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O ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, ganhou a queda de braço e garantiu o União Brasil no apoio ao ex-senador Dário Berger (PSDB), que disputará a Prefeitura. Se, por um lado, Loureiro vence a bancada estadual do partido, o próprio presidente estadual Fábio Schiochet e demais lideranças que defendem a permanência do apoio à reeleição do prefeito Topázio Neto (PSD). Por outro, é possível que Loureiro saia isolado e leve com ele apenas uma pequena parte do partido para a campanha tucana.

Resta saber qual será o seu futuro após as eleições em um partido que quase foi às últimas consequências para definir com quem estará no pleito de Florianópolis. Após o resultado, Loureiro, que recebeu a notícia na convenção do PSD de São José, onde o prefeito Orvino de Ávila está sendo oficializado candidato à reeleição, me disse por mensagem que a partir de agora é tentar reconstruir a relação no partido.

O fato é que Gean Loureiro foi hábil. Conforme eu já havia adiantado, criou um ato jurídico difícil de questionar. Marcou a toque de caixa a convenção para homologar a aliança do partido com o PSDB e a indicação da vice Maria Claudia Goulart, nome anunciado em primeira mão pela coluna, que irá compor com Dário Berger. Foi justamente nisso que a executiva nacional do UB se apegou para decidir que, como já havia sido feita a convenção, nada mais poderia ser discutido ou deliberado.

Quem também perde com a decisão é Topázio Neto. Por mais que já tenha 4 minutos, o 1 minuto do UB ele perde para quem tende a ser o seu maior adversário, Dário Berger, devido ao seu histórico político e como prefeito de Florianópolis. O fato é que o 1 minuto que será somado aos 40 segundos que o tucano já tinha ajudará na sua estratégia de levar ao embate eleitoral o tão falado “comparativo de gestão” que tanto tem sido falado por ele. Leia a decisão da executiva nacional: