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Imagem: Fecomércio

A taxa de inadimplência das famílias catarinenses apresentou queda em novembro, após sete meses consecutivos de aumento. O índice passou para 32,8%, redução de 0,3 ponto percentual, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio SC em parceria com a CNC. Para a entidade, a desaceleração da inflação contribuiu para o recuo, embora a inadimplência ainda esteja elevada em relação à média histórica do estado, que gira em torno de 22%. Mesmo com o resultado positivo, o dado segue acima da média nacional, e cresceu para 10,2% a parcela de famílias que afirmam não ter condições de pagar dívidas em atraso.

O endividamento das famílias também aumentou em novembro, passando de 70,4% para 72,5%. De acordo com a Fecomércio SC, o movimento não é necessariamente negativo, já que assumir financiamentos pode indicar maior disposição para consumir ou adquirir bens duráveis. A preocupação, reforça a entidade, está na inadimplência — quando há interrupção nos pagamentos — e no impacto dos juros elevados, que permanecem em patamar alto e influenciam diretamente a capacidade de quitação das dívidas.

O cartão de crédito segue como principal responsável pelo endividamento das famílias catarinenses, presente em 85,7% das dívidas. Em seguida aparecem carnês (30,6%), crédito pessoal (19,5%) e financiamento de automóveis (13,1%). Para a Fecomércio SC, o cenário ainda exige atenção, mas a combinação de inflação controlada e expectativa de queda dos juros em 2026 pode favorecer uma trajetória de redução mais consistente da inadimplência.