingida pela barra de ferro. Welinton Gledson do Nascimento Santos ficou desacordado e foi levado ao Pronto Socorro, onde ficou em coma por alguns dias.
Repercussão
O caso causou muita revolta entre a comunidade paraense em Joinville, número que vem crescendo a cada ano. Hoje, segundo o ex-vereador Paraíba, maior liderança dos nordestinos no município, os paraenses estão em número maior do que os nordestinos. Em razão disso, Paraíba passou a incluir os melhores artistas do Pará na sua tradicional “Festa Nordestina”. Estive em Belém um mês após as covardes agressões. O recepcionista do hotel ficou surpreso com minha cidade de procedência. “Espero que aqueles bandidos sejam bastante castigados”, disse ele. Dentro de cinco meses vamos saber o tamanho do castigo.
A maior venda de uma unidade residencial em Joinville
Sem mencionar os nomes das partes, conforme pedido do vendedor, a coluna confirmou ontem (24) a maior venda de um imóvel residencial na história de Joinville. O valor não foi confirmado, mas informação de um vizinho do imóvel indica que foi entre R$ 25 e R$ 27 milhões. Pela situação financeira do comprador, um joinvilense nascido em 9 de maio de 1990, o negócio não envolveu financiamento da Caixa Econômica Federal. O imóvel será entregue em 30 de maio, confirmou por mensagem à coluna o seu proprietário. A proposta havia sido feita há um ano e só recentemente foi aceita.
O Imóvel
Por pertencer a um dos empresários mais ricos de Joinville – e certamente do Estado – o dono decidiu vender a residência para se mudar com a esposa para outro imóvel e dividir seu tempo entre Joinville e outra mansão já construída em um condomínio fechado em Campo Alegre. Edificada em três andares em um amplo terreno, a mansão é, provavelmente, a mais valorizada da região. Há três anos, seu proprietário revelou que tinha cerca de 20 empregados apenas para cuidar do imóvel, entre eles jardineiros. Ao deixar a residência depois de participar de uma reunião há quatro anos, um empresário comentou: não vi nada igual. Parece uma daquelas mansões de atores americanos.

A reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores foi encerrada pelo seu presidente em razão de um início de tumulto. Em pauta um parecer contrário do relator do projeto de lei envolvendo o polêmico aumento das taxas de lixo em Joinville, em média cinco vezes acima da inflação do período. O vereador Kiko da Luz (PSD) pediu “vistas” e a votação foi adiada. A reunião foi aberta e muitos protestaram pelo adiamento.
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