Presidente do Novo critica o governo Jorginho; Chapa do PL pode ser cassada em BC – E mais outro destaque
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ATENÇÃO: A coluna está sendo publicada em formato reduzido. A publicação normal voltará no dia 14 de janeiro.
Visão do Novo
O presidente nacional do partido Novo, Eduardo Ribeiro, destacou a postura independente da sigla e fez duras críticas ao governo de Jorginho Mello (PL). Para Ribeiro, as denúncias contra o governo em relação ao Ciasc são gravíssimas e precisam ser esclarecidas e investigadas com rigor. “Nós já vimos esse filme antes. As denúncias são graves e devem ser esclarecidas. Não podemos permitir que um governo eleito com bandeiras da direita e combate à corrupção governe como o PT governou. Isso precisa ser corrigido”, afirmou Ribeiro, ressaltando que os catarinenses devem cobrar respostas e não podem ficar de braços cruzados.
O presidente do Novo apontou que a sigla não vê no governo de Jorginho Mello uma agenda que corresponda aos princípios defendidos pelo partido. Como exemplo, questionou a prioridade dada pelo governo ao investimento em educação superior, enquanto a educação básica e média, responsabilidade constitucional do estado, segue com problemas. “Por mais nobre que seja, a prioridade deve ser melhorar a qualidade da educação básica e média. Estão gastando o dinheiro do contribuinte onde não deveriam”, declarou.
Ribeiro mencionou ainda a falta de alinhamento do governo com o Marco do Saneamento, uma pauta defendida pelo Novo. Ele citou os baixos índices de saneamento no estado, comparáveis aos padrões do Nordeste, e lembrou que a questão envolvendo a Casan persiste há anos sem solução.
Também destacou as conversas entre a sigla e o PSD, iniciadas nas eleições municipais, e elogiou lideranças emergentes da direita no estado, como o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Segundo Ribeiro, Adriano tem ganhado reconhecimento fora do estado pela eficiência na gestão e pelos índices positivos em educação, enquanto Rodrigues consolidou sua liderança no estado ao vencer as eleições no Oeste com ampla autoridade.
No entendimento de Ribeiro, Santa Catarina tem lideranças capazes de construir uma agenda mais clara, liberal e fiscalmente responsável, mas descartou qualquer apoio à reeleição de Jorginho Mello em 2026. “As respostas do governo não foram convincentes, e as denúncias pesam contra a atual gestão”, afirmou.
Sobre o futuro do partido no estado, Ribeiro informou que, entre algumas das decisões, está a do ex-candidato ao governo, Odair Tramontin, que decidirá entre disputar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal nas próximas eleições.
Pedido de cassação
A Justiça Eleitoral recebeu uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que acusa o Partido Liberal de Balneário Camboriú de fraude à cota de gênero nas eleições municipais. A denúncia, apresentada pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) e pelo Solidariedade, foi impetrada pela advogada Cláudia Bressan e aponta a inclusão de candidatas fictícias apenas para cumprir a exigência legal de 30% de candidaturas femininas. As candidatas Eliete Andrade Veras, Suellen Arruda Gonçalves, Fernanda Gelocha e Rozelia Rocha Martins tiveram votação irrisória, ausência de atos de campanha e prestações de contas zeradas ou irregulares, o que configura indícios claros de fraude, segundo a acusação. Caso o crime eleitoral seja confirmado, toda a chapa do PL, incluindo Renan Bolsonaro e os demais vereadores eleitos, pode ser cassada, com redistribuição dos votos.
Diferença
Além da suspeita de candidaturas fictícias, a denúncia contra o PL de Balneário Camboriú expõe um cenário de desigualdade na distribuição de recursos de campanha entre os candidatos do partido. Segundo a AIJE, os candidatos homens receberam valores expressivos, enquanto as candidatas receberam pouco ou nenhum recurso, prejudicando diretamente a competitividade feminina na disputa. A investigação deve apurar a responsabilidade dos dirigentes partidários e a eventual inelegibilidade dos envolvidos, como prevê a legislação em casos de fraude eleitoral.
Projeto polêmico
O presidente da Câmara de Vereadores de Chapecó, André Kovaleski (PL), recuou da tentativa de criar, a toque de caixa, emendas impositivas que garantiriam R$ 1 milhão por ano a cada vereador. O assunto veio à tona através do SCemPauta. Com base na nota publicada na coluna, o Observatório Social enviou ofício a Kovaleski, destacando que as emendas ferem o princípio da impessoalidade com possível promoção pessoal. O documento ainda lembra que investimentos e despesas prioritárias são responsabilidade do Executivo e que a proposta não deve ser aprovada no “apagar das luzes”, sem um amplo debate.
Controle das ações
O Observatório Social voltou a se posicionar em defesa da causa pública ao questionar a criação de emendas impositivas na Câmara de Chapecó. A entidade tem desempenhado um papel fundamental no controle social das ações públicas, atuando para garantir transparência e responsabilidade no uso dos recursos.
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