Governo do Estado: rumores sobre mudança na Casa Civil; A visita estratégica de Alckmin entre outros destaques
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A exoneração do então secretário adjunto da Secretaria de Estado da Administração Prisional, Edenilson Schelbauer, e de seu então adjunto, Neuri Mantelli, informação divulgada em primeira mão pela coluna na sexta-feira, não deve ser a última mudança no governo de Jorginho Mello (PL).
Uma fonte ligada ao Centro Administrativo me disse que a derrota do candidato apoiado pelo Governo do Estado em Tubarão gerou um desgaste para o atual chefe da Casa Civil, Estêner Soratto Júnior, que é um provável pré-candidato a prefeito do município na próxima eleição.
O governador não fala no assunto abertamente, mas a fonte afirma que sentiu um enfraquecimento de Soratto após o resultado, inclusive com potencial de antecipar uma mudança desejada por Jorginho para a Casa Civil. Ele quer o filho, Filipe Mello, no cargo, nome que já começa a se movimentar nos bastidores, inclusive com consultas a lideranças. Se a mudança ocorrer, Soratto volta para a Assembleia Legislativa, o que fará com que Maurício Peixer volte para a Câmara de Vereadores de Joinville.
Outro nome que chegou a aparecer como uma nova integrante do primeiro escalão foi o de Adeliana Dal Pont. No governo, o assunto passou a ser rechaçado e o motivo é bem claro: a forte rejeição que a ex-prefeita de São José tem entre os bolsonaristas do PL.
Visita de Alckmin
A visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), a Brusque, movimentou o cenário político do município que, no dia 3 de setembro, passará por uma eleição. A ida de Alckmin faz parte da estratégia de uma esquerda que vê no pleito uma boa oportunidade de administrar um município fortemente influenciado pelo empresário Luciano Hang, um dos maiores desafetos do PT e do atual Governo Federal. E vale ressaltar que a chance de isso acontecer existe, já que Paulo Eccel (PT) aparece como um dos nomes fortes do pleito.
Comparou
Durante a sua fala em Brusque, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), fez uma comparação entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e o atual. Ao destacar o Minha Casa Minha Vida, Alckmin disse que o governo anterior reservou no orçamento apenas R$ 80 milhões para o programa de habitação, enquanto que no governo de Lula (PT) o valor passou para R$ 10 bilhões. Participaram do ato diversas lideranças, entre elas, o presidente estadual do PSB, Cláudio Vignatti, e o ex-ministro e atual coordenador-geral do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Santa Catarina, José Fritsch. Alckmin voltará ao estado em novembro, no encontro que será promovido pelo PSB.
Climão em Floripa
O PSB de Florianópolis não compareceu à primeira reunião dos partidos da chamada frente democrática, realizada num bar da capital, na última sexta-feira, que foi convocada pelo deputado estadual Marcos Abreu, o Marquito (PSOL). Uma fonte socialista me disse que o seu partido não pretende queimar etapas, pois ainda sonha com a possibilidade de apresentar candidatura majoritária, o que, segundo ele, não impede de abrir conversas com o PSOL, o PT e até o PSD. Outra fonte me disse que as lideranças do PSB estranharam que o convite partiu do chefe de gabinete de Marquito, não diretamente do próprio deputado.
Assédio 1
Ao longo do último semestre, teve Secretaria de Estado batendo recorde de pedidos de demissões. Somente na área de assessoria de comunicação, passaram pela pasta quatro jornalistas. Dois deles já eram antigos na casa, mas a situação era tão desconfortável que nem mesmo os mais experientes resistiram. Não para por aí. Ainda no gabinete, também pediram demissão a secretária executiva e assessora principal. Uma verdadeira debandada do setor. Até mesmo o governador Jorginho Mello (PL) já tomou ciência e levou o assunto a uma reunião de colegiado, mas parece que não foi suficiente para conter os ocorridos.
Assédio 2
Em outros departamentos, também não foi diferente. A comunicação interna da pasta pediu demissão em bloco e os quatro profissionais da área saíram. A situação é tão grave que sobrou até mesmo para os terceirizados. O zelador do prédio também pediu demissão após sofrer humilhações em frente a outros funcionários, a recepcionista seguiu o exemplo.
Corte
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), enviou um projeto de lei para a Câmara de Vereadores, para não continuar pagando servidores que estão à disposição de sindicato. Salvaro destaca que o custo desses funcionários ao município passa dos R$ 500 mil, sendo que não estão nos seus setores de origem. Aproveitando uma decisão do STF, que determina que cabe aos sindicatos o pagamento desses servidores, Salvaro deu entrada no projeto. Ele avisa que assim que aprovado, ou os servidores retornam às suas cargas, ou serão exonerados.
Aéreas: o constante desrespeito aos clientes
Vou levantar um assunto que levei para as redes sociais e que julgo importante chamar a atenção das autoridades e dos órgãos responsáveis pela defesa do consumidor, que é o descaso, o desrespeito e o sentimento de que tudo pode, que paira entre as companhias aéreas. Para isso, vou usar como exemplo alguns casos que ocorreram comigo e com pessoas próximas. Ontem, em um voo acompanhado de meu filho e da minha esposa, mais uma vez passei pela humilhação de viajar de uma forma nada digna. Tenho 1,92 m de altura e, simplesmente, pessoas do meu tamanho, ou maiores, não cabem entre as poltronas da Latam. Viajei apertado, sem o menor conforto e machucando o meu joelho. Não foi a primeira vez, pois também já passei pela mesma situação com a Azul. Será que as empresas realmente acham que dão um tratamento digno aos seus passageiros? Ao meu ver, não é nada digno. Desconfio até que seja proposital, para forçar as pessoas a comprarem poltronas mais à frente, onde vendem o que deveria ser a regra, não a exceção, ou seja, com espaços decentes. Enquanto isso, a ANAC, entre outros órgãos, fecha os olhos para tamanho desrespeito. Para completar, quebraram a mala da minha esposa. Neste caso, parece que haverá um desembolo, a verificar.
Mais absurdos
Recebi os relatos das colegas Soledad Urrutia e Maga Stopassoli, que na última sexta-feira foram impedidas de embarcar por overbooking em um voo da Latam. O superintendente do Ministério da Agricultura em Santa Catarina, Fúlvio Rosar Neto, que preside o MDB em Florianópolis, também foi vítima da situação. No retorno de Brasília para Santa Catarina, mesmo após ter comprado duas vezes o seu assento e com o cartão de embarque em mãos, Maga não conseguiu embarcar, pois a companhia alegou falta de lugar. Neto Rosar também não embarcou. Já Soledad, que também não embarcou, registrou uma acusação de assédio contra um dos funcionários da Latam, que sem autorização fez fotos e vídeos dela. Os três passaram a madrugada no aeroporto e só chegaram 12 horas depois ao destino. “O detalhe é que o avião decolou com 5 lugares vazios”, disse Soledad.
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