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A crise interna entre a base governista na Câmara de Vereadores de Lages e o colegiado da prefeita Carmen Zanotto (Republicanos) escala um pouco mais a cada dia e está longe de acabar. Nos últimos dias, alguns vereadores começaram a expor seus descontentamentos na tribuna e em rede social, com destaque para o presidente da Câmara, Maurício Batalha (Podemos), ao demonstrar, com muita cautela, seus posicionamentos contrários. O modelo da Festa Nacional do Pinhão foi um deles.

Chefe de Gabinete, Samuel Ramos. Foto: reprodução

Blindagem
Uma das maiores reclamações é a dificuldade de acesso à prefeita para cobrar as demandas acertadas em campanha, que, aliás, nem deve saber da existência dessa crise platônica. Há quase unanimidade quando se cita o nome do chefe de gabinete, Samuel Ramos, como causa principal desse descontentamento. Segundo os vereadores, a blindagem interposta entre a prefeita e a base por Samuel tem prejudicado o diálogo interno. De acordo com uma fonte, o chefe de gabinete tem se colocado como uma barreira instransponível entre Carmen e o resto do mundo. Porém, ninguém se deu conta de considerar a hipótese dessa blindagem ser uma estratégia de gabinete: na política, ninguém faz o que não foi combinado. Essa condição de afastamento da prefeita tem deixado claro a falta de engajamento de alguns vereadores da base com os projetos de governo.

Inflexibilidade do Secretário de Obras
Kleber Arruda Machado, secretário de Obras, tem sido o principal alvo da base governista. Além de não retornar chamadas e mensagens, tem o hábito de bloquear e responder de maneira grosseira a quem dirige alguma crítica à secretaria.

O vereador Álvaro Joinha (PP), após veicular um vídeo sobre a precariedade de algumas ruas, recebeu um textão digno de término de relação.

Vereador Gabriel Córdova. Foto: reprodução

Ontem (22/10), na sessão itinerante do Bairro da Penha, uma moradora cobrou uma promessa não cumprida do vereador Gabriel Córdova (Republicanos). Ele, ao comentar, colocou a conta da fatura no bolso do secretário de Obras, marcando também a primeira menção ao nome da prefeita Carmen Zanotto no meio do conflito. Em tom de desabafo, Gabriel disse:

“(…) os vereadores que estão aqui são prova do tanto que eu luto por esse muro, né. Em algumas reuniões de base com a prefeita, eu falo dessa questão. Agora, em janeiro, eu convidei o secretário de Obras, que, inclusive, deveria estar presente para ouvir as demandas da população. (…) Eu convidei o secretário de Obras pra vir aqui no muro, tia Letti, e sabe o que ele me respondeu? ‘Gabriel, eu já fui lá, já vi e não precisa fazer.’ Eu fiquei louco. Não admito que um secretário trate um vereador dessa forma. Um convite pra ver uma demanda, ele não vai com a gente…”

Jonata desprezado
O vereador Jonata Mendes (PRD) tem sido o preterido número um do Executivo. Passado o temor compreensível de Jonata incorporar um novo Jair Júnior na câmara, sua desenvoltura insossa não assusta mais ninguém. De acordo com informações, desde o gabinete da prefeita até deputado aliado se autoriza a rifar seus quatro cargos indicados na prefeitura para qualquer outro vereador disposto a abrir mão de criticar a prefeita em rede social. Os cargos estão pendurados e à disposição de quem aceitar.