Some planilha que pode ligar o PSL e o projeto eleitoral do Governo do Estado ao caso Veigamed; Integrantes do governo arrumam espaço em conselho de estatal entre outros destaques
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Bastidores dão conta que nos corredores do Governo do Estado, a preocupação é grande com o sumiço de uma planilha contendo nomes e valores a serem repassados a candidatos ao pleito eleitoral deste ano. O medo é que o documento possa ter sido apreendido na busca feita pelo Ministério Público Federal na operação Pleumon, que faz parte das investigações sobre a compra dos 200 respiradores junto a Veigamed, que não foram entregues mesmo com o pagamento tendo sido feito adiantado e sem garantia.
Além dos valores do fundo eleitoral, salários de ex-comissionados que são candidatos poderiam estar sendo “mantidos” de alguma forma. Se for procedente, podemos ter em breve a fase 2 da Pleumon. O fato é que o ambiente está em chamas e o bombeiro não consegue apagar o fogo, diante da existência de cerca de 50 pessoas do governo e do PSL supostamente envolvidas no caso. O IP de um computador pode além de derrubar o governo, levar muita gente à cadeia.
Vale lembrar que no dia 19 de junho divulguei com exclusividade que lideranças pesselistas em conversa, falaram que o caso Veigamed teria uma suposta ligação com as eleições deste ano. Parte dos valores supostamente desviados na compra dos respiradores fantasmas, seriam utilizados para honrar as promessas feitas às lideranças políticas que se filiaram ao partido, de que receberiam apoio financeiro para disputar o pleito. Em breve, cenas do próximo capítulo aqui no SCemPauta.
Curioso
No dia da busca e apreensão realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal na Casa D’Agronômica no âmbito da operação Pleumon, os integrantes da Força Tarefa teriam se surpreendido com a presença de Marcos Probst, advogado particular do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) dentro da residência oficial por volta das 06h40. Segundo uma fonte, membros da operação questionaram a Probst o que ele fazia naquela hora na Agronômica e, se porventura, sabia antecipadamente que ocorreria a operação. A resposta foi que não tinha nada de estranho, a não ser o veículo de uma emissora de TV que teria chegado ao local um pouco depois das 06h, tendo parado em frente ao portão com uma câmera ligada. Questionei o advogado, que negou a informação. “Sobre a informação, ela não procede”, respondeu.
Aproveitando o momento?
Mesmo com o provável afastamento do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice Daniela Reinehr (sem partido) no processo de impeachment, dois integrantes do governo resolveram tentar garantir um espaço. Acontece que o secretário de Estado em Exercício da Casa Civil, Juliano Chiodelli, conseguiu o apoio para ser indicado ao Conselho Consultivo da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc). Uma fonte ligada ao governo relatou que foi uma forma de Chiodelli aumentar o próprio ganho, que atualmente fica na casa dos R$ 8 mil líquido. O jeton da agência fica em torno de R$ 5 mil. Outro nome que também conseguiu uma “indicação” foi o coronel Márcio Ferreira, atual chefe de gabinete de Moisés. Além dos ganhos como militar e no gabinete do governador, Ferreira também passa a receber o jeton por ocupar uma cadeira na Aresc. Ambos foram indicados ao apagar das luzes do governo Moisés. O que chamou a atenção de fontes ligadas a Aresc, é que eles foram indicados como representantes dos usuários do serviço público. Quem os indicou?
Mais uma estratégia
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, anular a busca e apreensão realizada nos escritórios e residência do advogado, Leandro de Barros, por um erro primário da força tarefa da operação Pleumon, ao não ter convidado um representante da OAB para acompanhar os trabalhos, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) junto a seus advogados, traçou uma nova estratégia. Agora Moisés quer a responsabilização de quem incluiu o seu nome nas investigações no caso dos respiradores. Moisés alega que as investigações andaram por causa de uma conversa em um telefone usado de forma administrativa em seu gabinete, ou seja, o aparelho não seria particular de Moisés, segundo a defesa, tentando alegar que qualquer um poderia ter usado o aparelho.
Moisés apela
Na sexta-feira o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, esteve em Florianópolis onde na Casa D’Agronômica assinou o repasse de R$ 1,5 milhão para o Programa de Aquisição de Alimentos, o chamado Compra Direta. Antes da assinatura, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) chamou Onyx para uma conversa a portas fechadas. Ele quer uma reaproximação com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para tentar se salvar do processo de impeachment. Onyx não se envolverá, tanto que demonstrou isso em uma resposta na coletiva à imprensa de que respeita a decisão política regional e, após, em conversa reservada com algumas lideranças deixou claro que Bolsonaro não se envolverá na questão do impeachment em Santa Catarina. Também estiveram presentes à cerimônia a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), o senador Jorginho Mello (PL), e os deputados federais, Daniel Freitas (PSL) e Rogério Peninha Mendonça (MDB). Vale destacar que o emedebista está licenciado.
Primeiro impeachment
O desembargador, Pedro Manoel Abreu, deve anunciar amanhã o seu voto em relação ao caso do aumento salarial aos procuradores do Estado, a chamada verba de equivalência com os procuradores da Assembleia Legislativa. A expectativa é grande para o voto de Abreu que poderá influenciar o Tribunal Misto do Impeachment. Na sexta-feira (16) caberá ao plenário do Supremo Tribunal Federal responder ao recurso da Procuradoria Geral do Estado, após a ministra Rosa Weber ter rejeitado o pedido feito pela PGE em favor do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), de questionamento do rito do processo.
Segundo impeachment
Hoje às 09h o deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) apresenta o relatório do segundo pedido de impeachment, na Comissão Especial formada por nove parlamentares na Assembleia Legislativa. Esse segundo processo abrange a questão dos respiradores e do Hospital de Campanha, além do caso do aumento concedido administrativamente aos procuradores. Cobalchini passou o feriado trabalhando na conclusão do relatório. Após a leitura, os deputados votarão e, caso seja aprovado, será levado a plenário para que todos os 40 deputados votem a admissibilidade.
Gean com o Coronavírus
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), que disputa a reeleição anunciou ontem em uma rede social que está com Covid 19. Loureiro disse que passa bem e que seguirá trabalhando de casa. Que todos que se encontram com essa terrível doença, que se recuperem o quanto antes.
Bolsonaro Azurra
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou o feriado na praia do Guarujá no litoral paulista. Ele tirou uma foto ao lado da filha Laurinha, em que ambos estão com a camisa do Avaí. Bolsonaro ganhou as camisas de presente em uma audiência quando recebeu em Brasília o presidente do azulão, Francisco Battistotti, e o vice-presidente, Amaro Lúcio da Silva, que também é assessor há alguns bons anos do senador, Esperidião Amin (Progressistas).
Candidaturas cassadas
O juiz Felippi Ambrósio, da 27ª Zona Eleitoral, decidiu cassar o registro de candidatura de Gabriel Daniel Conorath a prefeito, Clarice Portela de Lima a vice-prefeita e Simone Xavier para vereadora, ambos em São Francisco do Sul. O despacho foi motivado por uma representação protocolada pela coligação São Chico Pode Mais, que questionou ação do atual prefeito Renato Gama Lobo, de inaugurar e visitar obras públicas com a presença dos candidatos. O advogado Pedro Mira, autor da representação da coligação São Chico Pode Mais, destacou a importância da sentença, justificando que ela foi necessária para manter uma eleição democrática e equilibrada. “Não pode um prefeito sair pelas ruas visitando obras, pedindo votos para um candidato”, disparou Mira.
Saúde
Com objetivo de assegurar recursos para os Hospitais e Clínicas para a Política Hospitalar Catarinense (PHC), ano 2021 junto ao Orçamento do Estado de Santa Catarina, o presidente da AHESC Altamiro Bittencourt e a presidente da FEHOSC Irmã Neusa Lucio Luiz ,oficializaram o pedido de recursos na ordem de R$ 500 milhões ao deputado estadual, Zé Milton Scheffer (Progressistas), coordenador do Fórum Parlamentar em Defesa da Saúde. No ofício protocolado, as entidades AHESC e FEHOSC solicitaram a revisão da classificação da pontuação da política, inclusão dos Pequenos Hospitais e das clínicas de hemodiálise.
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