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Impasse sobre o Senado tem gerado atrito no partido — Imagem: Divulgação

Lideranças do PL aqui no Estado defendem que o governador Jorginho Mello (PL) trabalhe urgentemente por uma solução que pacifique o partido quanto ao impasse sobre a chapa ao Senado. Uma fonte liberal me disse que, nos bastidores, há um temor de que a questão logo se tornará incontrolável, podendo causar uma cisão, a qual o governador não conseguirá administrar.

A repercussão de uma discussão entre a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), nas redes sociais, provocou o desabafo de deputados e outras lideranças do partido, em off para a coluna. O filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se irritou com o comentário de Campagnolo, entusiasta da candidatura de Carol ao Senado, de que uma vaga será dada ao Progressistas para a candidatura do senador Esperidião Amin, e que a vaga do PL, que seria da deputada Carol de Toni, será dada a Carlos. “Não sejam mentirosos! Absolutamente nada do que essa menina está falando é verdade. Quanta baixaria! Lamentável!”, respondeu o vereador carioca.

Mesmo pedindo respeito, Campagnolo, que foi a parlamentar mais votada do Estado na eleição passada, recuou. A leitura é que ela temeu um atrito maior com o filho do maior líder da direita, que é Bolsonaro, e encerrou a troca de farpas pedindo a Carlos Bolsonaro que a sua chegada não imploda o que tem sido feito aqui no Estado. Para um parlamentar, esse diálogo bélico só comprova uma clara resistência, até mesmo entre bolsonaristas, a uma candidatura a qual classificou como “sem sentido”, pois o partido já tinha uma candidata, no caso, De Toni, com grandes possibilidades de eleição.

Uma liderança do PL chama a atenção para um sinal de que Jorginho já pode estar perdendo o controle da situação. É que, na semana passada, mais uma vez Carlos confirmou a sua pré-candidatura e a de Carol, praticamente desafiando o governador. “Ao dizer isso, ele praticamente diz ao governador que o cenário terá que ser esse, sem espaço para mudanças”, alertou um deputado.

Outra liderança do partido relatou que Jorginho Mello tenta convencer Carol de Toni a se filiar ao Republicanos. A ideia é de que ela teria uma eleição garantida ao lado de Carlos, que seguiria pelo PL, isolando Amin, que não tem, segundo a fonte liberal, força para tirar um dos dois. “Eles (Carlos e Carol) vão trocar votos entre eles, e o Amin não conseguirá fazer frente”, destacou.

O fato é que o final de semana encerrou com o mesmo cenário que tem sido anunciado há alguns dias pelo governador. Carlos Bolsonaro e Esperidião Amin formarão a chapa a qual acredita ser a melhor para o seu partido, a menos que o próprio Jair Bolsonaro force uma chapa pura — situação que dificilmente irá acontecer. E, enquanto não toma uma decisão, mais Carol se sente desvalorizada, o que abre espaço para uma possível mudança de partido e consequente afastamento do projeto de Jorginho.

Surfando

Governador tenta surfar na onda de violência no Rio de Janeiro — Imagem: Rede Social

O governador Jorginho Mello (PL) segue tentando surfar nos acontecimentos do Rio de Janeiro. Sua equipe de comunicação produziu um vídeo no qual tenta mostrar que o governador entende o que está acontecendo no Estado fluminense, com o objetivo de gerar a falsa impressão de que a defesa do chamado “Consórcio da Paz” tem caráter técnico e não eleitoreiro. Uma fonte ligada ao setor de segurança me disse que não duvida que possa ocorrer uma operação nos próximos dias aqui no estado, apenas para tentar surfar ainda mais na onda. Se, por um lado, operações de combate ao crime, quando bem coordenadas, sempre serão bem-vindas, por outro, não podem ser usadas como propaganda política. Vamos acompanhar.

Quer mais detalhes?

Se você quer uma leitura aprofundada sobre os temas da coluna, assista ao SCemPauta no Ar. O programa tem início às 10h, com apresentação da jornalista Adriane Werlang e com os meus comentários. Assista aqui pelo site ou através dos perfis oficiais do SCemPauta no YouTube, Instagram, Facebook e X. Assista e compartilhe!

Pedido de afastamento

Distribuição de camisetas será um dos pontos abordados na denúncia – Imagem: Rede Social

Nesta semana deve ser protocolada na Assembleia Legislativa uma representação por crime de responsabilidade e ato de improbidade administrativa contra o delegado-geral Ulisses Gabriel. Um grupo do Sul do Estado trabalha no documento. Não foram passados detalhes; porém, o que embasará as denúncias é uma suposta campanha antecipada de Ulisses a deputado estadual. Segundo a fonte, dependendo do que ocorrer, poderá haver o pedido de inclusão do governador Jorginho Mello (PL) por omissão. “Ele sabe tudo o que o Ulisses está fazendo. Usando a máquina pública em benefício próprio. Se sabe e nada faz, é caso de omissão”, afirmou.

Indicação de secretário

Uma matéria do Canal Criciúma acusa o delegado-geral Ulisses Gabriel de estar fazendo uso político do cargo. A publicação aponta uma série de compromissos, vistos como supostos movimentos de campanha antecipada, reuniões e atos com participação do delegado. O site destaca uma reunião no dia 29 de setembro, quando Ulisses teria sido flagrado entrando no escritório político do deputado federal Ricardo Guidi (PL), localizado no Centro de Criciúma. Ele teria se encontrado, segundo o site, com o então suplente de vereador Toninho da Figueira (PL), que assumirá no lugar de Nícola Martins (PL), anunciado como secretário adjunto de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Desvio de atenção?

O delegado-geral Ulisses Gabriel postou ontem, em uma rede social, uma reclamação às críticas que vem recebendo. Ele tenta colocar como se fosse um ataque contra quem trabalha para combater a criminalidade. É claro que não se pode afirmar que não existam casos de ataques pessoais incomodados com algo; pode ser que sim. Mas, a verdade é que as críticas das quais tem sido alvo de parte da imprensa livre são por todos os movimentos que levam a crer, sim, que está fazendo uso do cargo para uma campanha antecipada, criando jargões, distribuindo camisetas, impulsionando publicações, entre outras situações que podem estar extrapolando os limites da lei eleitoral.

Hospital de BC

O superintendente do Processo de Estadualização do Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, Leocádio Giacomello, ao participar da sessão itinerante da Assembleia Legislativa na semana passada, confirmou nos bastidores que este mês de novembro será decisivo para a definição da Organização da Sociedade Civil (OSC) que assumirá a gestão da unidade, que passará, de fato e de direito, a ser custeada pelo Estado, com atendimento regionalizado. Até agora, o hospital vem sendo mantido exclusivamente pela prefeitura, embora receba pacientes de toda a região da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri).

Duas entidades

Conforme consta no site da Secretaria de Estado da Saúde, o processo encontra-se na fase final de seleção de propostas, com análise de recurso administrativo relacionado à pontuação total das entidades finalistas. A Comissão Julgadora já concentra sua avaliação em duas instituições nesta etapa final. Caso não haja novos recursos, pendências documentais ou eventual judicialização, uma delas poderá assumir a gestão ainda no fim deste mês: o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), de São Paulo, ou a Viva Rio, do Rio de Janeiro.

Segurança

A pesquisa feita pelos organizadores da Efapi do Brasil, realizada no mês passado em Chapecó, mostrou que a segurança foi a mais elogiada entre os setores do evento. Num total de 91% de satisfação, o trabalho coordenado pelo advogado e consultor Márcio Bueno deu o resultado esperado por causa do grande número de pessoas que passaram pelo parque durante a semana de programação. Foram mais de 440 mil visitantes. Na edição de 2023, 86% elogiaram a segurança, mostrando que a satisfação aumentou.

PEC do hino

A disputa em torno da proposta de um novo Hino de Santa Catarina ainda não terminou na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Ivan Naatz (PL) confirmou que deve apresentar, nos próximos dias, um recurso ao plenário contra a rejeição da PEC de sua autoria, que autoriza a abertura de concurso público para escolher uma nova letra e música para o hino catarinense. A proposta foi barrada em votação apertada. Contrariado com o resultado, Naatz classificou a posição da esquerda como puramente ideológica. Ele também fez questão de frisar que a CCJ não tem a função de discutir o mérito das proposições, mas apenas sua constitucionalidade, conforme o regimento.

Apoio 1

Juliana anunciou apoio a Júlio Garcia e Carlos Humberto – Imagem: Divulgação

Um almoço reuniu no sítio do deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL), o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), o vice, Nilson Probst (MDB), entre outras lideranças. Em sua fala, Juliana reiterou o seu apoio ao projeto de reeleição de Silva. “Eu sempre fiz questão de deixar muito claro. Independente do partido onde ele estiver, se continua ou se vai, independente, o apoio é no nome do deputado Carlos Humberto Silva, que é o nome a deputado estadual da minha família e do governo”, afirmou.

Apoio 2

A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), aproveitou para anunciar que, para deputado federal, o apoio será ao presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD). O evento confirma a informação que adiantei na semana passada, de que a prefeita anunciaria o seu apoio a Garcia, que disputará uma vaga na Câmara dos Deputados.

Esquerda

Lideranças discutiram um projeto único da esquerda para a eleição – Imagem: Divulgação

O presidente nacional do Sebrae, Décio Lima (PT), se encontrou com o vereador de Florianópolis Afrânio Boppré (PSOL) e a presidente do PSOL no Estado, Alcilea Medeiros, neste final de semana. Lima e Boppré são pré-candidatos ao Governo do Estado. Falaram durante a conversa sobre a possibilidade de composição para um projeto único da esquerda na eleição do próximo ano. Décio, que vinha manifestando nos bastidores um desejo de disputar o Senado, começou a falar novamente como candidato a governador. Ao contrário dos anos passados, a esquerda parece estar mais disposta a superar obstáculos para firmar um projeto único em Santa Catarina.

Exclusão de vídeos

A Justiça de Itapema determinou que o vereador Saulo Ramos (Progressistas) exclua vídeos publicados em suas redes sociais com falas consideradas ofensivas ao secretário municipal de Saúde, Fabricio Lazzari de Oliveira, o Fafá. A decisão, proferida pela juíza Patrícia Solino dos Santos, reconhece que as manifestações extrapolaram os limites da crítica política legítima, atingindo a honra e a imagem do gestor. O despacho estabelece ainda multa diária de R$ 500, limitada a R$ 15 mil, em caso de descumprimento. A ação é de danos morais, com pedido de retratação, e segue em tramitação na 1ª Vara Cível da Comarca de Itapema.

Contraponto

Procurado, o vereador de Itapema Saulo Ramos (Progressistas) enviou a seguinte resposta: “Sobre a decisão judicial, apenas tenho a dizer que: não posso me manifestar, pois nem sei do que se trata, pois nem fui citado ainda… quando for citado e tiver acesso aos autos, eu vou me manifestar. Enquanto o povo estiver sofrendo em filas intermináveis, esperando por mais de seis meses por consultas médicas com especialistas, eu continuarei criticando, independente de partido político, pois esse secretário de Saúde inclusive é secretário do Progressistas em Itapema, e eu não tenho compromisso com político, eu tenho compromisso com o povo”.

Polêmica da tilápia

A polêmica sobre a inclusão da tilápia na lista nacional de espécies exóticas invasoras ganhou um capítulo inusitado aqui no Estado. Enquanto integrantes do Governo do Estado acusam o Governo Federal de tentar prejudicar a aquicultura, o próprio Estado já reconhece oficialmente o peixe como espécie exótica invasora. A situação veio à tona após o superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura, Jean Ricardo, responder críticas do secretário de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, que ironizou a proposta federal ao perguntar, em vídeo, se “a tilápia voa”. “Tilápia voa? Em Santa Catarina, é melhor o secretário do Jorginho avisar o pessoal do IMA, porque no site oficial do governo estadual a tilápia está listada como espécie invasora”, rebateu o representante do MPA.

Resolução estadual

O reconhecimento oficial da tilápia como espécie exótica invasora em Santa Catarina não é novidade. Em 30 de maio, o Conselho Estadual do Meio Ambiente publicou resolução que estabelece a Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras no Estado. O documento foi assinado pelo presidente do colegiado e secretário de Estado de Meio Ambiente, Emerson Stein. Entre as espécies catalogadas está a Oreochromis niloticus — nome científico da tilápia. A norma, elaborada com base na Lei Estadual nº 14.675/2009, atribui ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) o controle e a regulamentação do manejo dessas espécies no território catarinense. Ou seja, antes mesmo da discussão federal avançar, o próprio governo catarinense já havia reconhecido os riscos ambientais do pescado, embora o cultivo siga permitido sob regras específicas.

Judiciário

Desembargador cumpriu agenda no Oeste – Imagem: Divulgação

O desembargador Rubens Schulz, candidato à presidência do Tribunal de Justiça, cumpriu agenda no Oeste para ouvir as demandas da magistratura. Depois de percorrer o Oeste, será a vez da região Sul. “O fortalecimento do Judiciário catarinense passa pela escuta dos anseios de juízes, desembargadores e colaboradores”, disse. As eleições que vão definir o novo presidente do TJSC serão no dia 3 de dezembro. Quem também está na disputa é a desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta.

Combate à intolerância

Promotor participou do encontro realizado na Câmara de Florianópolis – Imagem: Divulgação

O promotor de Justiça Jádel da Silva Júnior, da 40ª Promotoria da Capital, participou de reunião extraordinária na Câmara de Florianópolis para discutir ações de combate à intolerância religiosa e fortalecimento das religiões de matriz africana. Ele coordena investigações sobre casos de racismo e intolerância e também representou o Observatório para Enfrentamento ao Racismo, liderado pelo professor Márcio de Souza. Jádel defendeu a criação de núcleos regionais interligados a uma central na Capital, com representação jurídica e política, para garantir resposta rápida e articulada a casos de violência. “Precisamos identificar lideranças em todo o Estado e criar estruturas conectadas a uma central em Florianópolis, próxima à Promotoria e à Defensoria”, afirmou.