Indústria de SC registra perda de 2,9 mil empregos em outubro, pior resultado desde 2020
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Santa Catarina encerrou o mês de outubro com a perda de 2,9 mil postos de trabalho na indústria, o pior desempenho desde o início da nova metodologia do Caged, em 2020. No mesmo período, o setor industrial brasileiro registrou fechamento de 13 mil vagas. Apesar do recuo na indústria, o saldo total de empregos no Estado foi positivo, com a criação de 6,1 mil postos considerando todos os setores da economia.
Levantamento do Observatório FIESC indica que 14 segmentos industriais tiveram retração no emprego formal. O setor automotivo liderou as perdas, com 751 vagas a menos, em parte devido ao encerramento das atividades de uma empresa em Mafra. A construção civil aparece em seguida, com redução de 718 postos, enquanto o segmento de madeira e móveis fechou 502 vagas, reflexo das tarifas de importação e da queda nas exportações para os Estados Unidos.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme, os setores mais impactados são aqueles que dependem de crédito e os afetados pelas tarifas impostas a produtos brasileiros. Ele aponta que os juros elevados restringem o acesso ao crédito e pressionam segmentos que demandam maior volume de capital. No caso de madeira e móveis, a redução nas vendas ao mercado norte-americano segue influenciando o desempenho.
O saldo negativo na construção civil, conforme avaliação do economista Arthur Calza, do Observatório FIESC, está relacionado ao ciclo de conclusão de obras, que concentra os desligamentos em atividades de construção e incorporação. Itapema, Florianópolis e Chapecó foram os municípios com maior número de desligamentos no setor em outubro.
Acumulado do ano
Entre janeiro e outubro, Santa Catarina abriu 101 mil vagas formais. A indústria respondeu por 39,5 mil dessas oportunidades, seguida pelos serviços (50,1 mil), comércio (10,4 mil) e agropecuária (cerca de 1 mil).



