Eleições 2026: o que diz a pesquisa para presidente em SC
Acesse o nosso Canal no WhatsApp!
Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!
Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.
Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.
Acesse e siga agora:
https://whatsapp.com/channel/0029Vb6oYQTEgGfKVzALc53t
E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

Os números da pesquisa Neokemp Pesquisas em Santa Catarina mostram que a disputa pela Presidência da República segue aberta no estado, mas com um dado relevante: quando testados, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) conseguem superar o senador Flávio Bolsonaro (PL) em segmentos estratégicos do eleitorado, especialmente entre homens, eleitores economicamente ativos e faixas etárias mais altas.
O levantamento foi realizado nos dias 22 e 23 de dezembro de 2025, com 1.200 entrevistas em 95 municípios, margem de erro de 2,8 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
No cenário 1, Tarcísio aparece com 30,2% das intenções de voto no total, mas seu desempenho se amplia significativamente em recortes específicos do eleitorado catarinense. Entre os homens, ele chega a 45,4%, abrindo larga vantagem sobre Flávio Bolsonaro, que marca 24,2%, e também à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece com 23,9%.
O governador paulista também lidera entre eleitores com 45 a 59 anos, com 42,5%, e entre aqueles com 60 anos ou mais, com 29,3%, faixas etárias em que Flávio Bolsonaro apresenta desempenho mais modesto. Entre eleitores com ensino superior, Tarcísio alcança 40,9%, contra 25% de Flávio, mostrando maior capacidade de penetração entre eleitores de maior escolaridade.
Outro dado relevante é o desempenho de Tarcísio entre eleitores economicamente ativos. Entre quem está trabalhando, ele registra 29,2%, mantendo vantagem sobre Flávio Bolsonaro e Lula.
Ratinho repete padrão e amplia
No cenário 2, a liderança passa para Ratinho Júnior (PSD), que também registra 30,2% no total. Assim como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho mostra maior transversalidade no eleitorado catarinense. Entre os homens, Ratinho atinge 33,6%, contra 26,7% de Flávio Bolsonaro. Já entre eleitores com 45 a 59 anos, o governador do Paraná chega a 35,9%, enquanto Flávio fica em 26,5%. Na faixa dos 60 anos ou mais, Ratinho mantém liderança com 21,6%, enquanto Flávio marca 29,3%, reduzindo a diferença, mas sem assumir a dianteira.
O desempenho mais consistente de Ratinho aparece entre eleitores com ensino médio e superior, em que soma 31,9% e 33,6%, respectivamente, superando Flávio Bolsonaro nos dois recortes. O dado indica que Ratinho dialoga melhor com o eleitor que valoriza perfil administrativo e experiência de gestão estadual.
Flávio encontra teto
Os dados da pesquisa sugerem que Flávio Bolsonaro mantém uma base consolidada, especialmente entre eleitores mais jovens e parte do eleitorado ideologicamente alinhado ao bolsonarismo. No entanto, sua dificuldade aparece justamente nos segmentos em que Tarcísio e Ratinho avançam: homens mais velhos, eleitores com maior escolaridade e renda intermediária e alta.
Essa limitação impede Flávio de ultrapassar os adversários e o mantém sempre em patamar semelhante ao de Lula, mesmo em um estado tradicionalmente conservador. No cenário 1, Flávio aparece com 27,9%, e no cenário 2 cai levemente para 26,1%, sem crescimento expressivo quando um nome forte da direita entra na disputa.
Perfil gestor
A leitura dos recortes reforça uma característica recorrente do eleitor catarinense: a valorização do perfil gestor e técnico, mais associada a Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior do que ao discurso político-ideológico puro.
Nos dois cenários, ambos os governadores conseguem furar a bolha do bolsonarismo tradicional, captando votos de eleitores que rejeitam Lula, mas que também não se sentem plenamente representados por Flávio Bolsonaro.
Cenário permanece aberto
Apesar da vantagem pontual de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD) sobre Flávio Bolsonaro (PL) nos perfis analisados, a pesquisa mostra que nenhum nome se consolida de forma definitiva em Santa Catarina. A disputa segue fragmentada, com espaço para mudanças conforme alianças nacionais, desempenho econômico e exposição eleitoral ao longo de 2026.
Lula mantém base
Os dados da Neokemp Pesquisas indicam que o presidente Lula (PT) mantém um patamar estável de intenções de voto em Santa Catarina, mas continua encontrando fortes dificuldades de expansão fora do seu eleitorado tradicional no estado.
Nos dois cenários testados para a Presidência da República, Lula aparece tecnicamente empatado com Flávio Bolsonaro, porém abaixo de Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior, que apresentam maior capacidade de penetração em segmentos-chave do eleitor catarinense.
No cenário 1, Lula registra 26,3% das intenções de voto no total. Seu melhor desempenho ocorre entre as mulheres, onde alcança 27,7%, superando Flávio Bolsonaro (25,6%) e reduzindo a distância para Tarcísio de Freitas.
Entre os eleitores de 16 a 24 anos, Lula aparece com 27,4%, liderando numericamente nesse recorte, o que confirma uma maior identificação com o eleitor mais jovem, especialmente em temas sociais e econômicos.
Outro segmento relevante é o de menor renda. Entre eleitores com renda familiar de até R$ 3 mil, Lula atinge 26,2%, desempenho competitivo e próximo dos líderes, mostrando que sua base histórica segue preservada mesmo em um estado majoritariamente conservador.
Dificuldade aparece
Por outro lado, o presidente Lula apresenta queda significativa entre os homens, segmento em que marca 23,9%, ficando bem atrás de Tarcísio de Freitas (45,4%) e também abaixo de Flávio Bolsonaro.
Nas faixas etárias mais altas, especialmente entre eleitores de 45 a 59 anos e 60 anos ou mais, o presidente perde competitividade. Nesses grupos, seu desempenho cai para 22,2% e 28,9%, respectivamente, enquanto Tarcísio e Ratinho concentram maior apoio.
Entre eleitores com ensino superior, Lula registra 22,6%, percentual inferior ao de Tarcísio com 40,9% e Ratinho Júnior com 33,6%, reforçando a dificuldade de diálogo com o eleitor mais escolarizado e de perfil técnico em Santa Catarina.
Cenário 2 confirma estabilidade
No cenário 2, Lula aparece com 25,9%, praticamente repetindo o desempenho do primeiro cenário. A estabilidade indica baixo índice de migração de votos a seu favor quando um nome da direita substitui outro.
Mesmo sem Tarcísio na disputa, Lula não absorve parte significativa do eleitorado de centro-direita. A liderança passa para Ratinho Júnior, com 30,2%, enquanto Lula segue disputando voto a voto com Flávio Bolsonaro.
Lula vence Flávio
Apesar das limitações, a pesquisa mostra que Lula supera Flávio Bolsonaro em segmentos pontuais, como: mulheres; eleitores mais jovens; eleitores de menor renda; parte do eleitorado urbano da Grande Florianópolis.
A leitura geral dos números indica que Lula mantém em Santa Catarina uma base fiel e resiliente, mas com teto bem definido. O presidente permanece competitivo, porém dependente de um cenário nacional altamente favorável para crescer além do seu patamar histórico no estado.
Em contraste, Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior demonstram maior capacidade de atrair votos de eleitores conservadores moderados, hoje menos dispostos a apoiar diretamente um nome associado ao bolsonarismo mais ideológico, como Flávio Bolsonaro.
Metodologia
Pesquisa Neokemp Pesquisas, realizada nos dias 22 e 23 de dezembro de 2025, com 1.200 entrevistas, margem de erro de 2,8 p.p. e nível de confiança de 95%.
Impeachment de Moraes

Ontem, alguns deputados federais estiveram em Brasília para protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A motivação seriam as suspeitas envolvendo o Banco Master. A questão é que nenhuma investigação foi aberta até o momento, o que deve dificultar a abertura da comissão. O deputado federal catarinense Daniel Freitas (PL) foi o único parlamentar do estado a participar do pedido de impedimento do ministro.


