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Filhos do ex-presidente estariam atrapalhando o projeto de Jorginho – Imagem: Divulgação

O governador Jorginho Mello (PL) já não esconde mais de pessoas próximas que o peso da família Bolsonaro está muito grande sobre suas costas. Fontes relatam que ele demonstra irritação com a crise instalada em seu partido por causa da forçação de barra pela candidatura do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) ao Senado por Santa Catarina.

Jorginho tem reclamado de ter de recepcionar Carlos na chapa, mesmo com boa parte do eleitorado rejeitando a importação de um candidato de fora do estado. Além disso, teme desgastes internos por ter de reservar o número 2222 para o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, disputar uma vaga de deputado federal também por Santa Catarina. E, por fim, enfrenta a pressão de manter o emprego de Letícia Firmo, filha da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, na Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília.

Sabendo da possibilidade de o senador Flávio Bolsonaro (PL) ser lançado candidato à Presidência da República, para evitar uma aventura de Eduardo Bolsonaro (PL), Jorginho começou a liberar seu grupo para tentar enfraquecer o projeto de Carlos de vir para o estado. Ele teme que todo o desgaste dos filhos do ex-presidente Bolsonaro respingue em seu projeto eleitoral. O sonho de Jorginho, que seria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputar pelo PL a Presidência da República, não se concretizará.

O governador paulista entendeu que será atacado pelos filhos de Bolsonaro, sobretudo por Eduardo, que nesta semana acusou Tarcísio de ser o candidato do sistema e “o cara que Moraes (Alexandre) quer”, exacerbando a divisão na direita para construir uma candidatura que, segundo ele, não seria realmente conservadora.

Malafaia sobre Carlos

“Não sei se isso é uma boa”, disse Malafaia sobre vinda de Carlos – Imagem: Rede Social

Até o pastor Silas Malafaia resolveu se manifestar sobre a crise no bolsonarismo catarinense. O líder evangélico disse não saber se, estrategicamente e politicamente, é boa a candidatura do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) ao Senado por Santa Catarina. Malafaia afirmou que ainda precisa avaliar melhor, mas que, de “primeiro ponto”, não vê como algo positivo. “Tenho que me convencer. Não sei se isso é uma boa, tenho minha dúvida”, declarou. Depois, Malafaia postou no X a seguinte mensagem.

SCemPauta no AR

Quer um programa em que você acompanhe as principais informações sobre os bastidores da política catarinense, com informações exclusivas e análises? Assista ao SCemPauta no AR. De segunda a sexta-feira, o programa tem início marcado para as 10h. A apresentação é da jornalista Adriane Werlang, com os meus comentários.

Ex-aliado

Fala de Júlia Zanatta desagradou governistas – Imagem: Rede Social

Uma fala da deputada federal Júlia Zanatta (PL), em um podcast, incomodou integrantes do Governo do Estado. Ao contextualizar o cenário político de Santa Catarina de alguns anos atrás, a parlamentar bolsonarista lembrou que o senador Esperidião Amin (Progressistas) e até mesmo o hoje governador Jorginho Mello (PL) já foram aliados do PT. Uma fonte me disse que esse é um assunto do passado e que não contribui com o governo ficar lembrando de antigos posicionamentos.

Enquanto isso

PSD conta com a candidatura de Ratinho a presidente – Imagem: Divulgação

Quem também estava preocupado nos últimos dias era o grupo do PSD aqui no estado, com os rumores de que o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), havia desistido de disputar a Presidência da República. Na visão de lideranças pessedistas, Ratinho na disputa nacional ajudará a dar mais musculatura ao prefeito de Chapecó, João Rodrigues, pré-candidato ao Governo do Estado. Ontem, Ratinho se reuniu em São Paulo com o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, e anunciou que segue com o projeto de disputar a presidência.

Impeachment de Ulisses

Delegado Geral Ulisses Gabriel – Imagem: Bruno Collaço / Agência AL

Ontem, após o anúncio em primeira mão no SCemPauta no AR de que havia sido protocolado um pedido de impeachment contra o delegado-geral Ulisses Gabriel, por suposto uso político do cargo, desvio de finalidade e abuso de autoridade, houve grande repercussão na Polícia Civil. Os policiais contrários a ele comemoraram. Os isentos, que não estão contra nem a favor, ao tomarem conhecimento, entenderam que Ulisses extrapolou; enquanto o grupo ligado a ele partiu para a defesa, dizendo que o pedido não prosperará.

Imagem da PC

Uma coisa que uniu quase todos os policiais civis foi o temor de que o pedido de impeachment do delegado-geral Ulisses Gabriel manche a imagem da instituição Polícia Civil. A preocupação é pertinente, pois ter o comandante da PC sendo acusado de usar politicamente a entidade pode gerar na população a sensação de que toda a instituição teria apoiado as atitudes de Ulisses Gabriel — que ainda serão avaliadas antes da decisão sobre a autorização ou não para o início do processo. “A Polícia Civil não merece passar por isso. Trabalhamos muito para cumprir com o nosso papel institucional. Essa situação é péssima para a nossa imagem”, desabafou um policial sob condição de anonimato. A possibilidade de prejuízo à imagem da corporação pode gerar pressão em Ulisses sobre o que fazer para evitar desgaste também entre os próprios policiais.

Reação de Ulisses

O delegado-geral Ulisses Gabriel, até o momento, não falou sobre o teor das denúncias que constam no pedido de seu impedimento. Adotou a narrativa de o querem fora do cargo pelo trabalho que tem realizado. Chegou a escrever, em um grupo de WhatsApp, uma mensagem na qual afirma estar sendo “alvo de impeachment na Alesc por parte de canalhas que se dizem de direita e conservadores, mas que no fundo protegem bandidos”. No texto, ele diz que sua filha de 8 anos foi exposta — referindo-se, ao que tudo indica, às fotos que ele mesmo postou em eventos políticos com a criança e que constam, segundo os autores, como prova das supostas ilegalidades atribuídas a ele.

Briga com Topázio

Uma fonte me disse que o deputado estadual Ivan Naatz (PL) está com os canhões voltados em direção ao prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD). A informação é que Naatz considera Topázio um político superficial e que o grupo político do prefeito não é o mesmo do PL.

Rota 22

O Partido Liberal (PL) encerra hoje a série de eventos intitulada “Rota 22”. O encontro será realizado em Blumenau, no Sensorial Club, a partir das 19h22.Sob o comando do governador Jorginho Mello (PL), que é o presidente estadual dos liberais, o partido passou por todas as regiões do estado discutindo cada demanda regional. Entre os assuntos debatidos: integração entre os portos, infraestrutura rodoviária e emprego. Hoje, estará em pauta a ampliação do uso de tecnologia e a integração das forças de segurança. Na seara política, destaque para o primeiro encontro entre o senador Jorge Seif Júnior e a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo, após o embate desta semana. Além deles, participam o deputado federal Zé Trovão, os deputados estaduais Sargento Lima e Oscar Gutz, entre outras lideranças.

Fundo dos Municípios

Cobalchini presidirá a Comissão Especial sobre o FPM – Imagem: Agência Câmara

O deputado federal Valdir Cobalchini (MDB) foi escolhido presidente da Comissão Especial sobre o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que vai discutir três Propostas de Emenda à Constituição sobre o tema. O FPM é a cota de repasse de recursos da União aos municípios. Uma das PECs, apresentada pelo deputado Toninho Wandscheer (Progressistas-PR), também prevê a criação do Fundo Constitucional de Desenvolvimento das Regiões Sul e Sudeste, nos moldes do que já existe para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As outras duas propostas foram apresentadas pelos deputados Pedro Uczai (PT) e Hildo Rocha (MDB-MA). A primeira reunião da comissão está marcada para a próxima quarta-feira, quando será definido o cronograma de trabalho. A expectativa de Cobalchini e do relator, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), é que o texto seja votado ainda neste ano.

Aumento do FPM

Segundo o deputado federal Valdir Cobalchini (MDB), as PECs, que tramitam apensadas, tratam de dois temas de grande interesse dos municípios: o aumento do FPM — dos atuais 22,5% para 23,5% da arrecadação da União — e a criação de um fundo constitucional específico para as regiões Sul e Sudeste. “Só para se ter uma ideia, em 2024 o Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste movimentou mais de R$ 44 bilhões. Então, nós, representantes do Sul e Sudeste, também estamos defendendo um fundo para as nossas regiões”, explicou Cobalchini.

Na COP30

Mauro De Nadal levará as pautas do setor produtivo – Imagem: Divulgação

O deputado estadual Mauro de Nadal (MDB) terá papel estratégico na COP30, em Belém do Pará. No dia 12, ele entregará à União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) as propostas catarinenses que garantem a participação de Santa Catarina na formulação da agenda climática brasileira — e não apenas na sua aprovação. As três propostas do Estado são objetivas: compensação financeira a produtores que preservam áreas verdes, incentivos fiscais a quem investe em energia limpa e compensação ambiental a municípios com áreas preservadas. O recado de Mauro é claro: quem preserva deve ser valorizado. “Santa Catarina defende que o produtor rural não seja tratado como vilão, mas reconhecido como parte essencial da solução climática”, afirmou.

Bolsonarista é inocentado

O ministro do Supremo Tribunal Federal extinguiu o processo contra o pastor bolsonarista de Blumenau, Dirlei Paiz. Ele foi um dos alvos da Operação Lesa Pátria e chegou a ficar cinco meses preso. O advogado Jairo dos Santos destaca que todas as liberdades e direitos políticos do pastor foram restabelecidos.

Órgão essencial

Herneus destacou a importância da Emenda Constitucional – Imagem: TCE

De forma simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC da Essencialidade. A proposta, que recebeu 414 votos favoráveis, altera o §1º do artigo 31 e o artigo 75 da Constituição Federal para tornar os tribunais de contas instituições permanentes e essenciais ao exercício do controle externo, vedando sua extinção. A aprovação é considerada um marco para a defesa da autonomia e da independência das cortes de contas em todo o país, reforçando o papel técnico e fiscalizador desses órgãos na garantia da boa gestão pública.

Conquista histórica

O presidente do TCE, Herneus De Nadal, destacou que a aprovação da PEC da Essencialidade representa uma conquista histórica para o sistema de controle externo. Segundo Herneus, a independência dos tribunais de contas é fundamental para a proteção do Estado Democrático de Direito. Ele afirmou que o reconhecimento das cortes como instituições permanentes e essenciais “reforça o compromisso permanente do TCE com o controle eficiente, técnico e republicano em benefício da sociedade catarinense e brasileira”.

Não foi

Um detalhe sobre a homenagem da Assembleia Legislativa aos 70 anos do Tribunal de Contas do Estado: a ausência do governador Jorginho Mello (PL). Nos bastidores, ouvi que o governador está muito incomodado com a atuação do TCE na fiscalização das contas e contratos do Governo do Estado.