Para seguir recebendo a coluna via WhatsApp, favor salvar o número: 49 98504.8148. Para quem ainda não recebe, favor enviar mensagem para o mesmo número.

FAZER JORNALISMO COM INDEPENDÊNCIA CUSTA CARO. ASSINE O SCEMPAUTA E APOIE A CONTINUIDADE DE NOSSO TRABALHO! 

No vale tudo pelo poder, vale até mesmo usar o nome do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em benefício próprio. Foi isso que fez a vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), combinada com a advogada Karina Kufa e com a deputada federal por São Paulo, Carla Zambelli (PSL). Elas saíram espalhando que Bolsonaro seria contra o impeachment e, ainda pior, Zambelli, entre outros, começaram a ligar para os deputados estaduais da ala bolsonarista na Assembleia Legislativa para pressioná-los a votar contra o impedimento.

Segundo relatos de fontes, as ligações sempre eram feitas como se fossem a pedido de Bolsonaro, que se mantém em silêncio total em relação ao caso e, de acordo com a fonte, nem tem conhecimento dos telefonemas, tanto, que se negou a receber Daniela em uma de suas idas a Brasília. Isso se deve ao fato de que o presidente não tem interesse em se envolver em um assunto tão espinhoso, além disso, assessores do Palácio do Planalto recomendaram essa postura a ele, sendo que do clã, somente o deputado federal Eduardo Bolsonaro fez um movimento, quando pediu a Karina Kufa que ajudasse a vice-governadora, após ter recebido insistentes pedidos de ajuda. Vale lembrar que naquele momento Daniela era defendida pelo advogado, Felippi Mello, filho do senador, Jorginho Mello (PL), relação que acabou de forma constrangedora, pois, mesmo recebendo ajuda de graça, lá foi Daniela pedir apoio para reforçar a sua defesa, simplesmente, por querer um advogado próximo ao presidente.

Em meio a todo esse cenário, Carla Zambelli passou de todos os limites, conforme me disse um assessor de um deputado. Já segundo a deputada Ana Caroline Campagnolo (PSL), Bolsonarista de carteirinha, o presidente sabia que a admissibilidade do impeachment contra Daniela e Moisés seria votada na semana passada e, que inclusive, ele sabe quem é Daniela, pois ela esteve no lançamento da Aliança Pelo Brasil na capital federal. A parlamentar reforça ainda que o presidente também conhece os deputados da ala bolsonarista do PSL catarinense, tanto, que tem o telefone de todos e, que se fosse verdade o apoio à vice, ele mesmo teria ligado. “Não ligou, não perguntou e nem postou nada sobre o assunto, ou seja, não falou nada sobre qualquer tipo de ajuda para Daniela. Sequer falou no assunto. Silêncio total”, relatou Campagnolo.

A deputada estadual vai além, ao afirmar categoricamente que Bolsonaro não defende Daniela. “Eu sou fiel ao Bolsonaro e à minha consciência. Daniela tem que ser investigada sim. E se o Presidente Bolsonaro me ligar, eu vou falar pra ele o que não posso falar na internet e, tenho certeza, que ainda o convenço de que ela não deve ser defendida só por ser “de direita”, afirmou, completando que deve ser por esse motivo, que Zambelli não insiste para o presidente ligar para os deputados que realmente votam.

O fato é que pelo modo oficial não deu para atrair o apoio da militância Bolsonarista em favor da vice-governadora e, muito menos do presidente. Então, lá de Brasília, Zambelli sugeriu a Daniela que trabalhe para tentar convencer as pessoas que Bolsonaro está ao seu lado, tanto, que já surgiu até outdoor com a imagem da vice ao lado de Jair Bolsonaro. Acontece que ontem o presidente resolveu tornar claro que não irá se manifestar e nem dará qualquer tipo de apoio, deixando Daniela Reinehr numa situação extremamente delicada junto aos fiéis ao presidente.

 

A quimérica Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) eleita pelo Estado de São Paulo, segue mantendo uma postura arrogante, achando ser maior do que realmente é. Desvairada, acha que pode se meter em qualquer assunto e ter o poder de mandar em quem bem entender. Zambelli ainda vai gerar graves problemas ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), podem acreditar. Foi ela que se meteu na crise Moro e Bolsonaro, tendo inclusive falado com o então ministro Sérgio Moro, prometendo cargo no Supremo Tribunal Federal como se tivesse poder para isso. Foi desautorizada por Bolsonaro que não gostou nada da atitude da novata arrogante. Agora vem se meter em Santa Catarina como se pudesse meter o bedelho em um assunto que não a pertence. Carla Zambelli precisa tomar vergonha na cara e entender que entre a militância bolsonarista catarinense, com toda a certeza ela não tem um décimo da força dos deputados de Santa Catarina, tanto, que virou piada.

 

Péssima articuladora

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) ganharia mais se tivesse se recolhido à sua insignificância, pois, para se tornar grande na política ainda lhe falta muito chão. Chamada em Brasília de “alpinista social no campo político”, é o tipo de parlamentar que se aproxima de quem tem cheiro de poder para tentar figurar num patamar que não a pertence. Fraca, não consegue ter sucesso nas articulações políticas em que se envolve, tanto, que precisa afirmar todos os dias que é bem informada, por fazer parte dos bastidores, comportamento típico de quem precisa se afirmar por saber que não tem a força que tenta provar que tem. Pelo visto Zambelli não esquecerá de Santa Catarina tão cedo, pois foram deputados daqui que mostraram a ela o seu devido lugar.

 

Impeachment

Amanhã é o dia em que serão eleitos os cinco deputados estaduais que representarão a Assembleia Legislativa na Comissão Mista que analisará e julgará o processo de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), e a vice Daniela Reinehr (sem partido). A escolha será feita na sessão ordinária no período da tarde e, cada deputado votará em cinco parlamentares sendo que os mais votados comporão os trabalhos. Já o Tribunal de Justiça, às 15h, fará o sorteio dos cinco desembargadores que também comporão o grupo. A partir de agora o processo será presidido pelo desembargador, Ricardo Roesler, que preside o TJ. Ainda nesta semana após serem conhecidos os 10 nomes, será feito o sorteio do relator da comissão. Ele terá 10 dias para apresentar um parecer que será votado em plenário. A maioria simples decidirá e, caso seja aprovado, Moisés e Daniela serão afastados por 180 dias.

 

Em defesa do quê?

Ontem o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) convocou uma reunião extraordinária na Casa D’Agronômica. Todos os secretários e presidentes de autarquias se fizeram presente e, ali o governador pediu ao seu colegiado, que escrevesse uma carta à população catarinense. O tom deveria ser de defesa do povo, da boa gestão, do respeito ao voto do eleitor e contrário aos que apontam como beneficiários de esquemas e antigos membros de estruturas do poder. E a carta foi redigida e assinada a mão pelo secretariado que se prestou ao papel de deixar que fosse divulgado, que partiu deles a iniciativa. É o vale tudo para manter o emprego.

 

Tchau

O colegiado dos secretários de Estado e presidentes de autarquias tiveram a coragem de ameaçar sair do governo, caso o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e a vice Daniela Reinehr (sem partido) sejam afastados. Se é por falta de tchau, não precisarão esperar muito, pois o que a população catarinense em sua grande maioria mais deseja é o fim de um governo de mentira, além de ser um dos mais irresponsáveis da história devido ao caso Veigamed e, pela má gestão no combate ao Coronavírus, situação constatada pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público. Claro que não dá para desconsiderar a todos, pois há bons nomes também, mas não é certo para com a população se investirem de ungidos que não se misturam, pois se fosse assim, já teriam saído há muito tempo de uma gestão onde o governador é investigado, que já teve secretário preso entre outros absurdos.

 

Esqueceram do passado?

Entre os que assinaram a carta da vergonha a mando do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), alguns tem experiência em outros governos. Ali estão o secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, Leandro Lima, que tem muitas explicações a dar a respeito dos contratos dos ACTs no sistema penal. Ele esteve em pelo menos dois outros governos, enquanto o secretário da Fazenda, Paulo Eli, também não é um neófito. André Motta Ribeiro que pode não ter participado de outros governos, mas é um dos irresponsáveis que atuaram na compra dos respiradores junto a Veigamed e, não sou eu quem aponta, são as investigações, o relatório da CPI e da Controladoria Geral. Além deles, Paulo Koerich, também fez parte de outros governos, entre outros nomes de segundo e terceiro escalão. É ter muita coragem querer criticar as chamadas “estruturas antigas”, tendo participado delas.

 

Governador nefelibata

Na tal carta aos catarinenses, lá vem novamente a mesma defesa de que o governo atual teve 71% dos votos. Só pode ter saído da mente de Carlos Moisés da Silva (PSL), o governador nefelibata, ou seja, aquele que se esquiva da realidade, que vive nas nuvens sonhando sem ter os pés no chão. Ele e a sua vice, Daniela Reinehr (sem partido) realmente acreditam que foram escolhidos, o que é uma grande desonestidade intelectual. Além disso, falar em interesse de pessoas de chegar ao poder através do impeachment, é agredir o Parlamento, o Tribunal de Contas, o Judiciário e o Ministério Público. Ah, em falar nisso, ontem o conselheiro procurador do MP, Newton Henrique Trennepohl, autorizou a abertura de investigação contra Moisés e Daniela, isso também será chamado de golpe? Vale destacar que a autorização judicial quebra o argumento de que o aumento aos procuradores foi legal, pois, segundo o membro do MP, houve a prescrição da decisão.

 

Paulinha responde

A deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), enviou nota em resposta a manifestação da direção estadual de seu partido, que a desautorizou via nota enviada ao SCemPauta, a falar em nome do PDT em favor do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice Daniela Reinehr (sem partido) no processo de impeachment. Segue a nota:

“Recebi com surpresa e estranheza a nota do PDT divulgada na imprensa estadual, acerca dos fatos que envolvem o impeachment e mais ainda quanto a minha condição partidária. Até o presente momento, nenhum processo disciplinar imputou-me qualquer tipo de penalidade, e não será uma carta manipulada que vai me impedir de falar em nome do partido que represento há mais de trinta anos. Esclareço que todos os passos do meu mandato com relação ao Governo do Estado são de conhecimento do partido e feitos em acordo com o deputado Rodrigo Minotto. Informo ainda que recentemente fiz contato com o Presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, expondo a situação, e a ele transmiti os pontos de vista arguidos por mim e pelo deputado Rodrigo. Defendo a democracia, a transparência, a lisura de caráter, e por isso não entendo uma nota emitida num domingo, dirigida somente à imprensa, oriunda da sede partidária, local que sequer funciona aos finais de semana. Lembro ainda que não houve reunião da Direção Estadual para deliberar sobre esse tema, e que jamais recebi um contato que fosse para discutir tal deliberação. Eu luto pelo desenvolvimento de Santa Catarina, sem negociação de cargos ou espaços políticos, e minha posição está amparada em princípios éticos, e na coragem e coerência que aprendi com Leonel Brizola. A nota emitida, por fim é fruto do desespero de poucos adversários internos que temem que eu venha a assumir o partido, já que me encontro na condição de vice-presidente estadual eleita em convenção, pois sabem que, em isso acontecendo, perderão seus privilégios imerecidos.” – Deputada Paulinha

 

Buligon recupera

Após sofrer um golpe do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), ontem o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, deu a resposta na justiça e recuperou a presidência local do PSL. Moisés tirou Buligon do comando pesselista a pedido do deputado estadual, Altair Silva (Progressistas), que emplacou o vereador Itamar Agnoletto (Progressistas) como vice de João Rodrigues (PSD). Silva votou a favor de Moisés na votação da admissibilidade do processo de impeachment. Com a presidência do partido voltando às mãos de Buligon, o PSL volta a ter um nome na majoritária, pois vale a chapa Leonardo Granzotto (Patriota) e Vanusa Cella (PSL).

 

Celebrando a vida

 O candidato do PDT à Prefeitura de São José, Moacir da Silva, fez uma pausa no planejamento da campanha para contemplar a mais nova integrante da família. A segunda neta do vereador josefense, Clara, nasceu às 6h49min de sábado com três quilos e 47,5cm. O nome é uma homenagem à avó de Moacir e trisavó da bebê. “A minha filha Ana Carolina e o meu genro Rafael Mateus foram muito sensíveis com essa homenagem à nossa ancestralidade. É uma forma de honrar de onde viemos, tudo que os antigos passaram para que pudéssemos estar aqui hoje. Estou orgulhoso da minha filha e sem palavras para expressar toda a minha corujice”, comemora o candidato.

 

Ipreville

 O Projeto de Lei Complementar que aumentaria a contribuição previdenciária dos servidores públicos municipais de 11% para 14%, foi rejeitado ontem na Comissão de Legislação da Câmara de Vereadores de Joinville. Um parecer contrário à proposta do Executivo foi aprovado pelos vereadores da comissão. Agora o parecer tem que ser votado em Plenário.

Para seguir recebendo a coluna via WhatsApp, favor salvar o número: 49 98504.8148. Para quem ainda não recebe, favor enviar mensagem para o mesmo número.

FAZER JORNALISMO COM INDEPENDÊNCIA CUSTA CARO. ASSINE O SCEMPAUTA E APOIE A CONTINUIDADE DE NOSSO TRABALHO!