A polêmica da falta dos remédios quimioterápicos; MDB deve perder metade de sua bancada em Joinville; Esperando Rodrigo Coelho entre outros destaques
A oposição acusa a secretaria municipal de saúde – e por consequência o prefeito de Joinville – de ser responsável pela falta de medicamentos aos pacientes do centro oncológico do Hospital municipal São José, referência na maior cidade catarinense. Já houve manifestação de familiares em frente ao hospital e agora integra a pauta do ato público que ocorrerá na tarde de quinta-feira (28), em frente a prefeitura de Joinville, iniciativa do Comitê de Defesa do serviço Público, liderado pelo sindicato da categoria (filiado à CUT), sindicatos ligados à UGT e outros representantes ligados à esquerda.
Culpa da burocracia
Em sua manifestação nas redes sociais, Adriano Silva se defende ao garantir que os remédios tabelados pelo SUS para os pacientes oncológicos não estão faltando. Todos estão sem receber aqueles que foram judicializados, ou seja, o Governo Federal foi obrigado a comprar e repassá-los aos Estados, que os enviaria às prefeituras. Na semana passada, a Câmara de Vereadores antecipou R$ 2 milhões de seu orçamento anual para que a secretaria da saúde adquirisse os remédios judicializados. O valor é suficiente para 45 dias. A demora é culpa da burocracia, disse o prefeito.
Falta prestação de contas
Não importa de quem é a culpa. Inadmissível o maior Hospital Municipal São José não estar recebendo a contribuição mensal da secretaria estadual da saúde por problemas na prestação de contas da primeira parcela recebida. Sobre a segunda não foi enviada a prestação. Por isso, não está recebendo a terceira.
Sucessão na ACIJ
Em junho termina o segundo mandato de Maria Regina Loyola Rodrigues na Associação Empresarial de Joinville. Como está impedida pelo estatuto a um terceiro mandato, não há oficialmente um nome de consenso. Seu antecessor Marco Antônio Corsini pode ser convencido a retornar. Atual vice-presidente, ele é o coordenador da entidade nos projetos de infraestrutura na cidade, como duplicação da rua Dona Francisca (Distrito Industrial) e ampliação das marginais da BR-101 de Barra Velha até Garuva. Como presidente da entidade, certamente teria (e voltaria a ter) mais peso ao dialogar com as autoridades.
MDB deve perder metade de sua bancada
Adriano Silva tem uma confortável maioria no Poder Legislativo de Joinville. Pelo menos 12 vereadores são “governistas”. Recentemente a “bancada” recebeu o vereador Nado (Prós), que se filiou ao PSD. Em breve, graças a “janela” de transferência, dois vereadores do MDB deverão deixar o partido. O destino não está definido. NOVO ou outro partido aliado (PSD, Republicanos e União Brasil). Henrique Deckmann e Adilson Girardi não deverão apoiar outro candidato que não seja o atual prefeito. Como o MDB não vai estar na coligação…
Carlito Merss candidato?
Marquinhos Fernandes calcula que as chances de o ex-prefeito Carlito Merss disputar a prefeitura são 70%. Um de seus melhores amigos, ex-vereador e seu secretário da educação, não esconde que espera pela decisão de Carlito de deixar seu emprego no Sebrae em Brasília para tentar votar à Prefeitura de Joinville.
O futuro de Rodrigo Coelho
Em 8 de março, questionado sobre sua candidatura a prefeito, o ex-deputado federal Rodrigo Coelho garantiu que “nos próximos dias” teríamos “novidades”. Já se passaram 16 dias e nada aconteceu. Ontem, também por mensagens, acrescentou que “até o próximo dia 2 de abril vai sair a decisão da candidatura ou não e por qual partido”. Recentemente, seu partido (Podemos) perdeu para o PL o único vereador Eleito, Brandel Júnior.
Fora da política
Um dos políticos com maior curriculum na região Norte, Paulo Bauer recusou convite do atual presidente da provisória do PSDB em participar da executiva em Joinville. Carlos Caetano disse à coluna que o ex-senador, ex-vice-governador, ex-secretário da educação e ex-deputado estadual e federal está mergulhado na iniciativa privada. Bauer é presidente de um grande projeto portuário em São Francisco do Sul, que tem um empresário joinvilense entre os investidores.
Cronistas x Webcronistas
Os cronistas esportivos estão divididos em Santa Catarina. Um grupo mais ligado às transmissões via internet fundou recentemente a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos, que está filiada à Abrace. Já a tradicional Acesc é filiada à Associação de Cronistas Esportivos do Brasil, outra entidade nacional. Por se recusar a sair da Abrace (é diretor eleito), JB Telles – presidente da Acesc – desligou da entidade seu antecessor e atual vice-presidente José Mira, que decidiu permanecer na Abrace.
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