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Imagem: Divulgação

A taxa de inadimplência em Santa Catarina atingiu 33,1% em outubro, o maior índice desde o início da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Fecomércio SC em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). O número representa o sétimo mês consecutivo de alta e supera a média nacional, que permaneceu em 30,5%.

Historicamente, a média de inadimplência no estado é de 22%. Para o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, o cenário reflete o impacto prolongado dos juros elevados — a taxa Selic permanece em dois dígitos há mais de quatro anos. “Uma a cada três famílias está com contas em atraso. Isso é bastante negativo. Precisamos urgentemente de uma redução da Selic, até para evitar impactos maiores no consumo”, afirmou Dagnoni.

O levantamento mostra ainda que 9,7% das famílias catarinenses declararam não ter condições de pagar as dívidas em atraso, percentual estável em relação ao mês anterior. No país, o índice é de 13,2%.

O endividamento — que inclui financiamentos e compras parceladas — cresceu levemente, alcançando 70,4% das famílias, ainda abaixo da média histórica de 75%. Segundo a economista da Fecomércio SC, Edilene Cavalcanti, é importante diferenciar os dois indicadores. “O endividamento, por si só, não é necessariamente ruim. Já a inadimplência é sempre negativa, pois ocorre quando a pessoa perde a capacidade de pagar as contas e começa a acumulá-las, gerando um efeito dominó.”

O cartão de crédito segue como o principal meio de endividamento, citado por 89,8% dos consumidores — sete pontos percentuais a mais que em setembro. Os carnês de loja se mantiveram em 30,7%, enquanto o crédito pessoal e os financiamentos tiveram leve queda.