Sem projeto e sem recursos, Carmen Zanotto pede “socorro” para viabilizar o Natal Felizcidade
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Quando a prefeita Carmen Zanotto perdeu 1,1 do PIC, o governador Jorginho Mello e a UNIPLAC salvaram, de última hora e no improviso, a improvisada Festa do Pinhão 2025. Poucos meses depois, lá está a chefe do Executivo: sem projeto e pedindo socorro via imprensa para salvar o “Natal Felizcidade”.

O Natal Felizcidade
Para a realização do Natal Felizcidade não há projeto. A prefeitura assumiu a organização do evento da mesma forma que alguém decide decorar a fachada da própria casa. Em entrevista ao NSC Total, a prefeita de Lages admitiu estar em busca de doadores para viabilizar a Festa de Natal e acrescentou que as colaborações confirmadas até agora não são suficientes.
Após o vexame histórico-nacional da Festa do Pinhão, era esperado, até entre os mais pessimistas, que o evento natalino tivesse uma organização impecável. Era a oportunidade para a prefeita e sua equipe encerrarem o ano com a “barra menos suja”. Mas preferiram insistir no erro. Era obrigação de uma cidade-polo, como Lages, dispor de um projeto estruturado de Natal para captar recursos e esgotar todas as possibilidades antes de ir para o “sinal pedir esmolas”.
Um gestor público não pode se colocar na condição de um simples pedinte.
A CDL, parceira de primeira hora da prefeita, segundo a comunicação da própria prefeitura, vai colaborar no sentido de incentivar os lojistas a decorarem seus estabelecimentos. Só. Em outras cidades, as CDLs apoiam as festas de Natal, inclusive com aporte financeiro.
Na gestão do acaso; acaso apareça um colaborador, acaso apareça um apoiador, acaso apareça um doador: quem salvará a prefeita desta vez?
Vendedores ambulantes
Na Festa do Pinhão houve atraso no edital para o credenciamento destes trabalhadores. Inclusive, faltando poucos dias para o início da festa, a organização do evento estava evitando tratar do tema – não os queriam lá.
Hoje, no Natal Felizcidade, o problema se arrasta e parece ser uma pedra no sapato da secretária de Turismo, Ana Vieira. Na tribuna da Câmara (18/11), o vereador Álvaro Joinha demonstrou perplexidade ao falar sobre ter ouvido até “ambulante é feio”, “ambulante não passa boa imagem”.
Vale lembrar, inclusive, a fala da senhora Ana Vieira, na CDL, propondo glamourizar a Festa do Pinhão no calçadão João Costa.
Lembre: UNIPLAC salvou a Sapecada
A Sapecada da Canção Nativa é um festival que acontece dentro da Festa Nacional do Pinhão. É um projeto consolidado e declarado patrimônio cultural imaterial da cidade, uma condição que o credencia para receber recursos do PIC. A prefeitura tentou acessá-lo, mas a inscrição do evento em nome de terceiros e o fato de a organização ter iniciado a etapa de seleção das músicas, sem a aprovação do projeto, foram objetos de desclassificação.
Com isso, a festa perdeu 1,1 milhão de investimento do governo do Estado. À época, a situação somente foi contornada com a entrada da UNIPLAC como “patrocinadora” do evento cultural.
O governo do Estado aportou 2 milhões para cobrir outros custos da festa.



