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O juiz Roberto Masami Nakajo, do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, determinou medidas rigorosas contra Sérgio Esteliodoro Pozzetti, sócio-proprietário da OZZ Saúde, empresa que geria o SAMU no estado. A dívida com verbas rescisórias dos funcionários, atualizada até 24 de abril, soma R$ 69,20 milhões.

Os advogados Alberto Gonçalves de Souza Júnior e Ismael Hardt Carvalho, representantes do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), conseguiram a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o bloqueio do passaporte de Pozzetti. A decisão foi motivada por indícios de ocultação de patrimônio e diversas tentativas de execução frustradas. Fotografias das redes sociais de Pozzetti mostram que ele continua dirigindo e mantendo um elevado padrão de vida.

A retenção do passaporte brasileiro foi autorizada, porém a suspensão do passaporte italiano foi negada por questões internacionais. No entanto, os advogados do Simesc afirmam que é plenamente possível a retenção e suspensão do passaporte italiano, uma vez que existem tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário que autorizam as autoridades judiciais brasileiras a solicitar assistência de outro país na obtenção de provas e na execução de decisões judiciais em matérias civis ou comerciais.

Durante a atuação da OZZ, o Tribunal de Contas do Estado instaurou um processo de inspeção para apurar possíveis irregularidades. Na época, os conselheiros alertaram sobre a falta de materiais de trabalho, falhas na manutenção dos bens e problemas relacionados aos funcionários. Alguns chegaram a ficar três anos sem férias, entre outras irregularidades. A coluna segue tentando contato com o empresário dono da OZZ.

Morte de Gabrielzinho

Ontem, foi grande a repercussão da morte do vereador de Florianópolis, Gabriel Meurer, o Gabrielzinho (PL). Lideranças de várias regiões do estado se manifestaram. O governador Jorginho Mello (PL) decretou três dias de luto. É interessante como Gabrielzinho usou sua condição em benefício do próximo. Trabalhou pela causa das pessoas com deficiência e nunca se colocou em uma posição de que não pudesse fazer algo, até porque ele podia fazer muita coisa. Isso o levou à condição de ser um possível vice na chapa do prefeito Topázio Neto (PSD). Além disso, quem o conhecia sabia que uma das principais características era o bom humor. Levava isso para o seu dia a dia, para os amigos, e fazia com que as coisas se tornassem mais leves. A repercussão gerada por sua morte tem uma justificativa muito clara: a forma como levou sua vida, deixando sua marca na história de Florianópolis.

Velório

O velório do vereador de Florianópolis Gabriel Meurer, o Gabrielzinho (PL), terá início às 08h, no campo do Triunfo. Às 14h será celebrada uma missa de corpo presente e, após, o sepultamento no cemitério do bairro Santo Antônio de Lisboa, às 16h.

Paulinho no governo

Ainda faltam alguns detalhes para que o ex-deputado Paulinho Bornhausen assuma a Secretaria Executiva de Articulação Internacional. Um pequeno impasse estaria segurando o acerto: o orçamento. Paulinho defende que a pasta volte a ser uma secretaria de Estado, não Executiva. Neste caso, deixará de ser vinculada à Casa Civil e terá um orçamento próprio. Essa situação está atrasando o anúncio. O governador Jorginho Mello (PL) queria que Bornhausen fosse junto para a missão que fará a Portugal. Pelo visto, isso não irá acontecer.

Protesto das autoescolas

A Associação de Trânsito do Estado de Santa Catarina (Atraesc), entidade que representa mais de 400 Centros de Formação de Condutores, realizará um protesto durante o ato de lançamento do programa CNH Emprego na Pista. O lançamento ocorre hoje, às 14h, no CIC. A presidente da entidade, Yomara Ribeiro, informa que a categoria está descontente com o governador Jorginho Mello (PL), que não teria cumprido a palavra dada à associação, especialmente em relação à implementação da foto e biometria no CFC e da prova teórica nas autoescolas. “Somos a favor do programa CNH Emprego na Pista, desde que ele seja claro em suas propostas e não se trate de um projeto de cunho eleitoreiro que, em última análise, não beneficia a população e prejudica os Centros de Formação de Condutores (CFCs)”, afirmou.

Falta clareza

Para a presidente da Atraesc, Yomara Ribeiro, o projeto CNH Emprego na Pista, conforme está atualmente, é vago e carece de definições claras e ampla discussão. Além disso, ela destaca que faltam critérios transparentes de pagamento para os CFCs. “Na única apresentação feita pelo Detran, foi oferecido um valor menor que o custo do serviço prestado pelo CFC, o que nos preocupa”, alertou. Segundo Yomara, a ausência de diálogo com a categoria inviabiliza o projeto, uma vez que os CFCs são os únicos autorizados a conduzir o processo de formação de condutores. “Também nos causa estranheza a inclusão do SEBRAE e do SEST SENAT no projeto, considerando que os CFCs não podem terceirizar este serviço, conforme normativa federal”, destacou.

O nome do PL

A pré-candidatura de Alexandre Xepa a prefeito de Itapema está em ritmo acelerado. O vereador, que está em seu segundo mandato, já tem o apoio integral do governador Jorginho Mello, do senador Jorge Seif e de outras lideranças do partido. Na agenda da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no estado, Jorginho e Seif confirmaram que Xepa é o nome do PL.

Contestação

A escolha do governador Jorginho Mello (PL) em Itapema tem motivado críticas de uma ala do Partido Liberal. A reclamação é que o governador preferiu escolher o pré-candidato baseado em pesquisas e esqueceu a fidelidade ideológica. “Assim, está defendendo como pré-candidato a prefeito de Itapema alguém que sempre fez parte da base do governo da atual prefeita”, destacou uma liderança. O grupo defende o nome de um empresário da construção civil. Os dissidentes acusam a prefeita Nilza Simas e o vereador Alexandre Xepa, escolhido como pré-candidato, de não serem ideologicamente ligados ao partido. “Tanto o vereador Xepa quanto a prefeita Nilza ingressaram no PL recentemente, movidos por um sentimento que já vimos ocorrer diversas vezes: o de abraçar a sigla para se valer de sua força e se eleger”, afirmou.

Dissidentes

Para as lideranças do PL de Itapema que não aceitam a pré-candidatura do vereador Alexandre Xepa, o governador Jorginho Mello e o senador Jorge Seif Júnior optaram por um projeto de poder. “Infelizmente, tanto nosso governador quanto nosso senador não estão focados em um projeto de governo eficiente para nossa cidade. O empresário e toda a classe produtora da cidade não concorda com esse candidato”, afirmou o empresário João Formento, que também se coloca como pré-candidato a prefeito. Na semana passada, ele esteve em Brasília com o ex-presidente Jair Bolsonaro para falar de sua intenção de disputar o pleito.

PT de São José

O Partido dos Trabalhadores de São José oficializou o ex-vereador Antônio Battisti como pré-candidato a prefeito. Battisti foi auditor fiscal de controle externo do Tribunal de Contas do Estado. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com especialização em Administração Pública pela Escola Superior de Administração e Gerência (Esag), aceitou o convite para voltar à política após ter se aposentado. Battisti teve três mandatos entre os anos de 2001 e 2012. Os petistas estão junto com o PCdoB, PSOL, PV, PSB e PDT.

Crimes sexuais

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, a catarinense Caroline De Toni (PL), pautou para esta semana a discussão do Projeto de Lei que endurece as penas para crimes sexuais. Se aprovada, a lei estabelecerá que, para a condicional, os condenados por crimes dolosos com violência ou grave ameaça só terão liberdade se suas condições pessoais indicarem baixo risco de reincidência. Além disso, a liberdade condicional para condenados por estupro será condicionada à aceitação de tratamento químico-hormonal para redução do desejo sexual. Outro ponto da proposta é o aumento da pena para os criminosos sexuais.

Ex-esposa de Zé Trovão

“Sobre os fatos que repercutiram em relação ao meu nome, neste fim de semana! A prisão civil é uma medida que nunca imaginei precisar pedir ao pai do meu filho. Nós mulheres nunca pensamos nisso! É o mesmo caso do pedido de medida protetiva. Nunca imaginamos precisar, pois vivemos com alguém que pensamos que nunca vá nos agredir, bater, maltratar ou deixar de cumprir uma obrigação legal. Nunca imaginamos que vamos precisar… Até precisar!

Logo, diante das declarações públicas do meu ex-marido em suas redes sociais – em evidente violência de gênero – de que tenho “sanha por dinheiro”, me sinto obrigada a apresentar esclarecimentos públicos.

Infelizmente, vi inúmeros comentários e pessoas me atacando, esquecendo que ele tem medida protetiva contra mim e outra mulher. Esquecem que ele mesmo admitiu que me bateu e a própria ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro determinou que o PL tomasse medidas ante ao meu afastamento do PL Mulher de Joinville a mando do meu ex-marido. Ah, sempre é um terceiro culpado pelos seus erros. Nunca ele! Por exemplo: Numa entrevista de

repercussão nacional, ele disse que me bateu e que isso seria por minha culpa. Agora, disse que não pagou a pensão por culpa do juiz, da Câmara dos Deputados e da minha “sanha por dinheiro”. Repito, nunca dele!

Pois bem, quanto ao fato de dizer que não sabia dessa obrigação, eu afirmo: É mentira! Vou explicar detalhadamente: Em setembro do ano passado, ele recebeu a decisão judicial da obrigação de pagar alimentos. A decisão era muito clara. Porém, ele não vinha cumprindo conforme a decisão judicial. Diante disso, em abril desse ano, entrei com a ação cobrando os valores devidos dos alimentos. Ele foi intimado no início desse mês para pagar em 3 dias. Ele, pessoalmente (repito, pessoalmente), recebeu a intimação para pagar e NÃO PAGOU!

Considerando o não pagamento, a minha defesa que é muito bem feita pelo Dr. Ananias Cipriano, não pediu a prisão de imediato. Mas, pediu para que o juiz concedesse, NOVAMENTE, 5 dias para que ele pudesse explicar a razão de não ter pago, pois tinha apresentado uma defesa completamente estranha. O juiz novamente deu o prazo de cinco dias e sabe o que ele fez? NADA! Não pagou e não se manifestou no processo.

Pois bem, depois disso, todos já conhecem a história. O juiz decretou a prisão dele e ele vem a público me ofender e dizer que estou em “sanha por dinheiro”!

Eu não iria me manifestar, mas diante da violência que venho sofrendo, sou obrigada a trazer a verdade para as pessoas. Fui ofendida, maltratada, agredida, sofri violência política de gênero e ainda, tenho que ler absurdos na internet.

A Prisão Civil é um alento. É uma forma de obrigar os pais a cumprirem suas obrigações.

O medo da cadeia faz eles correrem e pagarem – Jéssica da Costa Veiga – Ex-esposa de Zé Trovão