Mensageiro: prefeito é condenado e outros quatro se tornam réus; insatisfação no PL de Joinville – e outros destaques
Acesse o nosso Canal no WhatsApp!
Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!
Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.
Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.
Acesse e siga agora:
E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

O Judiciário acatou as denúncias apresentadas contra quatro ex-prefeitos no âmbito da Operação Mensageiro. Passam a ser réus no processo os ex-prefeitos de Rio do Sul, José Thomé (PSD); de Ibirama, Adriano Poffo (MDB); de Lages, Antônio Ceron (PSD); e de Rio Negrinho, Júlio Ronconi (Progressistas).
Thomé responderá pela acusação de fraude em contratos, com suposto superfaturamento e manipulação de licitação. Por sua vez, Poffo é acusado de ter recebido uma propina de R$ 2,5 mil mensais entre 2017 e 2019. Ele seria um dos prefeitos que supostamente mantinham contato com o personagem conhecido como “mensageiro”, que deu nome à operação.
Ceron é acusado de ter supostamente fraudado três licitações, por meio do direcionamento de editais para favorecer empresas do grupo Serrana. No caso de uma das concorrências suspeitas, houve o reconhecimento da prescrição. Já Ronconi responderá por ter supostamente recebido aproximadamente R$ 810 mil durante o seu mandato e mais R$ 650 mil quando deixou o cargo. Ele é acusado de ter favorecido a empresa Serrana em licitações durante os anos de 2017 e 2020.
Condenação
Ontem, o prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos), foi mais um condenado na Operação Mensageiro. Ele recebeu uma pena de 22 anos e 10 meses de prisão. Corrêa também teve a cassação de seu mandato; porém, os recursos contra a pena de prisão e também contra a cassação poderão ser feitos em liberdade.
Delatado
O nome de um deputado teria aparecido no decorrer das investigações no âmbito da Operação Mensageiro há mais de um ano. Chegou-se a falar, nos bastidores, que ele teria sido delatado; porém, até o momento, a questão não avançou. Resta saber se a suposta delação não foi complementada com provas ou se ainda poderá ocorrer alguma ação em relação ao parlamentar.
Presídio
O governador Jorginho Mello (PL) acompanha hoje, a partir das 10h, na sede da B3, em São Paulo, o leilão para a concessão administrativa do Complexo Prisional de Blumenau. O projeto, conduzido pela InvestSC, integra a estratégia do Estado de ampliar e modernizar a infraestrutura carcerária por meio de Parceria Público-Privada. O contrato terá prazo de 30 anos e prevê a execução de serviços de apoio à operação, como construção, reforma, equipagem e manutenção do complexo. A licitação adotará como critério o menor valor da contraprestação a ser paga pelo poder concedente, visando à proposta mais vantajosa para o Estado. Vale lembrar que, nos últimos dias 15 e 16, os presídios de Videira e Tijucas foram interditados.
Bloqueio

Após a coluna ter divulgado em primeira mão que o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, viajou aos Emirados Árabes Unidos para acompanhar uma competição de jiu-jítsu, o clima não ficou muito bom dentro do governo. Por algum motivo, que ainda não é possível saber, foi bloqueado o acesso às informações das diárias recebidas por Oliveira. E a transparência?
Disputa em Joinville
Uma liderança de Joinville entrou em contato para informar que a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) ainda não se decidiu se disputará uma vaga para a Câmara Federal ou para a Assembleia Legislativa. A fonte citou uma das colunas que publiquei durante a semana, na qual destaco que poderá haver uma possível disputa fratricida partindo do PL de Joinville, com as pré-candidaturas do deputado federal Zé Trovão, que tentará a reeleição, do deputado estadual Sargento Lima e da vice-governadora Marilisa Boehm. O entendimento é de que o espaço já está congestionado por dois nomes que conseguiram construir uma base, ao contrário de Marilisa, que teria mais chance em uma disputa à Assembleia Legislativa.
Discordância

O governador Jorginho Mello (PL) esteve em Joinville há alguns dias para anunciar recursos para o Hospital e Maternidade Darci Vargas. Acontece que o encontro foi marcado não pelas presenças, mas, sim, pelas ausências. Nenhum vereador do Partido Liberal de Joinville compareceu. De deputados estaduais, somente Maurício Peixer (PL) e Fernando Krelling (MDB). A informação é de que os vereadores e demais lideranças locais do PL estariam incomodados com a relação de Jorginho com o prefeito Adriano Silva (Novo). As feridas do pleito municipal ainda não cicatrizaram. Também chamou a atenção a presença de lideranças do Novo e do MDB, que não estiveram com o governador na eleição passada.
Não pode protestar?

A Secretaria de Estado da Segurança Pública terá que explicar o motivo de a ativista conhecida como Vanessa Brasil ter sido detida no Centro de Florianópolis pelo simples fato de protestar contra a aprovação do fim das cotas raciais. Segundo ela, a detenção ocorreu a pedido da deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) e da vice-prefeita Maryanne Mattos (PL). Afinal, uma parlamentar não pode mais ser criticada? O secretário Flávio Graff terá que esclarecer com que base os policiais militares detiveram a ativista. Santa Catarina está traçando um caminho muito perigoso, e a sociedade precisa ficar em alerta.
Elevado da 282

Foi inaugurado ontem à tarde, em Maravilha, o elevado no entroncamento das BRs 158 e 282, no Extremo-Oeste. A solenidade contou com a presença do governador Jorginho Mello (PL) e de lideranças regionais. Segundo o governador, a nova estrutura tem como objetivo melhorar a segurança viária, dar mais fluidez ao tráfego e garantir melhores condições de mobilidade em um dos principais corredores logísticos da região, utilizado diariamente por motoristas e pelo transporte de cargas.
Homenagem
O elevado inaugurado em Maravilha passará a se chamar “Claudinho De Nadal”, em homenagem ao pai do deputado estadual Mauro De Nadal (MDB), falecido na última semana. O parlamentar esteve presente na solenidade e é apontado como um dos principais articuladores da obra. À época em que presidia a Assembleia Legislativa, em 2021, De Nadal viabilizou a destinação de recursos economizados pelo Parlamento para o projeto. A execução envolveu o DNIT, a Prefeitura de Maravilha, que aportou contrapartida de R$ 3 milhões, e o Governo do Estado, que formalizou convênio e repassou R$ 38,4 milhões para a obra.


