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Em 2025, nesta coluna semanal, tratei de diversos temas que, infelizmente, envergonham a Nação brasileira. Somos um país marcado por elevados índices de corrupção, por um custo Brasil impraticável, pela ausência de um projeto consistente de desenvolvimento e por instituições que, em grande parte, consomem recursos públicos por meio de inchaço estrutural e remunerações desproporcionais. Nossa infraestrutura é precária, assim como os serviços de saúde e educação. Em síntese, o futuro do Brasil é reiteradamente comprometido por agentes políticos e privados voltados à corrupção, à ineficiência e à manutenção de privilégios insustentáveis.
Entretanto, há um outro Brasil. Um Brasil que trabalha em silêncio para superar esse cenário de mazelas e tragédias. É sobre esse País que escolho escrever nesta última coluna de 2025. Em 2026, pretendo direcionar meu olhar para exemplos concretos de sucesso, na tentativa de visualizar e projetar um caminho diferente. O Brasil que funciona. O Brasil capaz de produzir resultados extraordinários. A seguir, cito alguns desses exemplos inspiradores.
O jovem goiano Lucas Vêncio conquistou o primeiro lugar no disputadíssimo vestibular do ITA. Esse resultado não decorreu de atalhos, mas de uma preparação intensa, baseada na compreensão profunda dos conteúdos, e não na simples memorização. Com a orientação de sua mãe, investiu no fortalecimento da base acadêmica, participando de olimpíadas científicas de matemática, física e química. Também priorizou o cuidado com o sono, fator essencial para a consolidação do aprendizado, além de uma adequada preparação psicológica para enfrentar uma das provas mais concorridas do País.
Outro caso inspirador veio do Acre. O estudante Diego Heitor da Silva tornou-se o primeiro acreano a conquistar uma bolsa universitária integral para estudar na prestigiada Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Sua trajetória envolveu o desenvolvimento de projetos de relevância social, o domínio aprofundado da língua inglesa e um esforço contínuo, pautado pela disciplina e pela perseverança.
Na área científica, o Brasil também apresentou razões legítimas de orgulho. A pesquisadora da Embrapa, Mariangela Hungria, foi agraciada com o World Food Prize 2025, considerado o Nobel da Agricultura, em razão do impacto de suas pesquisas. O cientista Luciano Moreira obteve reconhecimento internacional por seus estudos sobre a infecção de mosquitos com a bactéria Wolbachia, técnica que impede a transmissão do vírus da dengue. A revista científica Nature o incluiu entre as dez pessoas que moldaram a ciência em 2025. O Instituto Butantan, por sua vez, elevou ainda mais o patamar da ciência nacional ao desenvolver uma vacina de dose única contra a dengue.
É fundamental voltar a atenção para esse Brasil que faz as coisas certas. Para aqueles que não se apropriam dos recursos públicos por meio de desvios, privilégios ou desmandos. É preciso que os brasileiros, em 2026, digam não aos que atuam como verdadeiros cupins, corroendo as riquezas do País para sustentar excessos, luxos e fortunas pessoais.
Que 2026 seja um ano marcado pelo compromisso real com os estudos, pelo fortalecimento de projetos sólidos de médio e longo prazo e por investimentos responsáveis em ciência e educação, capazes de transformar conhecimento em resultados concretos e duradouros para a coletividade brasileira. Que esse seja o caminho para um País mais justo, eficiente e próspero. Um feliz e abençoado 2026 a todos os leitores desta Coluna.



