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O apoio incondicional de lideranças do PL à candidatura de Carol di Toni ao Senado – mesmo que por outro partido -, incluindo figuras como Michelle Bolsonaro, Júlia Zanatta e Ana Campagnolo, faz parte de uma engenharia eleitoral: manter Espiridião Amin na chapa de Jorginho Mello, agregar o tempo de TV do União-PP à majoritária e eleger Carol “por fora” da chapa.

Nesse cenário, Amin é atraído para se digladiar dentro da própria chapa com Carlos Bolsonaro, uma contrapartida arriscada e pouco vantajosa. Mas, esse risco pode ser mitigado pela atuação da ala feminina do PL, que busca frear o projeto do “01” apostando no sentimento de pertencimento do eleitor catarinense, uma estratégia que historicamente costuma dar certo.

Se a manobra tiver êxito, Amin entra vigoroso na disputa pela segunda vaga; caso contrário, o PL terá apenas atraído Amin para sucumbir dentro da própria aliança. Em síntese, Amin corre o risco de contribuir significativamente para a reeleição de Jorginho Mello sem receber qualquer contrapartida.

Foto: reprodução

Por outro lado, senador deixa claro: sua candidatura para o pleito de 2026 não depende de alinhamento com o governador Jorginho Mello. Nos bastidores, o União Brasil manifesta interesse em apoiar o projeto de João Rodrigues, com Fábio Schiocchetti como vice. Já no PP, não há consenso, e aliados próximos a Amin não veem com entusiasmo a possibilidade de o senador integrar uma chapa com Jorginho.

En entrevista ao Portal Metrópoles, Amin disse:
”Eu dependo de três fatores para ser candidato: saúde, meu partido e minha federação. Naturalmente, fazer parte de um projeto político. Fora isso, eu não tenho nenhuma participação na discussão que está acontecendo”.

O maior desejo de Jorginho Mello era uma chapa com Carol di Toni e Espiridião Amin para as vagas ao Senado. Para isso, ele teria de fazer o improvável pelo bem de Santa Catarina: largar a mão de Jair Bolsonaro e mandar o ex-presidente, junto com todos os seus filhos, às favas. Mas não tem coragem. Está completamente submetido à ingerência de Bolsonaro em nosso Estado, que não demonstra o menor interesse pelo projeto do governador. Seu único objetivo é acomodar os filhos em um reduto político-eleitoral seguro e subserviente.

Todo esse emblóglio ao qual foi submetido o atual governador pode provocar uma debandada de insatisfeitos. A ala direitista, em particular, não digeriu bem a ideia de um “intruso no ninho”. Carol di Toni poderá migrar para o partido NOVO, que poderá alinhar-se a João Rodrigues. Enquanto isso, Amin, a raposa mais astuta da política, já percebe que no outro lado as ondas são menos turbulentas.