Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates; será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar! Qualquer problema, favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148

João Rodrigues quer conquistar o apoio popular visando 2026 – Imagem: Leandro Schmidt

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), após a reeleição com 83,01% dos votos, já afirma que é pré-candidato ao Governo do Estado. Questionado se levará o seu projeto até o fim, ele me disse que vai buscar a adesão popular, pois, segundo ele, de nada adianta ter uma forte aliança sem o sentimento do povo a favor da candidatura. “Andei todo o estado como deputado, como secretário e agora na eleição. Fui pré-candidato a governador na eleição de 2022 e a primeira pesquisa me colocou em primeiro lugar. Então, eu tenho que trabalhar esse sentimento”, destacou.

Sobre a possibilidade de estar ao lado do PL do governador Jorginho Mello, Rodrigues disse que somente não estará com a esquerda. A pergunta foi motivada por algumas informações que correram os bastidores nos últimos dias, de que poderia haver uma aproximação para Rodrigues disputar ao Senado na chapa do governador. “Em momento algum eu disse que poderia ser senador na chapa do Jorginho. Não disse! Mas, quando saio de uma eleição a prefeito já escolhendo adversário ao governo, estou me precipitando”, afirmou.

Mesmo assim, João Rodrigues diz que não é impossível uma aliança, pois não há inimizade, somente diferenças políticas, destacando que o povo e o cenário vão mostrar o que ocorrerá mais para a frente. “A questão é muito simples. Se o sentimento do povo for favorável a eu disputar o governo, eu vou disputar.” Ele também fez questão de dizer que um projeto deve ser construído com todos do seu partido e, nos casos de Clésio Salvaro, Vaguinho Espíndola, Juliana Pavan, Orvino de Ávila, entre outras lideranças do partido que tiveram eleições duras contra o PL, o que poderá impedi-los de aceitar subir no mesmo palanque que Jorginho, será discutido e definido em conjunto, respeitando a todos.

A partir do próximo ano, Rodrigues começará uma série de agendas aos finais de semana pelo estado. Ele já aceitou alguns convites para palestras, e uma agenda será montada. A vontade do prefeito de Chapecó é construir o projeto com os prefeitos de seu partido e das demais legendas que desejarem apoiá-lo. “Se tiver sentimento popular, não haverá aliança que impeça de eu ser candidato a governador”, afirmou.

Prováveis aliados

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), aposta em uma construção com a sociedade, conforme me disse, mas também com o apoio de partidos que ajudarão nessa construção. Ele destaca que partidos como MDB, PSDB e Progressistas são importantes atores no cenário e que devem ser procurados. E ressaltou que já conta com uma relação muito próxima com o União Brasil, Podemos e o Novo, devido à sua amizade com o ex-promotor Odair Tramontin, que ficou em segundo na eleição de Blumenau, e com o prefeito reeleito de Joinville, Adriano Silva, que fez mais de 70% dos votos. “Eu não imponho candidatura. A minha aliança será com o povo, e contra esse sistema de conchavos e acordos espúrios. O projeto de Chapecó foi de chapa pura e aliança sem compromisso de cargos”, afirmou.

Nas ruas

Quanto às movimentações, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), lembra que caberá ao presidente estadual do partido, Eron Giordani, construir as alianças com os demais partidos e que a ele cabe conquistar a adesão popular. “Onde eu ando pelo estado sou bem recebido. Passei três dias em Florianópolis agora, após a eleição. Fui ao mercado e o pessoal veio me cumprimentar, e isso ocorreu no restaurante, na Cachoeira do Bom Jesus, e por onde passei. O sentimento de rua é espontâneo e começa assim. Vai criando envergadura. Hoje o sentimento de rua é uma ida sem volta”, afirmou.

Inédito

Alesc votará pela primeira vez um Decreto de Sustação de Lei Municipal – Imagem: Alesc

A Assembleia Legislativa começa a votar nesta semana, pela primeira vez em sua história, um Projeto de Decreto Legislativo de Sustação de Lei Municipal. De autoria do deputado Ivan Naatz (PL), a proposta tem o objetivo de tornar nula a lei do município de Bombinhas que criou a cobrança da TPA para quem visita a cidade. O decreto está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça, e deverá receber amanhã um parecer favorável da relatora, deputada Ana Caroline Campagnolo (PL). Caso aprovada, a matéria vai a plenário.

Governo Topázio

A definição do secretariado para o segundo mandato do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), deve sair em janeiro, logo após a posse, mas as conversas já serão feitas até o final do ano. Carlos Eduardo Mamute, que foi o responsável pela construção da aliança pró-Topázio, seguirá na Casa Civil. Bruno Oliveira também está prestigiado e seguirá no comando da Comunicação. Sobre Filipe Mello, uma fonte me disse que não há qualquer conversa para que ele possa compor a gestão, porém, admite que será uma voz ativa. A vice-prefeita eleita, Maryanne Mattos (PL), somente será secretária por indicação de seu partido. Em relação aos demais espaços, valerá a geografia das urnas. PSD, PL, MDB e Republicanos terão os maiores espaços.

Cobalchini na presidência

Cobalchini terá mais um mandato na presidência – Imagem: CMF

O presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, João Cobalchini (MDB), deve ser eleito no início da próxima legislatura, mais uma vez, como presidente do Legislativo. A informação de bastidores é que o governo de Topázio Neto (PSD), por meio do secretário da Casa Civil, Carlos Eduardo Mamute, já está fortemente envolvido nas articulações para a eleição de Cobalchini, que também está se movimentando. Com 17 vereadores na base, a informação é de que não haverá dificuldade. Após a eleição da mesa, Cobalchini dará início a outro projeto. Ele ainda não confirma, mas é pré-candidato a deputado estadual.

Clima

Carlos Humberto acredita que a relação está normal – Imagem: Bruno Collaço/Alesc

O deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) se manifestou sobre a nota da coluna da semana passada, que abordou o sentimento de algumas lideranças do PL no estado após o seu apoio a Juliana Pavan (PSD), que venceu a eleição em Balneário Camboriú contra o candidato escolhido pelos liberais. Em resposta, o parlamentar disse que não sentiu qualquer clima hostil no almoço da bancada na semana passada. Ele ainda não conversou com o governador Jorginho Mello (PL) após a eleição.

Posicionamento

Quanto à liderança do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) me disse que ficará até o final do ano, conforme acordo feito com o governador Jorginho Mello (PL) quando foi convidado. Em relação ao seu posicionamento em Balneário Camboriú durante a eleição, Silva disse que foi traído e que não escondeu de ninguém que iria contra o partido (PL). “Eu respeito a hierarquia. O partido tem presidente. Quem não respeita é o Fabrício (Oliveira), que foi a Brasília atravessar a decisão do Jorginho (Mello) aqui. Ele que não respeita”, disparou contra o prefeito.

Insatisfeito

O deputado estadual Camilo Martins está insatisfeito no Podemos. Alinhado com o governador Jorginho Mello (PL), ele reclama da condução do partido por não se aproximar do Governo do Estado. Ele me disse que o Podemos precisa se movimentar para criar uma nominata forte para estadual e federal. “Eu não vou ficar num partido para ajudar a turma de baixo a fazer nominata”, afirmou, dando sinais de que poderá deixar o Podemos. Tem quem diga que Camilo pode ir para o PL, informação que ele não confirma.

De olho em Brasília

A secretária do gabinete do governador Jorginho Mello (PL), Danielle Porporatti, trabalhará no próximo ano para viabilizar uma pré-candidatura a deputada federal. Segundo uma fonte ligada ao PL, Danielle usará Xanxerê como base para buscar votos no Oeste.

Transição

O prefeito eleito de Camboriú, Leonel Pavan (PSD), encaminhou ofício ao prefeito Elcio Kuhnen (MDB) solicitando uma reunião para a próxima quarta-feira (16). Pavan quer combinar os detalhes para o início da transição. A informação é que a equipe de Pavan para participar da transição já está montada. O prefeito eleito tem dito que dará continuidade às políticas públicas que estão sendo realizadas. Segundo sua assessoria, a ideia é que o município não tenha prejuízo por falta de continuidade.

Mais votado

Lucinda é o mais bem votado da história de Porto Belo – Imagem: Rede Social

O prefeito de Porto Belo, Joel Lucinda (MDB), foi reeleito com 87,20%, se tornando o mais votado da história do município. Ele supera até mesmo o seu mentor, o ex-prefeito e deputado estadual Emerson Stein (MDB). Lucinda deverá completar o mandato, já que não terá espaço para tentar um cargo estadual, pelo menos, não neste momento, já que Stein disputará mais uma vez a vaga para a Assembleia Legislativa.

O mais jovem

Vitor é o vereador eleito mais jovem de SC – Imagem: Arquivo pessoal

O vereador eleito mais jovem do estado é do município de Maravilha. Com 571 votos, Vitor Schwanke, de 18 anos, se elegeu pelo Progressistas. O jovem, que trabalha com montagem de móveis, se interessou pela política em 2018, ouvindo a família discutir o assunto. Naquela época, segundo ele, com apenas 12 anos, começou a se interessar. Neste ano, chegou a se filiar ao PL, porém, ao saber que estava de fora da lista de candidatos, no último prazo para filiação, assinou ficha no Progressistas. Quanto ao mandato, Schwanke, que se diz conservador e de direita, afirmou que trabalhar pela saúde e educação é uma obrigação e que pretende criar iniciativas em prol da juventude de Maravilha. Inclusive, atuará para que o prefeito eleito, Vinicius Ventura (Progressistas), crie um Conselho da Juventude. Ele também defende mais transparência no município.

Lela se manifesta

A assessoria de comunicação de Vanderlei Farias, o Lela (PT), que disputou a Prefeitura de Florianópolis, enviou nota sobre o contraponto dado ao ex-secretário do município, Fábio Botelho, contra o qual Lela registrou um BO por ameaça. Segue:

“Em nenhum momento o programa de Lela disse que Botelho era ‘réu’, mas que aparecia na denúncia do MP após intercepção telefônica da polícia contra João da Luz, nomeado por Topázio para o cargo de secretário de Limpeza e Manutenção Urbana, e que é réu acusado de facilitar o cartel de três funerárias de Florianópolis.

O nome de Botelho aparece em uma troca de mensagens entre acusados. Segundo a denúncia do Ministério Público, ‘o denunciado João da Luz patrocinou diretamente interesse privado perante à Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário, para conduzir o assunto acerca da renovação da concessão de exploração dos serviços funerários municipais com o Secretário Municipal do Governo, Fábio Murilo Botelho, conforme se extraiu das conversas realizadas pelos denunciados.” – Assessoria de Comunicação.