A Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria de Saúde, está disponibilizando no site da Prefeitura (www.chapeco.sc.gov.br) um mapa de calor que indica em quais regiões da cidade há mais casos de Dengue. Os pontos em vermelho mostram que a região com mais casos é a que abrange o bairro São Pedro. Depois vem o Jardim América e o Jardim Itália.

O secretário de Saúde, João Lenz, o informou que há mais de um ano o mapa já é utilizado pela Administração Municipal como uma ferramenta para orientar as ações. Nesse período de verão, quando aumentam os focos, a administração disponibiliza o acesso para a população, para que redobre os cuidados nas áreas onde tem mais focos.

O mapa de calor indica onde há maior incidência da doenças nos últimos 20 dias, que é o tempo que dura a viremia. De acordo com o boletim da dengue divulgado na quarta-feira (5), Chapecó teve 63 novos focos em relação à semana passada. No total são 662 focos e 52 casos confirmados. Não foi registrado nenhum óbito.
A Secretaria de Saúde tem realizado várias ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, entre elas mutirões de orientação, tratamento e eliminação de criadouros. Somente em uma das ações, no mês passado, mais de 2,4 mil depósitos foram vistoriados nos bairros Bom Pastor, São Pedro, Passo dos Fortes, Quedas do Palmital.

Fumigação nas bocas de lobo

Neste sábado (8), será realizado mais um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação será no Vila Real, das 7h30 às 11h30. E na região do bairro São Pedro, um dos locais com mais focos, será feita uma fumigação com larvicida biológico nas bocas de lobo.
De acordo com o gerente da Vigilância em Saúde do Município, Rodrigo Momoli, esse produto não traz prejuízo ao meio ambiente e ajuda no controle da proliferação do mosquito. Ele ressaltou que essas fumigações são realizadas frequentemente, no entorno da residências de locais onde foi constatados casos de Dengue. Somente na região do São Pedro a fumigação já foi realizada em dez quadras.

(Imagens Divulgação PMC)

“O objetivo é realizar as visitas de tratamento e orientação, recolhimento de pneus, identificação, tratamento e adequação de caixas de água e cisternas abertas e identificação de calhas com problemas, além da eliminação de criadouros. Pedimos que a população colabore, recebendo bem os agente e verificando pontos de água parada em suas residências”, disse Lenz.