O apoio do PFL de Santa Catarina a Afif Domingos em 1989.
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Relembrando. No decorrer de 1989, o Presidente do PFL catarinense, o então ex-Governador e Senador Jorge Bornhausen, determinou alguns procedimentos para definir quem seria o candidato presidencial apoiado pela seção catarinense do partido.
Já havia a decisão do PFL nacional em favor de outro concorrente: o ex-Vice-Presidente da República Aureliano Chaves. Mas, suas ideias nada liberais no campo econômico e sua escassa popularidade desaconselhavam que, aqui no Estado, o partido trabalhasse em seu favor.
Vilson Kleinubing, então Prefeito de Blumenau, foi o principal artífice dessa dissidência partidária, e foi o indicado por Bornhausen para coordenar as entrevistas que seriam feitas com as duas alternativas consideradas naquele momento: Fernando Collor de Mello e Guilherme Afif Domingos. Com o primeiro, uma pequena comissão formada pelo próprio Kleinubing, o empresário Mário Petrelli e eu, foi conversar em Brasília. E saímos, os três, com uma boa impressão.
O passo número 2 foi o encontro com Afif.
A reunião que virou uma aula.

A conversa com Afif Domingos, na casa dele, foi bem diferente. Para começar, havia um grupo muito maior.
Só agora, poucas semanas atrás, em conversa com Jorge Bornhausen, fiquei sabendo que, antevendo o fato de que, naquela reunião, muito provavelmente, já seria definido o candidato a ser apoiado pelo partido em SC, diversos políticos catarinenses, compareceram para “prestigiar Afif”. E o próprio candidato tinha convidado para a conversa vários aliados seus de São Paulo.
Essa circunstância, aliada a uma certa característica da personalidade do anfitrião, transformou o diálogo em uma aula. Embora não seja professor, Afif costuma exibir, diante de plateias, um certo pendor professoral. Ele dissertou sobre suas, já na época, reconhecidas qualidades de líder empresarial e administrador público, e sobre seus planos. Ao final, houve algumas perguntas de praxe e a esperada salva de palmas com a qual foi confirmada sua escolha pela seção catarinense do PFL.
Observação: na mencionada conversa que tive recentemente com Bornhausen, ele explicou que a entrevista com Fernando Collor, e a consequente avaliação de Mário Petrelli, Vilson Kleinubing e eu, foram superadas pelo fato de que, paralelamente, o crescimento do prestígio de Afif entre os pefelistas e a divulgação de um convincente Plano de Governo, elaborado pelo economista Paulo Guedes, sacramentaram a decisão do PFL de SC de apoiá-lo.
Derrapando no debate.

Afif começou bem a campanha, mas, acabou escorregando, mais adiante, numa curva da candidatura. E o preferido de todo PFL, no segundo turno, acabou sendo, embora não de direito, mas de fato, Fernando Collor.
Próxima coluna.
Mário Covas foi o algoz de Afif.



