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Passarela poderá ganhar o nome de um patrocinador – Imagem: Prefeitura

O vereador de Florianópolis Afrânio Boppré (PSOL) protocolou um requerimento para a realização de audiência pública para debater o Projeto de Lei que autoriza a comercialização dos “naming rights” que é o direito à nomeação de eventos e equipamentos públicos municipais.

A proposta, segundo Boppré, foi enviada à Câmara Municipal pelo prefeito Topázio Neto (PSD) e prevê a venda dos direitos de nomeação do mercado público municipal, passarela do samba, carnaval, réveillon, feira de Cascais, Fenaostra e das praias. O vereador afirma que o projeto abre a possibilidade para que um evento, local ou praia passe a ter, junto ao seu nome original, alguma marca que compre os naming rights do espaço em questão. “Uma lei idêntica, aprovada na cidade de São Paulo em dezembro de 2023, foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, após pedido liminar do PSOL, o que demonstra que o mesmo poderá acontecer em Florianópolis em caso de aprovação pela Câmara de Vereadores”, disse Boppré.

Questionei a prefeitura a respeito do projeto e se isso poderá impedir o acesso da população a locais públicos, a exemplo das praias, entre outros locais. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Juliano Pires, respondeu que não é essa a ideia. Segundo ele, o projeto visa criar um mecanismo legal para que adoções de marcas a alguns espaços públicos sejam feitas de forma transparente. Porém, não há qualquer chance de ocorrer em locais como praças abertas, praia e a Ilha do Campeche, o que está fora do escopo inicial do processo, conforme explicou. “A praia é pública. Jamais tiraremos do nosso cidadão o poder de usufruir do maior bem público que ele tem direito. Isso está fora de cogitação”, afirmou.

Pires explica que haverá mais de uma possibilidade de parceria, destacando que ficarão restritas a espaços fechados. Uma é um modelo de marketing onde a marca poderá se associar e pagar royalties para a prefeitura, ou a empresa poderá assumir a gestão do local.

A superintendente legislativa da Casa Civil, Karoline Grando, destaca que as cessões onerosas serão por tempo determinado, porque não haverá a troca do nome do bem público, apenas o direito de agregar, por um tempo, o nome de uma determinada marca. Além disso, como não haverá a troca definitiva de nome do local, ela explica que não será necessária a aprovação da Câmara, apenas um edital. O projeto tramita na Comissão de Trabalho e passará por outras comissões antes de ser enviado para votação em plenário.

Marcha para Políticos?

Somente se ofenderá com essa nota quem usa Jesus Cristo para outros interesses, menos o de louvá-lo. Tem um pastor de São José chamado Antônio Lemos, que, diga-se de passagem, nem conheço. Mas vi um vídeo desse religioso em que ele foi de uma felicidade tamanha. “Marcha para Jesus é Marcha para Jesus, não é Marcha para político”, afirmou. E, de fato, tem gente usando igrejas e os fiéis para apoiar políticos, quando esse tipo de evento deveria ser direcionado à fé, somente isso. Quando se colocam políticos em carros alegóricos, logo se vê que a grande estrela do evento não é Jesus, mas quem está ali numa verdadeira vitrine sendo oferecido como opção para a eleição. Fico imaginando se Jesus tivesse aparecido ontem em Florianópolis. Penso que faria o mesmo que fez no templo. Expulsaria muitos, derrubaria o trio elétrico e diria: “Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores” – João 2:15–16. Religioso tem que fazer evento para Deus, não para políticos. Ah, mas se os políticos são fiéis, não podem participar? Podem, mas como fiéis, iguais às demais pessoas, não mais do que isso.

Dificultou

Adeliana segue vendo de longe o bolsonarismo – Imagem: Rede Social

Dizer que o PL de São José inviabilizou a pré-candidatura da ex-prefeita Adeliana Dal Pont para outubro, por causa dos ataques feitos contra a deputada federal Júlia Zanatta (PL), seria algo muito forte. Mas que dificultou, e muito, disso não tenhamos dúvida. O primeiro erro de Adeliana foi ter se filiado a um partido não orgânico, que serve como base para o bolsonarismo. E se tem uma coisa que a ex-prefeita não é, é bolsonarista. Portanto, antes tivesse ido para o Progressistas, com quem praticamente esteve acertada. Não precisaria se tornar um personagem, algo que não é, e nem esconder a sua visão de mundo para tentar colar no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e assim atrair seus seguidores. Se já estava difícil, agora piorou. A briga desnecessária com Júlia faz Adeliana ter exposto o distanciamento dos conservadores. E se tem algo que Júlia Zanatta sabe fazer é expor os que não jogam no seu time.

Sem caminho de volta

A deputada federal Júlia Zanatta (PL) sempre viu na pré-candidata de seu partido à Prefeitura de São José, Adeliana Dal Pont, uma intrusa. Mesmo assim, chegou a aceitar dar o chamado “apoio com nojinho” na eleição a pedido do governador Jorginho Mello (PL). Com os últimos acontecimentos, muda tudo. Depois do que ocorreu, e de tudo o que a deputada falou, não há jeito de desfritar o ovo. Voltar atrás e apoiar Adeliana faria com que Júlia tivesse que rasgar tudo o que disse, engolir as próprias palavras, e aparecer constrangida em um palanque de uma candidata em que não acredita. Além disso, sobrou até mesmo para o vereador Alexandre Cidade. Cristão novo no PL, o vereador que até a janela estava no MDB, também não terá o apoio de Júlia Zanatta.

Mostrou força

Deputada almoçou com a família Bolsonaro – Imagem: Divulgação

Em meio a toda confusão com o PL de São José, a deputada federal Júlia Zanatta (PL), acompanhada do marido, Guilherme Colombo, almoçou ontem na casa do deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No cardápio do almoço, além da atuação da parlamentar no Congresso Nacional, a celeuma de São José. Bolsonaro, que não gosta de Adeliana Dal Pont, deu força para Júlia. Disse que não se meterá na situação para forçar a parlamentar a dar qualquer apoio à pré-candidata do PL no município. Quem também mostrou apoio a Júlia foi o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Bolsonarista, Rodrigues apoiou a deputada e fez uma dura crítica a Adeliana. Júlia chegou a gravar um vídeo em um momento de descontração com Bolsonaro.

O maior

Chiodini no evento do MDB em Caçador – Imagem: Fábio Lima

No fim de semana, foram realizadas mais duas edições do Bora 15 – Mobiliza MDB. Os encontros foram em Lages, na noite de sexta-feira, e em Caçador, no sábado. “Seriedade, determinação e humildade são as palavras-chave para essa campanha. Tenho certeza de que, sem fazer bravata nem agir com arrogância, o nosso partido terá o maior número de prefeitos aqui no Estado”, salientou o presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Chiodini. O fato é que, nos bastidores, os emedebistas não acreditam que o PL se tornará o maior partido em número de prefeituras no estado. “Seria necessário um desempenho fora do comum para que isso aconteça”, afirmou uma importante liderança emedebista.

Pré-candidato

O PSOL em Biguaçu realizou uma plenária decisiva para debater as eleições e apresentar a pré-candidatura do Professor Auri à Prefeitura. Com a presença do deputado estadual Marcos Abreu, o Marquito, e dos vereadores da capital, Afrânio Boppré e Tânia Ramos, a plenária destacou o início do projeto dos socialistas para o município.

Ônibus elétrico

O pré-candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD, Vaguinho Espíndola, levantou uma discussão sobre o transporte público. Neste final de semana, ele divulgou um vídeo confirmando que já está estudando a utilização de ônibus elétricos como alternativa para baratear o valor das passagens e intensificar o programa de sustentabilidade da administração municipal. Nas próximas semanas, Espíndola intensificará o planejamento sobre a adaptação do modelo para Criciúma e apresentará a proposta em detalhes durante o período eleitoral, em seu plano de governo.

10 milhões

O Governo do Estado repassou mais R$ 10 milhões para as obras de pavimentação da Rodovia Municipal Aggeu Medeiros em Tubarão. Para este ano, estão liberados R$ 40 milhões para a obra, que é de responsabilidade das prefeituras de Tubarão e Laguna, através do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário (CIM) Amurel. O deputado estadual Estêner Soratto Júnior (PL) destacou a importância da obra, apontando que mais recursos serão liberados.