Foto: Debora Sberse/MB Comunicação

Os principais entraves para que as indústrias de Santa Catarina assumam um maior protagonismo na adoção de projetos e iniciativas que reduzam sua pegada de carbono e invistam na transformação digital são o acesso a recursos e a necessidade de uma mudança cultural em relação a inovação e novas tecnologias.

A avaliação é dos palestrantes e painelistas que participaram do segundo evento da Jornada Radar Reinvenção, que a Federação das Indústrias de SC organizou nesta quinta-feira (13), em Chapecó.

Para o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, apesar de Santa Catarina ser um estado referência, com uma das indústrias mais competitivas do país, não pode ficar na sua zona de conforto. “É preciso olhar para o futuro e encarar temas como a descarbonização e a transformação digital como oportunidades, e assumirmos mais uma vez o protagonismo”, afirmou.

O vice-presidente regional Oeste da FIESC, Waldemar Schmitz, destacou que o estado tem uma vantagem nesse cenário, com uma abordagem integrada de tecnologias avançadas e práticas empresariais ecológicas. “A sinergia entre tecnologia e sustentabilidade pode transformar a indústria catarinense em uma indústria mais eficiente”, destacou.

Na avaliação do diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Azevedo Fiates, a indústria precisa estar preparada para aproveitar cada vez mais a relação, a colaboração e até a competição para gerar cada vez mais resultados inovadores para a indústria de SC, reconhecendo que a descarbonização é grande oportunidade.