Varejista francesa escolheu Joinville para abrir uma das maiores filiais no Brasil
No início de agosto, vai ser inaugurada em Joinville uma das maiores filiais da varejista Leroy-Merlin no Brasil, quatro das quais na Grande Florianópolis. O espaço alugado junto à família Zattar fica na Avenida Santos Dumont e tem 10 mil m2, local que inicialmente estava destinado a uma revenda de carros Premium de Florianópolis. Em recente visita ao prefeito Adriano Silva, um executivo do grupo informou que o investimento é de R$ 67 milhões e deverá gerar 170 empregos diretos e mais de 300 indiretos. A filial de Joinville do grupo varejista vai oferecer mais de 30 mil itens, entre eles material de construção, acabamento e jardinagem. A inauguração deve ser em 3 de agosto.
Investimento francês
Além da Leroy-Merlin, nomes do pelo casal que fundou a rede na França, o Grupo Adeo já possui em Joinville uma filial da Decathlon, loja de materiais esportivos e de lazer. Em breve, outra filial do grupo deve ser inaugurada, já que será em Joinville uma das 26 filiais programadas para o Brasil nos próximos três anos, segundo reportagem da Folha de São Paulo. O Grupo Adeo é considerado o terceiro maior grupo varejista de materiais de construção do mundo e primeiro da Europa
Patriarca
Gérald Paul Louis Marie-Joseph Mulliez, que completou 93 anos este ano, já foi considerado o homem mais rico da França pela revista Forbes em 2014. Filho e neto de comerciantes católicos do norte da França, Gérald passou o comando da “Associação Familiar Mulliez” para seu sobrinho Vianney, que também é um dos 600 milionários acionistas da holding. Através do Grupo Adeo, a família controla várias empresas do varejo em três continentes, entre elas Leroy-Merlin, Decathlon e a Obramax, que planeja implantar mais 26 lojas no Brasil em três anos.
Contra o boicote
De acordo com sua biografia, disponível na Amazon, Gérald fez uma visita surpresa ao comitê da ala jovem do Partido Comunista Francês de Lille para protestar contra um cartaz que o acusava de ficar cada vez mais rico e seus funcionários mais pobres. “Eu abri minha primeira loja aos 21 anos”, disse ele. Recentemente, sob sua orientação, as lojas Leroy-Merlin se recusaram a sair da Rússia após a invasão da Ucrânia.
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