Gasto dos consumidores catarinenses no Natal deve crescer 7,3% em 2025, aponta pesquisa
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O Natal de 2025 deve apresentar aumento nas vendas do comércio em Santa Catarina. Após recuo no ano anterior, a intenção de compra dos consumidores voltou a subir. De acordo com pesquisa da Fecomércio SC, o crescimento previsto é de 7,3% em valores nominais, com gasto médio estimado em R$ 721 por pessoa. Descontada a inflação, o avanço real é de aproximadamente 2,3%.
Segundo o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, 56,4% dos entrevistados afirmaram ter melhorado sua situação financeira em relação ao ano anterior. O estudo também indica aumento de cerca de 10% no rendimento real da população ocupada no terceiro trimestre de 2025, fatores que, segundo ele, explicam a retomada da intenção de compra. Para Dagnoni, a expectativa positiva do Natal é relevante para o setor, especialmente após um segundo semestre marcado por juros elevados.
A pesquisa aponta que o gasto médio deve ser dividido em cerca de cinco presentes por consumidor. Entre as cidades analisadas, Criciúma registra o maior valor médio previsto, com R$ 1.016 por pessoa, seguida por Itajaí (R$ 786), Chapecó (R$ 768) e Blumenau (R$ 735). Florianópolis (R$ 679), Joinville (R$ 564) e Lages (R$ 497) aparecem abaixo da média estadual.
O vestuário é o item mais procurado pelos consumidores (30,9%), seguido por brinquedos (22,6%) e calçados (14,9%). No entanto, as categorias de maior gasto médio estimado são ópticas, joias e relógios (R$ 1.194,25), informática (R$ 1.173,47) e eletrônicos (R$ 1.140,66). Produtos mais populares, como roupas e brinquedos, apresentam valores médios inferiores, entre R$ 723 e R$ 809.
A maioria dos catarinenses pretende antecipar as compras: 39,9% devem adquirir os presentes até duas semanas antes do Natal, e 25,5% durante a semana da data. Outros 17,3% devem comprar com mais de duas semanas de antecedência e 11,4% mais de um mês antes. Apenas 4,2% deixarão para a véspera.
O PIX será o meio de pagamento mais utilizado, com 24,8%, seguido do cartão de débito à vista e do cartão de crédito parcelado, ambos com 20,1%. O pagamento em dinheiro caiu para 16,9%, acompanhando a redução no uso de notas físicas e consolidando a preferência por meios eletrônicos.
Quanto ao local de compra, o comércio de rua segue como principal escolha dos consumidores (48,1%), enquanto as compras online representam 33,3%. As lojas de shopping somam 15,5% e os camelôs, 2,4%.
O preço permanece como principal critério na escolha dos presentes, sendo determinante para 36% dos entrevistados. Promoções (19,8%), atendimento (19,2%) e qualidade do produto (17,1%) também influenciam na decisão de compra. Outros fatores, como experiência prévia com o estabelecimento, variedade de marcas e facilidade de pagamento, têm menor peso.



