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Pacheco se encontrou com Rueda para discutir a possível fusão

Ontem em visita ao Senado acompanhei uma conversa sobre a construção de uma possível fusão entre o Democratas e o PSL. Durante um animado café, foi revelado que houve um almoço entre o senador Rodrigo Pacheco (DEM), que preside a Câmara Alta, com o vice-presidente nacional dos pesselistas, Antônio Rueda.

Pela conversa de lideranças ligadas ao DEM, já haveria até um prazo para a consolidação da fusão, o qual seria logo após a definição das novas regras para a eleição. A proposta que passou ontem sobre a volta das coligações na proporcional, deve ser votada ainda hoje em segundo turno na Câmara, sendo que ainda irá ao Senado, deixando a possível fusão em compasso de espera até outubro.

Conversei com o presidente estadual do PSL, o deputado federal Fábio Schiochet. Ao contrário do que foi falado no Senado, ele me disse que ontem conversou com o seu colega de Câmara, Luciano Bivar, que comanda o PSL no país, e que ouviu que a fusão deve acontecer, porém, que foi colocada como condição a participação do Progressistas, o que geraria um superpartido. “Bivar me disse que se não tiver o Progressistas junto, não haverá fusão”, relatou o parlamentar catarinense.

O fato é que a intenção não é de agora, tanto, que há três semanas aconteceu um jantar em São Paulo quando foi discutido o assunto. Participaram Luciano Bivar, o presidente nacional do Progressistas, o hoje ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, além de Rodrigo Pacheco no lugar de ACM Neto.

Vale destacar que somente a fusão entre DEM e PSL, já criará a maior bancada da Câmara Federal com 80 deputados, ao contrário do Senado onde ficariam com apenas 8 cadeiras. Em Santa Catarina o partido já nasceria com 20 prefeituras. Acontece que a musculatura ficará muito mais interessante se o Progressistas se aliar. Na Câmara dos Deputados o superpartido teria 121 cadeiras, além de 15 senadores, se tornando ao lado do MDB a maior bancada. No estado, a fusão somará 72 prefeitos, só ficando atrás dos emedebistas que tem 96 prefeituras. A questão financeira também será um diferencial. O fundo eleitoral poderá chegar a R$ 1,5 bi, para o superpartido.

A grande questão é que havendo a fusão entre DEM e PSL, o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro (DEM) ganha um partido com musculatura, porém, se o Progressistas entrar no casamento, como ficará a relação de Loureiro com a família Amin? Será que após o perdão mútuo, selado com o senador Dário Berger (MDB), agora será a vez de uma aproximação com Loureiro?

Eskudlark critica

Em sessão da Assembleia Legislativa o deputado estadual, Maurício Eskudlark (PL), falou sobre as ações da Polícia Civil, a quem parabenizou pelos trabalhos que tem realizado. Por outro lado, ele partiu para o ataque contra o delegado geral, Paulo Koerich, a quem acusa de não transmitir confiança aos seus comandados. “Tem pessoas que se agarram aos cargos. Tem que se agarrar a projetos e objetivos”, disse Eskudlark. O parlamentar criticou ainda uma reunião a qual teria sido realizada com diretores e delegados regionais, onde, segundo ele, teria sido feito um pedido de elogio público a Koerich, como o que mais apoiou os policiais na Reforma da Previdência. “O que é uma grande mentira, se omitiu. O delegado geral veio aqui uma outra vez, ele não se posicionava nem governo, nem chefe da Polícia Civil e nem perante os seus comandados”, afirmou, criticando, também, a fala de Koerich sobre o projeto de revisão salarial, assunto o qual Eskudlark atribuiu o comando à Adepol.

Não agradou

O Discurso do deputado estadual Maurício Eskudlark (PL) não pegou bem em setores da Polícia Civil. Alguns policiais comentaram que a fala do parlamentar, mais atrapalha do que ajuda a categoria. Uma das fontes chegou a dizer que Eskudlark não teve êxito na defesa dos interesses da Polícia Civil no projeto da Reforma da Previdência e, agora critica o delegado geral, Paulo Koerich, que tem trabalhado para garantir o reajuste de 3,5% nos vencimentos e, mais um plano de cargos e salários, medidas que também atenderão ao IGP e o Deap. “Nós queremos os 3,5%, isso nos dará uma condição de mais igualdade em relação a Polícia Militar”, relatou. O fato é que o posicionamento de Eskudlark gerou um ruído, o qual ele terá que usar de muito diálogo para resolver.

Pinho Moreira no BRDE

Ontem uma fonte me disse que é praticamente certa a ida do ex-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), para a presidência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O assunto começou a ser discutido ainda em novembro do ano passado, quando iniciou a aproximação do MDB com o governo de Carlos Moisés da Silva (sem partido). Na época em reunião com os deputados Luiz Fernando Vampiro e Romildo Titon, Moisés ouviu um pedido de Titon, para que um ex-governador emedebista fosse nomeado para o comando do BRDE. Inicialmente Paulo Afonso Vieira foi convidado, mas declinou. Aí o convite foi feito para Casildo Maldaner, que por não estar bem de saúde também não aceitou, mas indicou o nome de Pinho Moreira que foi bem visto pelo governo. “Ele tem a experiência necessária que o BRDE requer”, relatou uma fonte.

Caso Veigamed

A Procuradoria-Geral do Estado deu início a uma nova fase de medidas, para recuperar os valores utilizados na operação de compra dos respiradores da Veigamed. Depois de duas ações judiciais já ajuizadas, uma série de reuniões realizadas nos últimos dias com membros do Ministério Público e com a Polícia Civil, tem norteado uma ação conjunta para avançar na recuperação dos R$ 33 milhões. O objetivo, segundo o procurador-geral, Alisson de Bom de Souza, é dar encaminhamento às ações judiciais já ajuizadas, buscando celeridade em sua tramitação e um desfecho de forma mais breve.

Garantias

Também está sendo buscado pela Procuradoria-Geral do Estado a identificação de novos bens de empresas e, de pessoas envolvidas na ação criminosa que possam garantir o ressarcimento dos valores pagos pela Administração Pública. Para tanto, a PGE anunciou que juntamente com os demais órgãos, trabalha nas seguintes frentes: identificação e bloqueio de bens dos responsáveis no Brasil, em ação de ressarcimento de empresa contratada para realizar a importação e que não possuía condições técnicas de efetivar a operação; e busca da repatriação de recursos que foram enviados ao exterior.

Piso da educação

A Proposta de Emenda à Constituição que estabelece a remuneração mínima de R$ 5 mil para o magistério estadual, foi aprovada ontem pela Assembleia Legislativa. O governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) destaca a valorização de aproximadamente 49 mil professores da rede estadual. A votação se deu em dois turnos, ambos com 33 votos a favor e um contrário. Com isso, o Governo do Estado poderá pagar a nova remuneração já na folha de agosto. A estimativa de impacto financeiro da medida é de R$ 740 milhões a partir de 2022.

Paralisação do IMA

Num momento onde se propõe a retomada da economia, a paralisação parcial realizada por servidores do Instituto do Meio Ambiente em Santa Catarina (IMA), serve para travar o processo. As licenças ambientais, por exemplo, não estão sendo emitidas. O documento é fundamental, pois prevê condições para que atividades e empreendimentos possam se estabelecer. A decisão unilateral interrompeu o diálogo que vinha sendo estabelecido com o Governo, em reuniões de negociação com a Secretaria de Estado da Administração. A informação é de que enquanto houver paralisação, o governo não sentará à mesa de negociação.

Operação Open House

A Polícia Civil segue com as investigações ligadas a Operação Open House, que apura crimes de fraude em processos licitatórios que pode chegar aos R$ 4,5 milhões. Um empresário foi preso e mais de 20 buscas e apreensões foram realizadas, incluindo as prefeituras de Capinzal, Ipira, Piratuba e Lacerdópolis. O delegado André Cembranelli explicou que entre os possíveis crimes investigadores, estão a realização de pesquisas de avaliação de mandatos de prefeitos. “É no mínimo estranho, prefeitos de município com 5 mil habitantes e, o gestor realiza de três a quatro pesquisas por ano”, explicou. Cada levantamento custava entre R$ 40 e R$ 50 mil. Ajustes de preços e informações privilegiadas que garantiam êxito em licitações, também foram identificadas.

Ligações políticas

O delegado da Polícia Civil, André Cembranelli, também revelou que as empresas estão mais alinhadas a um determinado partido político, o qual ele não quis revelar. Mas adiantou que essas empresas também atuaram nos últimos anos em campanhas de candidatos a Prefeituras, a deputado e até mesmo ao Senado. Uma informação que apurei junto a uma fonte, é de que um ex-assessor parlamentar estaria entre os investigados. As apurações centram nos municípios de Florianópolis, São José, Treze Tílias, Palhoça, Curitiba, Iomerê, Pouso Redondo e Agrolândia, além das cidades onde as prefeituras foram alvo da operação.  

Seminário da Uvesc

Na manhã de ontem, mais de 230 parlamentares municipais e assessores de todas as regiões do estado, prestigiaram a abertura do Seminário Estadual, promovido pela União dos Vereadores de Santa Catarina (UVESC). O evento contou com a participação da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido), que falou sobre a importância do evento para o fortalecimento das Câmaras. “São o principal elo entre o cidadão e o poder público. É essencial investir na profissionalização dos vereadores, na troca de experiência, principalmente num tempo de muitos desafios”, declarou. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro de Nadal (MDB), falou dos desafios e a necessidade de fortalecer os municípios catarinenses. Na oportunidade ele se mostrou contrário a redução do número de municípios, pauta que tem sido discutida em Brasília. “Levar a esses municípios uma política que faça com que tenham independência financeira para suprir suas necessidades, dando condição de desenvolvimento aos municípios para que consigam gerar emprego e renda”, afirmou.

“Uvesc é de todos”

Foi o que defendeu em seu discurso o presidente da União dos Vereadores de Santa Catarina (Uvesc), Anderson Guzzatto (PL), que é vereador em Concórdia. Ele salientou que o evento tem o objetivo de gerar um sentimento de valorização. Guzzatto também destacou que a Uvesc não tem sigla partidária e, que é uma entidade de todas as câmaras. “Muitas vezes o vereador fica em descrédito, sacrificado nas redes sociais ou vira alvo daqueles que não tem coragem de dar a cara a tapa e concorrer uma eleição. Mas é preciso entendermos quem realmente somos. Nós temos uma responsabilidade muito grande em nossas comunidades”, destacou. O deputado estadual, Marcos Vieira (PSDB), fez uma palestra intitulada “Santa Catarina, um gigante”, que abordou as características socioeconômicas de todas as regiões do Estado.

Aviação

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), junto a demais entidades representativas da aviação civil, lançaram um manifesto para registrar grande preocupação com o Projeto de Lei que aumenta a carga tributária para o setor. De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a medida ameaça a capacidade de retomada do setor a partir de 2022 ao gerar um custo adicional de aproximadamente R$ 5 bilhões por ano, considerando-se a aviação geral e demais integrantes da cadeia do transporte aéreo. Entre os itens que sofrerão o reajuste, estão o PIS/COFINS sobre importação e venda no mercado interno de aeronaves, partes e peças e serviços de manutenção. Também sobre o imposto de importação e IPI sobre partes e peças, além de uma série de elementos necessários à manutenção de aeronaves. O secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, considerou positiva a reunião e deixou em aberto um canal de comunicação para o debate da proposta.

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