Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!

Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.

Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.

Acesse e siga agora:

https://whatsapp.com/channel/0029Vb6oYQTEgGfKVzALc53t

E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Santa Catarina registrou alta de 0,7% em outubro, atingindo 102,8 pontos e encerrando uma sequência de quatro meses consecutivos de retração. O resultado indica uma leve recuperação na confiança dos consumidores catarinenses. No Brasil, o indicador apresentou movimento contrário, com queda de 0,5%, para 101 pontos. Os dados são da Fecomércio SC, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, o crescimento foi impulsionado pela melhora em cinco dos sete subindicadores que compõem o índice: emprego, renda, nível de consumo, acesso ao crédito e perspectiva de consumo. O destaque foi o nível de consumo, que subiu 2,6%, embora ainda permaneça em zona de insatisfação, com 97,5 pontos.

“É uma boa notícia ver o índice voltar a crescer após quatro quedas consecutivas. Já esperávamos que o segundo semestre seria mais desafiador, pois a economia ainda sente os efeitos dos juros altos. A queda da inflação pode abrir espaço para uma redução dos juros no início do próximo ano”, avaliou Dagnoni.

A satisfação com o emprego avançou 1,2%, alcançando 116 pontos, o que indica estabilidade no mercado de trabalho — 35,8% das famílias afirmaram sentir-se mais seguras em relação aos seus empregos. A satisfação com a renda teve alta de 0,8%, com 33,6% das famílias relatando melhora na situação financeira.

O acesso ao crédito também apresentou crescimento de 1,5%, mas segue ligeiramente abaixo da linha de satisfação, com 99,6 pontos. O indicador reflete equilíbrio entre os que percebem maior facilidade (26,9%) e maior dificuldade (27,3%) para obter crédito.

Por outro lado, o momento para compra de bens duráveis continua sendo o ponto mais fraco da pesquisa, com 68,3 pontos. Para 59,9% das famílias, o período ainda é desfavorável. O subindicador recuou 1,6%, evidenciando que o consumo de produtos de maior valor segue afetado pelos juros elevados e pela cautela financeira.