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Imagem: Freepik

O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai anunciou, nesta sexta-feira (21), que o país foi aceito como membro do Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP). O bloco reúne economias como Austrália, Canadá, Chile, Japão e Reino Unido, representando cerca de 15% do PIB global, e prevê redução tarifária e facilitação de comércio entre os integrantes.

O processo de adesão uruguaio teve início em 2022, durante o governo de Luis Lacalle Pou, e avançou sob a gestão de Yamandú Orsi, que assumiu a presidência do país em março e deve ratificar a entrada no acordo.

O movimento ocorre na mesma semana em que Argentina e Estados Unidos anunciaram um acordo bilateral de livre comércio e investimentos. Para a Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), iniciativas unilaterais dos membros do Mercosul podem enfraquecer o bloco e gerar impactos nas negociações com a União Europeia.

Na quarta-feira (19), o Conselho da União Europeia aprovou o regulamento que estabelece a cláusula de salvaguarda bilateral para produtos agrícolas no acordo UE–Mercosul, permitindo a suspensão temporária de preferências tarifárias em caso de risco ou prejuízo ao setor agrícola europeu.

A FIESC avalia que a reunião de cúpula do Mercosul, marcada para 19 de dezembro, deverá discutir a flexibilização das normas que restringem acordos bilaterais. Segundo a entidade, essa revisão poderia preservar as condições para a assinatura com a União Europeia e permitir que países como o Brasil avancem em novas parcerias comerciais.

De acordo com a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, o cenário internacional exige maior flexibilidade do bloco. Ela afirma que ajustes são necessários para garantir competitividade e preservar os benefícios da integração regional.