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Amin atribui ao histórico do partido o resultado na eleição – Imagem: Rede Social

O Progressistas na eleição deste ano elegeu 53 prefeitos, sendo o terceiro partido em número de prefeituras e o quinto em força populacional aqui no estado. Além dos prefeitos, foram eleitos 45 vices e 454 vereadores, o que, segundo o senador Esperidião Amin, apenas a força nas câmaras municipais já seria suficiente para eleger dois deputados federais.

Segundo Amin, os números se justificam pelo fato de o Progressistas ser um partido orgânico e histórico, que passa por momentos de “flutuação”, mas nunca enfraquece. “O PP é um partido histórico, assim como é o MDB. Alguns pensam que a nossa flutuação é definitiva, mas não acaba porque tem raiz”, destacou.

Amin aponta que, nos últimos anos, o Progressistas foi prejudicado pelo fortalecimento do PL, que tem como filiado o ex-presidente Jair Bolsonaro, situação que gera uma maior atração, apesar de o PP também ser conservador. Ele afirma que nenhum diretório do Progressistas no país sofreu mais do que o de Santa Catarina, um estado onde o bolsonarismo é forte e o governador é do PL. Amin destacou que, cerca de 14 prefeitos eleitos pelo PL, em outubro passado, eram originalmente do Progressistas e mudaram antes da eleição.

Apesar disso, Amin comemora o resultado. A eleição de 91 mulheres para as câmaras municipais, em meio a mais de 400 eleitos pelo partido, mostra que há mais espaço no Progressistas. Ele também falou sobre renovação, mencionando que a partir de janeiro o vereador mais jovem do estado será Vitor Schwanke, de 18 anos, e o prefeito Vinícius Ventura, de 28, ambos de Maravilha. “Essa é uma demonstração de vitalidade. Tem que revitalizar. Nenhum outro partido pode dizer que promoveu uma renovação como a nossa”, afirmou.

Sobre 2026, ele acredita que o partido não terá candidato próprio, uma vez que há uma deliberação em vigor para apoiar o governador Jorginho Mello (PL). No entanto, ele fez questão de dizer que, se houver um candidato, ele o apoiará. Sobre o PL, defende que o Progressistas deve ajudar a ganhar a eleição, caso se mantenham juntos, mas sem impor condicionantes.

Eleição não foi definitiva

Numa avaliação mais ampla da eleição, o senador Esperidião Amin (Progressistas) afirma que nenhum dos grandes partidos atingiu seu objetivo. Para ele, quem esperava conquistar a maior fatia do eleitorado teve dissabores e precisará se ajustar à nova realidade. “Não existe uma definição determinada pelo resultado que diga que 2026 está resolvido. Os jornalistas terão muito trabalho. Já receberam agora o seu presente de Natal e Próspero Ano Novo, que foi o resultado. O próspero é porque os jornalistas terão muito trabalho até 2026”, declarou.

Onda

Sobre a possibilidade de uma nova onda política, Amin disse que não acredita, afirmando que o efeito do PL no Brasil tende a diminuir. Ele também mencionou que o governador Jorginho Mello (PL) perdeu disputas importantes em Criciúma, Joinville e Florianópolis, apontando que Criciúma foi influenciada pelo prestígio de uma figura local e a rejeição a outros nomes.

Primeiro secretário

Carlos Humberto será o secretário de Planejamento – Imagem: Divulgação

A prefeita eleita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), já está organizando a transição de governo. Ela selecionou sete integrantes para sua equipe, que contará com o apoio de um grande grupo de profissionais de diversas áreas. Entre os nomes, destaca-se o empresário e engenheiro Carlos Humberto Silva, pai do deputado estadual Carlos Humberto (PL), que será o secretário de Planejamento. Juliana durante a conversa deixou escapar que Silva, ex-secretário de Turismo do município e presidente do Sinduscon, já aceitou o convite. Outro nome confirmado é Leandro Índio, coordenador da campanha, que será o chefe de gabinete.

Transição e auditoria

Antes mesmo de iniciar formalmente a transição em Balneário Camboriú, a prefeita eleita Juliana Pavan (PSD) já tem informações sobre a situação fiscal do município, o que lhe causa preocupação. Ela também planeja contratar uma empresa para auditar as contas do município, com o objetivo de realizar esse trabalho paralelamente à gestão, sem comprometer as ações de governo. Juliana planeja anunciar, no início do próximo ano, um plano para os primeiros 100 dias de gestão, com foco em transparência, combate à corrupção e reforma administrativa.

Sequência nos contratos

Juliana Pavan (PSD) pretende iniciar seu mandato mantendo os contratos de transporte coletivo, limpeza urbana e licitação para o retorno às aulas, a fim de evitar prejuízos à administração e à população. Ela também destacou que não teme que algumas de suas medidas se tornem impopulares: “Eu não me elegi para agradar, mas para fazer uma boa gestão para a cidade e para as pessoas. Vamos melhorar e agilizar os serviços públicos”, afirmou.

Reforma administrativa

A prefeita eleita Juliana Pavan (PSD) pretende apresentar ao atual prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL), antes do fim do ano, um pacote de reforma administrativa. A intenção é que a Câmara de Vereadores aprove a proposta para que, no início de sua gestão, ela já possa trabalhar com a nova estrutura de governo. Caso o prefeito não aceite a proposta, Juliana afirmou que enviará o pacote já nos primeiros dias de seu mandato.

Mobilizados

Os Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos de Santa Catarina estão mobilizados para uma Assembleia Geral da categoria, marcada para o dia 22, às 14h, em frente ao Centro Administrativo. O presidente da APPS-SC, Alexandre Mendes, confirmou a participação de mais de 500 servidores, que chegarão de diversas regiões do estado, além dos servidores da Grande Florianópolis.

Força de Schiochet

Schiochet ganha força na região de Jaraguá – Imagem: Divulgação

Em Jaraguá do Sul, há uma tendência de que o deputado federal Fábio Schiochet (UB) seja o mais votado na região para a Câmara Federal em 2026. Com a mudança do deputado Carlos Chiodini (MDB) para Itajaí, Schiochet ganhou mais espaço. Em 2018, ele foi o mais votado na região, ainda pelo PSL, e em 2022 foi o sexto. O bom desempenho do União Brasil nas eleições municipais deste ano reforça o crescimento de Schiochet na região. O partido elegeu dois vereadores entre os mais votados do pleito.

Crianças

Ana Paula na exposição sobre os direitos das crianças – Imagem: Divulgação

A deputada federal Ana Paula Lima (PT), secretária da Primeira Infância na Câmara dos Deputados, participou da abertura da exposição “Direito de ser Criança”, em exibição até o próximo dia 25 no Anexo I do parlamento. Durante o evento, a deputada ressaltou os avanços conquistados na defesa dos direitos das crianças, iniciados com a promulgação da Constituição de 1988 e a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990. Ana Paula destacou a relevância de legislações como a criação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e o Marco Legal da Primeira Infância, reforçando a necessidade de um compromisso coletivo para garantir a efetividade dessas leis.

Advocacia

Horn trabalha pela aprovação do projeto – Imagem: Divulgação

O Projeto de Lei que propõe mudanças no Estatuto da Advocacia para garantir medidas de proteção imediata a advogados em risco avançou na Câmara dos Deputados. O parecer favorável foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, sob relatoria do deputado por Alagoas, Alfredo Gaspar (UB). A proposta foi impulsionada pela OAB, com o apoio de Rafael Horn, vice-presidente nacional da entidade, que destacou a necessidade de proteger advogados diante de ameaças e agressões no exercício da profissão. A matéria agora segue para votação final antes de ser encaminhada ao Senado.

Apoio negado

Bruno se coloca como candidato à presidência da Câmara – Imagem: Divulgação

Segue nota enviada à coluna: “Foi veiculada hoje, em vários canais de comunicação, a notícia sobre o acordo do PL com o PSD de Topázio Neto em apoio à reeleição do vereador João Cobalchini (MDB) para a presidência da Câmara de Florianópolis.

Uma destas notas informa o apoio do PSOL e uma reunião com o PT no dia 29 de outubro; mas que não deve haver problemas nas tratativas para a eleição de Cobalchini, pois o MDB integra a base do governo Lula.

Nosso mandato, que toma posse em 1º de janeiro, se manifesta a respeito do tema.

1) Conhecemos bem a “base do MDB de apoio ao PT”. É o mesmo partido do vice Michel Temer, que deu o golpe em Dilma Rousseff para aprovar a Reforma Trabalhista e a Lei das Terceirizações Ilimitadas, e também apoiou a Reforma da Previdência de Bolsonaro.

2) Não apoiaremos uma chapa para a Mesa Diretora que está alinhada ao governo Topázio, em aliança com o bolsonarismo do PL. Fomos eleitos para defender o serviço público e a classe trabalhadora, e o projeto político de Topázio e do PL são o oposto do que defendemos para a cidade de Florianópolis.

3) Não realizamos conversas sobre o tema com os mandatos eleitos do PSOL e, portanto, não estamos informados e nem acreditamos que estariam apoiando este conchavo de bolsonaristas com Topázio, em apoio a Cobalchini.

4) A companheira Carla Ayres está em Brasília concluindo o período em que esteve como deputada federal, e já marcamos reunião imediatamente após seu retorno. Certamente trataremos de um assunto tão importante, tendo em vista que nossas bases sociais lutam juntas nas trincheiras contra o bolsonarismo e os golpistas.

5) Expressamos nossa posição em defesa de uma chapa de oposição à do governo, que aglutine os mandatos ligados à luta da classe trabalhadora. Desde já coloco meu nome à disposição para essa chapa – Professor Bruno Ziliotto – Vereador eleito de Florianópolis – PT