A birra de Carmen Zanotto com Topázio Neto é sintomática da deterioração política da Serra Catarinense
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Um evento de confraternização: o “Encontro dos Amigos de Lages”. Um story e uma prefeita irritada. A foto postada pelo vice-prefeito Jair Júnior – hoje na oposição ao governo Carmen Zanotto – ao lado do chefe de gabinete da Prefeitura de Florianópolis, Fábio Botelho, acendeu a ira da prefeita de Lages contra o prefeito da capital, Topázio Neto.

Sábado (22/11) aconteceu o Encontro dos Amigos em Lages. A barraca do vereador Joinha (PP) e de Thiago Oliveira, chefe da Casa Civil de Florianópolis, reuniu amigos pessoais, autoridades, imprensa e políticos de todos os espectros. Carmen Zanotto esteve no evento; um evento que não era para tratar de política. Entre todos os participantes, os anfitriões também aguardavam a prefeita. Queriam revê-la, conversar e registrar a sua presença, mas ela resolveu não passar pela “barraca dos políticos”, causando espanto e, de certo modo, frustrando suas expectativas.
Amistosamente e de maneira civilizada, receberam o ex-prefeito de Lages, Elizeu Mattos, e o atual vice-prefeito, Jair Júnior. Mas Carmen ignorou a “barraca dos políticos” e ainda se ofendeu com a recepção dada ao vice-prefeito de Lages.
A prefeita reclamou com Topázio; o seu descontentamento caiu na Agronômica e sucumbiu diante da insignificância institucional. Virou piada: o governador Jorginho Mello, aliado de primeira hora de Carmen, estaria disposto a “discutir a relação” com o prefeito da capital por conta de likes e stories? Para os sensacionalistas de plantão, sim, e só. Ao que tudo indica, a birra da prefeita caiu no descrédito, importando apenas às páginas de fofocas políticas.
Recorrente
Não é a primeira vez que a prefeita de Lages e o seu grupo político de “adolescentes tardios” se dedicam a monitorar as redes sociais de desafetos.
Gestos pequenos, politicamente insignificantes, têm desestabilizado Carmen Zanotto. Desconfortável no cargo de prefeita, falta-lhe visão de crescimento, planejamento e tomada de decisão eficiente, enquanto se gasta tempo e se consome energia com acontecimentos supérfluos.
Esperava-se mais racionalidade, postura institucional e menos precipitação de uma chefe do Executivo que comanda a maior cidade da Serra Catarinense.
Sintomático
O que tem acontecido com a política lageana é sintomático (…).
Nossa representatividade está deteriorada também pela atuação de deputados varejistas, emendeiros e alegóricos. Na ALESC, somos piada com uivos e javalis; agora temos a prefeita despejando suas miudezas interioranas na capital, na mesa do governador e do prefeito de Florianópolis.
Não dá para aceitar com naturalidade que, desentendimentos fúteis, se sobreponham ao decoro das relações institucionais; de uma hora para outra, começamos a sair das páginas da história, como o legado deixado pelos “Ramos”, para hoje figurarmos nas páginas de anedotas que descem da Serra para a capital.
O político lageano precisa urgentemente reencontrar o caminho que, ao longo da história, nos fez respeitados no Estado e até no Brasil.



