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Relembrando. A ampla cobertura que a TV Globo fez do debate final, no segundo turno disputado por Collor e Lula em 1989, marcou época na história da imprensa brasileira. A televisão de Roberto Marinho participou da cadeia de emissoras que transmitiram o confronto e, no dia seguinte, apresentou, no Jornal Nacional, um resumo do acontecimento.

O jornal do dia seguinte.

A matéria foi vista como tendenciosa, a favor de Collor, pelos partidários de Lula. Na verdade, foi rigorosamente fiel ao evidente predomínio do candidato do PRN sobre o do PT.

E a Globo acrescentou, ainda, à cobertura do evento, um desfecho que deve, sim, ter contribuído bastante para o resultado da eleição. Mostrou, ao final da matéria, a pesquisa feita pelo Vox Populi logo após o debate: foram exibidos diversos quadros com a avaliação detalhada dos telespectadores sobre, por exemplo, quem dos dois teve melhor desempenho, qual deles parecia ser “o mais preparado”, quem apresentou “as melhores propostas”.

Em todas as questões, sem exceção, houve clara vantagem de Collor. A apresentação do resumo do debate, seguido da amostragem da preferência popular, foi letal. 

O fato, portanto, é que a reportagem do Jornal Nacional foi um exemplo de puro jornalismo, relatando fatos inequívocos. Mas foi, também, por isso mesmo, a pá de cal nas esperanças de Lula de chegar à Presidência, objetivo que ele só alcançaria em 2002 após as duas derrotas, já no primeiro turno, para Fernando Henrique Cardoso. 

Wikipédia

Lula e o modelo cuja metade ele deixou no passado.

A vitória, enfim, de Lula, no século seguinte, aconteceu por obra do zeloso trabalho de seus marqueteiros, com o aval dos artífices José Dirceu e Antônio Palocci, que lhe mudaram o rosto, as roupas e, mesmo que a contragosto, lhe amansaram o discurso.

No Governo, Dirceu e Palocci foram, respectivamente, Chefe da Civil e Ministro da Fazenda. Henrique Meirelles era o Presidente do Banco Central. Os três, por crença em dois casos, e oportunismo em um, vestiram a indumentária que Lula adotou na campanha e governaram com o braço direito. A governança econômica liberal associada aos programas sociais herdados de FHC e bem embalados mercadologicamente, deram muito certo. A fórmula garantiu uma folgada reeleição para Lula, mesmo bastante chamuscado pelo “Mensalão”. 

Os três momentos de Roberto Marinho em Blumenau.

Roberto Marinho em diversas fases da vida; conjunto de fotos copiado do Livro de Leonencio Nossa, “Roberto Marinho – o poder está no ar”

A eleição de Collor aconteceu em dezembro de 1989. Em outubro daquele ano o dono da Globo esteve em Blumenau onde participou de três compromissos: a visita à Oktoberfest onde, acompanhado do Prefeito Vilson Kleinubing, foi muito bem recebido pelo grande público da festa; a reunião com um grupo de empresários convidados pela Associação Comercial e Industrial; e a apresentação das habilidades dos cavalos de raça de propriedade do visitante pela equipe de adestradores sob o comando de Beto Carrero.

Já tratamos, nas colunas anteriores, do passeio pelos pavilhões da festa da cerveja. Vamos, a seguir, descrever o segundo apontamento na agenda de Roberto Marinho. 

Próximas colunas.

No encontro com empresários, perguntas afiadas e declarações marcantes.