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Não foi apenas a realização improvisada da Festa do Pinhão pela Secretaria de Turismo que trouxe prejuízos à cidade em razão da inatividade da Fundação Cultural de Lages em 2025. A reabertura do Teatro Marajoara, promessa de campanha da prefeita Carmen Zanotto, esbarrou em entraves na negociação com o poder público e acabou resultando na entrega do espaço à iniciativa privada.
A nomeação da superintendente da Fundação Cultural, Carla Zanotto, ocorreu somente em abril, e as atividades da Escola de Artes começaram apenas em setembro, o que gerou descontentamento entre cerca de mil e quinhentos alunos e professores. Diante da morosidade na retomada das atividades culturais, a professora Marília Santos decidiu abrir a escola de dança Lylla Crew, oferecendo aulas de Ballet, Jazz e Danças Urbanas.

Foto:reprodução

Escola particular

Para tentar amenizar os impactos da demora na retomada das atividades e atender à alta demanda de alunos da modalidade de dança, a professora Marília Santos abriu a escola Lylla Crew. Hoje, boa parte dos estudantes que trequentavam a Escola de Artes desistiu de esperar e migrou para o projeto particular.

Carona em evento particular?

Na sexta-feira (05/12), a escola Lylla Crew realizou uma apresentação no Ginásio Jones Minosso. Entretanto, alguns posts publicados nas redes sociais do superintendente de Esportes, Tyrone Nachado, chamaram atenção. Vídeos da apresentação foram divulgados com o logotipo da Prefeitura de Lages, o que transmitiu ao público uma mensagem dúbia.
Pelas normas de comunicação institucional, o uso da logomarca da prefeitura é adequado somente em eventos realizados ou correalizados pelo município. A simples cessão do espaço não caracteriza participação ativa do poder público no evento.

Foto: reprodução

Essa não é a primeira vez que algo semelhante acontece. Há poucos meses, a prefeita e sua equipe estiveram na reabertura do Teatro Marajoara. Nas redes sociais, membros do Executivo parabenizaram Carmen Zanotto pelo cumprimento de uma promessa de campanha, mesmo se tratando de um projeto realizar, ategralmente pela iniciativa privada.

Escola de Artes fora do Natal Felizcidade

De acordo com as informações levantadas, o retorno tardio aos ensaios de dança inviabilizou as tradicionais apresentações de Natal, justamente no período do ano em que há maior envolvimento comunitário. A situação gerou frustração entre alunos, familiares e professores.
Para se ter uma ideia, em um post publicado na própria rede social da Fundação Cultural de Lages no dia 21/08, a professora de danças urbanas, Bruna Almeida, celebrou a retomada das atividades após meses de paralisação:
“Demorou, mas voltamos.
Bem-vindos de volta, meus bonitos – com direito a casa de cara nova.
A saudade estava me matando. Que o nosso restinho de ano seja lindo, assim como cada um de vocês.”

Com esse conjunto de falhas, a Fundação Cultural de Lages encerra o ano como mais uma área da atual gestão marcada por atrasos, improviso e perda de serviços essenciais à comunidade artística.