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Foto: Visit Buenos Aires

As exportações de Santa Catarina para a Argentina alcançaram US$ 746 milhões entre janeiro e outubro deste ano, um aumento de 25,2% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho acompanha o bom momento da economia argentina, que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), deve crescer 4,5% em 2025, após dois anos de retração.

O movimento de retomada comercial levou a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) a promover o Encontro de Negócios SC-Argentina, nos dias 10 e 11 de novembro, na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. O evento reúne cerca de 20 empresas catarinenses do setor moveleiro, além do governador Jorginho Mello, do presidente da FIESC, Gilberto Seleme, e de representantes da indústria argentina.

“Esse é um excelente momento para intensificarmos as parcerias comerciais, já que a economia argentina tem sinalizado recuperação. O recuo da inflação e o crescimento do PIB são indicadores positivos para ampliar as exportações”, afirmou Gilberto Seleme, presidente da FIESC.

Segundo Bruno Pauli, do Grupo 4B, participante da missão, o poder de compra dos argentinos é um atrativo. “Eles investem em imóveis e consomem bem quando vêm a Santa Catarina. Nosso objetivo é aproveitar essa fase para fazer negócios também por lá”, destacou.

Vantagens logísticas e culturais

A proximidade geográfica, os laços culturais e o idioma familiar fortalecem a relação entre os dois mercados. O porto seco de Dionísio Cerqueira, no extremo oeste do estado, é hoje a principal aduana rodoviária na fronteira com a Argentina, com fluxo de 23 mil caminhões em 2024.

“Santa Catarina tem uma posição muito favorável por integrar o Mercosul e pela facilidade logística com o país vizinho. Além disso, o consumidor argentino reconhece a qualidade dos produtos brasileiros”, frisou Seleme.

As rodadas de negócios entre indústrias catarinenses e potenciais compradores argentinos estão previstas para terça-feira, 11 de novembro.