Os avanços promovidos pelo Governo de Santa Catarina em atenção à responsabilidade fiscal, o papel dos projetos estruturantes para o desenvolvimento do Estado e a importância das medidas de incentivo ao setor produtivo ganharam as atenções em evento que reuniu lideranças empresariais catarinenses e do Rio Grande do Sul na noite desta quinta-feira, 8, em Florianópolis.

Convidado a falar sobre o cenário macroeconômico na solenidade de lançamento do novo comitê estratégico do Lide SC, a Vertical Lide Economia, o secretário Cleverson Siewert (Fazenda) destacou indicadores econômicos e sociais que fazem de Santa Catarina um Estado protagonista no País.

Em um debate pautado pelas oportunidades e desafios pertinentes ao crescimento dos negócios e da economia, Siewert apontou que Santa Catarina faz da geração de emprego e renda a sua maior força. Também defendeu que a administração pública pode adotar, com o mesmo sucesso, as práticas de gestão já comuns à iniciativa privada.

Lembrou que a gestão do governador Jorginho Mello assumiu o governo com uma projeção de déficit de quase R$ 3 bilhões, mas reequilibrou o caixa do Estado com medidas voltadas ao corte de gastos e ao incremento de receitas por meio do Plano de Ajuste Fiscal (Pafisc). As contas de 2023, observou o secretário, foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC) no último mês de junho.

Com exemplos concretos, como os programas Estrada Boa, Universidade Gratuita e o mutirão de cirurgias eletivas, o secretário demonstrou a importância de se direcionar os recursos em obras e programas estruturantes, que vão proporcionar a criação de novas matrizes econômicas e fazer a diferença na vida dos catarinenses nas próximas décadas. As ações voltadas à infraestrutura, completou, devem ser pensadas para além das necessidades de logística e mobilidade, como estradas, portos, aeroportos e ferrovias.

Entre outros recados aos empreendedores catarinenses, o secretário Cleverson Siewert reforçou o compromisso assumido pelo governador Jorginho Mello de ouvir as demandas do setor produtivo para incentivar o desenvolvimento econômico do Estado. Lembrou das iniciativas voltadas à atração de investimentos, a exemplo das concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), além de programas com forte potencial para a geração de novos postos de trabalho, como o Prodec, o Pró-Emprego e o TTD 489 — os três somam 171 projetos contemplados desde o ano passado, com investimentos programados de R$ 11,2 bilhões e previsão de 26,3 mil novos empregos diretos e indiretos.