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Schiochet chamou de desrespeito os movimentos de lideranças do Progressistas. — Imagem: Agência Câmara

O gabinete de um deputado do Progressistas na Assembleia Legislativa foi palco de uma reunião na semana passada. O encontro reuniu os deputados estaduais da futura Federação União Progressista e mais o deputado federal Fábio Schiochet, que preside o União Brasil no estado.

Há uma clara insatisfação dos parlamentares com movimentações atribuídas ao senador Esperidião Amin, ao presidente do Progressistas, Leodegar Tiskoski, e ao secretário-geral, Aldo Rosa, de conversar com o governador Jorginho Mello (PL) sobre composição na majoritária sem a anuência de todos. Eles definiram a situação como desrespeito.

A fala do suplente de deputado federal, coronel Armando (Progressistas), ao SCemPauta, segue gerando reações de reprovação por ele ter defendido que a decisão sobre com quem a federação estará na eleição passe por Aldo e Tiskoski. Armando chegou a enviar uma nota sobre a sua fala, mas há fortes críticas, sobretudo por ele estar filiado ao Progressistas há pouco tempo e, por isso, precisa respeitar a posição das lideranças que têm mandato. “Ele chegou a querer se contrapor ao anúncio do Fábio (Schiochet), que se lançou a vice”, criticou uma fonte.

Segundo relatos, Schiochet também se mostrou bastante irritado com os movimentos, especialmente das lideranças do Progressistas, em relação à eleição do próximo ano, o que chamou de desrespeito. Ele destacou que a decisão sobre aliança será definida apenas pelos deputados, em conjunto com o senador Esperidião Amin (Progressistas).

Um deputado estadual pediu respeito, lembrando que são essas as lideranças que têm o voto da população. “O Aldo e o Leodegar não receberam voto da população. Estão por nomeação do presidente nacional e não tiveram a coragem de montar uma convenção para decidir no voto”, afirmou o parlamentar do Progressistas.

Outro ponto que os deputados estaduais não escondem é que preferem ter em Fábio Schiochet o coordenador estadual da federação, conforme já relatei na coluna. A ideia dos parlamentares do Progressistas é que Schiochet é aberto ao diálogo, além de ser uma forma de não ficarem sob o comando de Aldo, Tiskoski e Amin — situação que já tem gerado muita tensão no partido. Já do lado do UB, os deputados, desde o início, estão fechados com Schiochet.

Ainda ontem, em resposta às informações da coluna sobre a situação de Esperidião Amin, o deputado estadual Sérgio Guimarães (UB) enviou a seguinte mensagem: “Só não pode esquecer que tem 7 deputados na federação. Nós que vamos decidir pra onde vamos. Queremos e exigimos respeito”, escreveu.

Contraponto

Tiskoski diz ser a favor de uma decisão em conjunto – Imagem: Divulgação

A coluna procurou o senador Esperidião Amin e o secretário-geral do Progressistas, Aldo Rosa, que não responderam à tentativa de contato. Já o presidente do partido no estado, Leodegar Tiskoski, me disse que não há nada definido e que é a favor de uma decisão em conjunto sobre o projeto do qual a federação fará parte. Ele destaca que seguirá insistindo para que Amin tenha uma vaga em alguma chapa majoritária para disputar a reeleição. “Com o Jorginho (Mello), as conversas que aconteceram não nos deram uma segurança absoluta de que o Esperidião será o candidato ao Senado. Porque ele tem que ouvir o Bolsonaro (Jair), e tem o Carlos (Bolsonaro) e a de Toni (Caroline). Tiveram conversas para garantir o espaço, mas a decisão será pela federação”, garante. Tiskoski disse ainda que tem trabalhado pelo fortalecimento das nominatas estadual e federal.

Federação compartilhada

O presidente do Progressistas no estado, Leodegar Tiskoski, defende que a gestão da federação União Progressista seja compartilhada, com cada partido mantendo a independência do seu comando interno. “E nas decisões sobre a federação, os partidos conversam”, destaca. Para ele, todos precisam lembrar que a federação não é um partido, e o que se tem visto das federações é que acabam sem fusão. Sobre a majoritária, Tiskoski entende que o fato de o partido estar no governo, tendo um secretário — que é Silvio Dreveck, que comanda a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço — os aproxima mais do governador Jorginho Mello (PL). “Essa foi a iniciativa da própria bancada”, lembrou. Mesmo assim, disse que não há definição em relação ao projeto de Jorginho ou de João Rodrigues (PSD).

Situação delicada

O governador Jorginho Mello (PL) está numa situação delicada por causa da disputa do Quinto Constitucional, que definirá uma vaga no Tribunal de Justiça. Acontece que há três nomes muito próximos a ele. Márcio Vicari, ex-procurador do Estado, mantém uma relação de confiança com o governador, além de contar com a simpatia do TJ. William Quadros foi advogado de Jorginho na eleição de 2022 e tem o apoio de seu amigo pessoal, Filippe Mello. E o deputado estadual Ivan Naatz (PL), que já foi líder do governo na Alesc e conta com o apoio público do governador. Mesmo assim, é dito nos bastidores que Naatz poderá se rebelar se não for o próximo desembargador. A escolha da lista tríplice poderá ocorrer no próximo dia 3 de novembro.

Projeto do TJ

Começa a tramitar hoje, de forma célere, na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Complementar de autoria do Tribunal de Justiça que propõe a criação de 131 novos cargos, entre eles 12 de desembargadores e quatro de juízes de direito de segundo grau. A análise inicial ocorrerá em reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Tributação, e Trabalho, Administração e Serviço Público, marcada para as 9h30, no plenário. A ideia é, se possível, levar para votação em plenário ainda hoje.

Duas vagas

Décio Lima será intimado a tomar uma decisão sobre a eleição – Imagem: Sebrae

Vem ganhando força no Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina a ideia de que a sigla deve trabalhar para ficar com duas vagas na majoritária. A questão é: o PT tem o presidente do Sebrae, Décio Lima, que, inclusive, deverá ser cobrado nas próximas semanas a se posicionar definitivamente sobre para qual cargo deseja concorrer — governo ou Senado. A partir da decisão, haverá a busca de um segundo nome para ocupar a vaga que sobrar. Segundo uma fonte, o presidente estadual, deputado Fabiano da Luz, é a favor da ideia de ocupar dois espaços devido ao tamanho do partido.

E o nome?

O grande desafio para o Partido dos Trabalhadores aqui no estado será encontrar um segundo nome para a majoritária. Quem perguntar a qualquer liderança petista quem seria o outro nome, além do presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, não saberá responder. O grande problema do PT aqui no estado está na antropofagia. As disputas internas feriram de morte, no decorrer do tempo, lideranças que ainda poderiam estar servindo ao partido como opção. Casos emblemáticos são o de Cláudio Vignatti, que deixou o partido, e o de Ideli Salvatti, que não tem mais o mesmo espaço político de outrora.

Prevenção

Senadora catarinense falou sobre o Outubro Rosa e o diagnóstico – Imagem: Agência Senado

Aproveitando o Outubro Rosa, a senadora Ivete Appel da Silveira (MDB) deu um depoimento no Congresso Nacional sobre a importância da prevenção. Ela relata que descobriu, há dois anos, um câncer de mama ainda em fase inicial. Isso a permitiu fazer a cirurgia sem a necessidade de retirada da mama e também não precisou fazer quimio nem radioterapia. “Eu aconselho as mulheres acima dos 40 anos: façam a mamografia. É uma doença silenciosa, você não sente nada”, afirmou. Na semana passada, a ex-primeira-dama do estado, Késia da Silva, escreveu um artigo para o SCemPauta. Ela está em tratamento também contra um câncer de mama.

Rota 22

O Partido Liberal tem realizado pelo estado eventos preparatórios para a eleição do próximo ano, o Rota 22. O próximo está marcado para esta sexta-feira (24), na Grande Florianópolis. Lideranças estaduais do partido devem participar do encontro, inclusive, o governador Jorginho Mello. O evento está agendado para o Hotel Golden, em São José, a partir das 19h22.

Décimo em Joinville

A Prefeitura de Joinville pagará, na próxima sexta-feira (24), a primeira parcela do décimo terceiro aos cerca de 13,2 mil servidores públicos municipais. A segunda parcela está prevista para dezembro. O pagamento desta semana terá um impacto de cerca de R$ 50 milhões na economia joinvillense.

Sem ruídos

Espíndola destaca a importância de Salvaro e rechaça informações sobre crise — Imagem: Divulgação

O prefeito de Criciúma, Vágner Espíndola (PSD), tem feito questão de chamar o ex-prefeito Clésio Salvaro (PSD) para todos os eventos e inaugurações. Segundo uma fonte, além de reforçar a parceria entre eles, o gesto também tem o objetivo de deixar claro que não há qualquer afastamento. O prefeito atribui a “bobagens” as conversas de bastidores que sugerem um distanciamento. “O Clésio é uma liderança consolidada. Ele fez um governo com muitas ações, buscando financiamento no Fonplata, na Caixa; todos esses recursos foram buscados quando eu era secretário da sua gestão”, afirmou. Espíndola reforçou que mantém uma relação próxima com o ex-prefeito: “As pessoas querem criar uma confusão onde não existe. O Clésio é muito parceiro e seguiremos trabalhando juntos”. O prefeito ainda lembrou que eles têm os projetos estaduais do próximo ano, a exemplo do Governo do Estado com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, uma possível candidatura de Salvaro, além dos projetos de Arleu da Silveira a deputado estadual e do presidente da Alesc, Júlio Garcia, a federal.

Suposto direcionamento

O Tribunal de Contas analisa uma representação que aponta supostas irregularidades no Pregão Eletrônico promovido pela Prefeitura de Curitibanos para aquisição de kits escolares destinados ao próximo ano, com valor aproximado de R$ 1,20 milhão. Na denúncia, foram questionadas exigências do edital que poderiam restringir a competitividade e direcionar o processo licitatório a determinadas empresas. Entre os itens questionados estão agendas com post-its integrados, canetas hidrográficas com diâmetro fora do padrão de mercado, tesouras com especificações incomuns, apontadores de três furos, lápis grafite 2B, canetas triangulares, marca-texto apagável e estojos escolares com detalhamento técnico específico.

Sem justificativa

A Diretoria de Licitações e Contratações do Tribunal de Contas do Estado considerou que parte das exigências da Prefeitura de Curitibanos não possuía justificativas técnicas suficientes e poderia configurar cláusulas restritivas, em desacordo com a lei federal. O relator do caso, conselheiro Gerson dos Santos Sicca, determinou a audiência da diretora administrativa Cleusa Maria Pomiencinski, responsável pelo Termo de Referência e pelo Estudo Técnico Preliminar, para que apresente justificativas no prazo de 30 dias. Apesar dos indícios de irregularidades, o TCE indeferiu o pedido de medida cautelar que buscava suspender o certame, entendendo que não houve limitação efetiva à competitividade — o pregão teve participação de oito empresas e apresentou deságio de cerca de 30% sobre o valor estimado.

Tarifaço

A Academia Fiesc de Negócios realiza hoje e amanhã, em São Bento do Sul, uma imersão voltada a indústrias de móveis e madeira atingidas pelo tarifaço dos Estados Unidos. A proposta é criar novos produtos, abrir mercados e reposicionar o setor catarinense no cenário global. O design será o eixo central da estratégia, porque se tornou uma das principais vantagens competitivas da indústria. De acordo com a ApexBrasil, empresas que investem em design aumentam em até 25% o valor percebido de seus produtos e ampliam, em média, 20% as exportações. São Bento do Sul foi uma das cidades mais impactadas pelo tarifaço, por isso receberá a imersão. São 219 fabricantes de produtos de madeira e móveis.

Recorde de público

No último dia da Efapi do Brasil, a população de Chapecó e região aproveitou o domingo de tempo bom para visitar a feira. Foram 96,7 mil pessoas que passaram pelo Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi. Ao longo dos dez dias de evento, o público total chegou a 441,6 mil visitantes.

Acafe

Governador prestigiou a posse da reitora Márcia Espíndola – Imagem: Roberto Zacarias

A reitora da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Márcia Sardá Espíndola, foi empossada presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). Como vice, tomou posse o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Ricardo de Marco. Eles ficarão no comando da entidade até 2027. Durante o seu discurso, Márcia destacou a importância da Fapesc, com os editais de fomento à pesquisa nas universidades. “Temos uma ótima relação com a Fapesc, que tem aumentado consideravelmente os editais de fomento para equipar os laboratórios, para bolsas de pesquisa e pós-graduação. Então, de fato, tem sido um governo extremamente parceiro com as nossas universidades comunitárias”, finalizou.