Acesse o nosso Canal no WhatsApp!

Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!

Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.

Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.

Acesse e siga agora:

https://whatsapp.com/channel/0029Vb6oYQTEgGfKVzALc53t

E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

Pressão de Carlos aumentará sobre o governador Jorginho Mello — imagem: Secom

A prisão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que é preventiva, ou seja, por prazo indeterminado e que deve culminar com o início do cumprimento de pena pela condenação por tentativa de golpe de Estado, tem tudo para atrapalhar o governador Jorginho Mello (PL).

O primeiro prejuízo ao governador se dá pelo fato de que Jorginho é muito dependente da imagem de Bolsonaro. Sem o maior líder da direita, o governador passará por um teste de fogo, que será a tentativa de reeleição baseada apenas em seu governo. Como qualquer governador que tenta a reeleição, vai para um verdadeiro plebiscito, onde o resultado será a aprovação ou não de seu mandato.

Além disso, vale lembrar que o ex-presidente era uma espécie de freio de seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. Sem ele no cenário, pois terá uma comunicação muito limitada com o mundo fora da prisão, a tendência é que Eduardo radicalize mais contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para tirá-lo da disputa nacional, abrindo assim espaço para o senador Flávio Bolsonaro (PL) disputar o Palácio do Planalto. Anotem: não é nenhum absurdo pensar que os três preferem perder a eleição para o presidente Lula (PT) a deixar que um nome da direita de fora da família possa vencer e tomar o controle da direita no país.

Mas, olhando para o cenário de Santa Catarina, é muito provável que, a exemplo do irmão, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), passe a radicalizar para impor uma chapa ao lado da deputada federal Carol de Toni (PL), gerando ainda mais pressão sobre Jorginho, que foi acusado por Carlos, na semana passada, de não cumprir com a palavra.

Isso pode significar que Carlos já chegue ao Estado impondo o cenário que melhor lhe convier, praticamente sequestrando o PL para si — o que não será muito difícil de conseguir, dado o medo que Jorginho tem de enfrentar a família Bolsonaro.

Tem riscos

Resistência a Carlos Bolsonaro pode afetar De Toni em caso de dobradinha — imagem: Rede social

Para a deputada federal Carol de Toni (PL), o que pode parecer um benefício — que é a pressão do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), para que eles formem uma chapa pura para o Senado — pode se tornar um grande problema. A resistência do eleitor, ou podemos chamar de rejeição, ao vereador carioca está aumentando. Isso poderá ser transferido até para De Toni, caso faça uma dobradinha com Carlos. Até mesmo entre o eleitorado de direita, a forçação de barra por uma candidatura do filho 02 do ex-presidente tem sido vista como uma afronta ao estado.

Preocupação

Se os três filhos letrados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentam uma verdadeira batalha para tentar manter o que resta da herança política do maior líder da direita, por outro, o vereador de Balneário Camboriú, Renan Bolsonaro (PL), deve estar preocupado. Acontece que ele contava, em favor de sua pré-candidatura a deputado federal, com a carona do irmão Carlos Bolsonaro (PL) na eleição. O fato é que as resistências a Carlos poderão pegar bem fácil em Renan. Resta saber se ele está conseguindo entender o jogo.

Análise ao vivo

Assista ao SCemPauta no Ar, às 10h. Os assuntos da coluna estarão em destaque no programa apresentado pela jornalista Adriane Werlang, com os meus comentários. Bastidores, análises e denúncias no SCemPauta no Ar, que você acompanha aqui no site ou em nossos perfis oficiais no Instagram, YouTube, Facebook e X.

Agenda da Alesc

Presidente Júlio Garcia organizou a agenda com os líderes – Imagem: Alesc

O presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), em recente reunião com as lideranças de bancadas, selou um acordo para que sejam agilizadas as votações finais deste final de ano. A ideia é evitar a concentração de projetos na última semana de trabalho legislativo, que geralmente encerra entre 17 e 18 de dezembro. Neste ano, as votações finais devem ocorrer em 10 de dezembro.

Prioridades

Entre os projetos de lei prioritários deste final de ano na Assembleia Legislativa, estão previstas 10 matérias do Governo do Estado, quatro do Tribunal de Justiça e uma do Tribunal de Contas do Estado. Do Executivo, entrará uma proposta que cria o Pagamento Estadual de Incentivo ao Transporte Aéreo Regional de Pessoas e Cargas, o “Voa + SC”.

Polêmica da paridade

Marcelo Mendes não estava na PGE quando o prazo dos embargos foi perdido — imagem: Divulgação

Após a polêmica da paridade, pela reversão judicial que garante o direito à paridade e à integralidade na aposentadoria dos policiais civis, penais, peritos oficiais e agentes socioeducativos que ingressaram no serviço entre janeiro de 2004 e 29 de setembro de 2016, valem algumas observações. Os embargos da Assembleia Legislativa salvaram o direito dos policiais. A perda do prazo pela PGE ocorreu antes de Marcelo Mendes assumir a Procuradoria-Geral. Ele estava na Casa Civil, portanto, não teve culpa nesse caso em específico. E, por fim, a Procuradoria, que tem profissionais muito capacitados, perdeu, sim, o prazo. O motivo corre nos bastidores. Portanto, em resposta às pressões: a coluna não divulgou uma mentira e, se houver insistência nisso, a prova será apresentada, mesmo que cause grande constrangimento. Ave, Caesar! Ave, veritas!

Não pegou bem

Não caiu bem entre seguidores nas redes sociais a manifestação do secretário de Estado Carlos Chiodini, deputado licenciado. De olho na vaga de vice em 2026, Chiodini usou as redes no fim de semana para demonstrar solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e se posicionar contra a prisão. O gesto, que parecia um aceno calculado ao campo bolsonarista, acabou gerando ruído dentro da sua própria base. Os comentários na publicação mostram o desconforto. A maioria dos seguidores criticou o movimento, reclamou da aproximação com o bolsonarismo e questionou a postura do emedebista.

Carmen não gostou

A aproximação de Botelho e Jair desagradou a prefeita Carmen Zanotto — imagem: Rede social

A vice-prefeita de Lages, Carmen Zanotto (Republicanos), não gostou nada de saber que Fábio Botelho, chefe de gabinete do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), está recebendo apoio à sua pré-candidatura a deputado estadual do vice-prefeito Jair Júnior. Desde que foi afastado do cargo de secretário, que acumulava com as funções de vice, por ter sido preso sob acusação de diversos crimes contra sua ex-namorada, Júnior, conforme noticiado pelo colunista do SCemPauta, Jean Carlo Lima, passou a fazer oposição a Carmen, que promete reclamar com Topázio da aproximação de Botelho com seu desafeto.

Vale lembrar

Print do vídeo em que Jair tenta contato com a ex-namorada após a acusação

O Ministério Público apresentou denúncia por crimes de lesão corporal, cárcere privado, perseguição e invasão de dispositivo informático contra o vice-prefeito de Lages, Jair Júnior. A acusação se baseia nos episódios de violência relatados por sua ex-namorada. Ele também foi expulso do Podemos. Júnior foi preso em flagrante, em março, acusado de agredir e manter a vítima trancada em sua residência por cerca de 12 horas, mas foi liberado após pagamento de fiança. A vítima só foi libertada após fingir que ainda o amava e prometer que não o denunciaria.

Divergências superadas

O ex-vereador Thiago Silva assumiu o comando do Procon de Florianópolis. Ele já comandou o órgão na capital e também no estado. A nomeação chamou a atenção pelo fato de Silva ser próximo ao ex-senador Dário Berger e também por ter estado distante do prefeito Topázio Neto (PSD). Questionado se a nomeação é sinal de superação de divergências passadas, quando chegou a tecer algumas críticas, Thiago respondeu que nunca fez ataque pessoal a Topázio e que houve apenas divergência política, já superada.

Supostas irregularidades

O Tribunal de Contas determinou a abertura de uma Tomada de Contas Especial para apurar supostos prejuízos ao erário nas obras da Avenida Fragata, em Bombinhas, relativas ao contrato firmado com a Construtora Natinho Eireli. A decisão aponta três supostas irregularidades: ausência de supressão de serviços não executados, gerando prejuízo de R$ 12.655,06; medição de serviços não realizados no rebaixamento do lençol freático, causando dano de R$ 50.921,20; e pavimento com defeitos incompatíveis com o tempo de uso, resultando em um prejuízo de R$ 988.848,89. Ou seja, os valores passam de R$ 1 milhão. Além da Natinho, a Tomada de Contas também envolve a empresa Alleanza Projetos e Consultoria Ltda.

Fumicultura

Pezenti durante reunião com fumicultores em Genebra – Imagem: Divulgação

O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) retorna hoje a Brasília após liderar a comitiva da Câmara na COP 11, em Genebra, onde defendeu os produtores de tabaco do Sul. Ele afirma que a presença dos parlamentares evitou “retrocessos”, como a proposta do Canadá para reduzir a área de cultivo, que acabou rejeitada, e o fim dos filtros dos cigarros, tema apresentado por representantes do governo brasileiro e adiado para a próxima conferência. Segundo Pezenti, a missão e o diálogo com a diplomacia brasileira foram decisivos para impedir prejuízos ao setor. “Nossa presença garantiu que propostas nocivas fossem barradas”, disse.

Diversificação

Durante o evento, o Ministério do Desenvolvimento Agrário anunciou a criação de um programa de diversificação produtiva para fumicultores interessados em outras atividades. Para o deputado federal Rafael Pezenti (MDB), a iniciativa é positiva, mas exige acompanhamento. “O governo precisa transformar anúncio em ação, e nós vamos cobrar”, afirmou. O Brasil segue como segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações há mais de três décadas. Em Santa Catarina, 184 municípios produzem a planta, envolvendo 188 mil pessoas.

Contratações

Empresários do varejo catarinense projetam um reforço nas equipes para o Natal, Ano Novo e a temporada de verão. Segundo levantamento da Fecomércio, 35,8% das empresas pretendem contratar trabalhadores temporários para dar conta da alta na demanda. Entre elas, 77% afirmam que há chance de efetivar parte desses profissionais. As empresas do setor terciário planejam contratar, em média, quatro temporários, com contratos de três a cinco meses. De acordo com o presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni, hotéis e pousadas devem puxar as contratações, com média de 13 funcionários extras, seguidos por supermercados e mercados, com 11,7. “Os empresários estão esperando boas vendas tanto agora no fim de ano quanto na temporada de verão. Devemos ter, mais uma vez, um grande número de estrangeiros no litoral”, destaca Dagnoni.

Vagas temporárias

O levantamento também detalha quais áreas mais buscam mão de obra temporária. Recepcionistas, atendentes, trabalhadores de limpeza, garçons, barmen, copeiros, operadores de caixa e atendentes de loja estão entre os mais procurados. A maioria das empresas deve optar por vínculos formais: 38% por CLT por prazo determinado e 34,2% por prazo indeterminado. Freelancers e autônomos representam 21,5% das modalidades, enquanto PJ (2,5%) e aprendizes ou estagiários (0,6%) completam o quadro. Sobre capacitação, 57,2% das empresas devem oferecer treinamento interno aos temporários. Outras 31% farão apenas orientações rápidas. Apenas 3,4% usarão cursos externos, enquanto 6,2% não darão nenhum tipo de preparo. A pesquisa ouviu 405 empresários entre 27 de outubro e 13 de novembro de 2025 em onze municípios catarinenses dos setores de comércio e serviços.

Disputa

Após uma decisão judicial que pode trazer prejuízos ao setor turístico de Santa Catarina, a Vinícola Panceri e a Associação Cultural da Vitivinicultura recorreram da sentença que autorizou a instalação de uma granja de suínos a cerca de 300 metros do principal eixo turístico de Tangará, município do Meio-Oeste — medida que pode levar ao fechamento do único museu dedicado à vitivinicultura no estado, localizado no município. Uma perícia reconhece a existência de danos, ainda que, segundo o perito judicial, eles “possam ser mitigados”. Mesmo assim, o caso abre um precedente considerado perigoso. Os empresários entendem que é difícil compreender que uma vinícola estabelecida há 30 anos no mesmo local tenha agora que conviver com uma atividade de suinocultura, conhecida pelo forte odor.

Muito próximo

O recurso da Vinícola Panceri sustenta que a Prefeitura de Tangará errou ao declarar a conformidade urbanística do empreendimento, ignorando a Lei Complementar nº 115/2020, que criou o Corredor de Interesse Turístico, Cultural e de Lazer (CIT). Segundo a peça, a administração municipal desconsiderou que, embora o empreendimento esteja fora do contorno geométrico formal do CIT, ele fica a poucos metros do corredor e diretamente na rota dos ventos predominantes — fator que pode comprometer degustações, visitas e eventos que hoje constituem a principal vitrine turística e econômica de Tangará. O recurso também questiona a validade do laudo pericial judicial, que teria se baseado em informações fornecidas pelo próprio empreendedor, sem análise técnica de ventos, odores ou impacto sobre o turismo, além de apontar vícios no licenciamento ambiental emitido pelo IMA.