MP oferece primeiras ações penais da Operação Presságio: nove investigados foram denunciados
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ofereceu à Justiça as três primeiras denúncias contra nove investigados na Operação Presságio por supostos crimes de corrupção, peculato ou falsidade ideológica no repasse de verbas municipais para a Associação de Pais e Amigos de Autistas (AMA), para a Associação dos Pais e Amigos dos Nadadores (ANADO) e para o evento Mountain Do. A denúncia foi oferecida nesta quinta-feira (13).
Foram denunciados Ed Pereira (corrupção passiva, peculato e falsidade ideológica); Renê Raul Justino (corrupção passiva, peculato e falsidade ideológica); Ricardo Ziehlsdorff (corrupção ativa); Camila Vieira Junckes (peculato e falsidade ideológica); Cleber José Ferreira (peculato e falsidade ideológica); Erick Klauss Assis Schmidt (peculato); Lucas da Rosa Fagundes (peculato e falsidade ideológica); Daniel Rodrigues Ribeiro de Lima (peculato e falsidade ideológica); e Carlos Eduardo Camargo (peculato e falsidade ideológica).
A 31ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital também requereu a manutenção de quatro prisões preventivas a fim de evitar interferência na continuidade das investigações, já que o Ministério Público requisitou uma série de novas diligências para aprofundar a apuração.
Os trabalhos da investigação policial, diante da complexidade e magnitude do suposto esquema, ainda seguem – haja vista a quantidade de dados e elementos probatórios a serem analisados -, o que poderá resultar no oferecimento de outras ações judiciais.
“O avanço das investigações, por óbvio, acrescerá ao inquérito policial novas provas, elucidará novos cenários e até mesmo possibilitará a identificação de outros nomes envolvidos com as aludidas práticas criminosas, motivo pelo qual é inviável reunir todos os fatos investigados em uma só denúncia”, explica a Promotora de Justiça Juliana Padrão Serra de Araújo, titular da 31ª Promotoria de Justiça.
As denúncias agora serão analisadas pelo Juízo da Vara Criminal da Região Metropolitana de Florianópolis. Somente após o recebimento pela Justiça os denunciados passam a ser considerados réus em ação penal.
As ações são públicas e foram autuadas sob os números 5056272-74.2024.8.24.0023; 5056271-89.2024.8.24.0023e 5056268-37.2024.8.24.0023.
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