Jorginho e o futuro do MDB
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Durante entrevista no Sul do Estado na semana passada, o governador Jorginho Mello reiterou – já que havia dado sua palavra à bancada do MDB, meses antes – que a vaga de vice na sua chapa em 2026 será do MDB. Deliberadamente ou não, provavelmente por interesse eleitoral em engordar sua coligação, o governador está oferecendo uma chance ao partido de Luiz Henrique de se renovar e buscar um futuro promissor. Isso acontecerá em 2028, se vencer a eleição, quando Jorginho renunciaria para concorrer ao Senado e seu vice emedebista assumiria o governo por no mínimo dois anos, período este suficiente para que ele e seu partido se transformem em favoritos em 2030. De nada adiantaria, em 2026, se o MDB contar com um candidato a vice sem potencial e energia para vencer a maratona de 2030.
Joinville na segunda prateleira
A “geografia do voto” poderá privilegiar o maior colégio eleitoral do Estado em 2026? No cenário atual, nenhum joinvilense irá disputar uma das duas vagas ao Senado e muito menos a de governador. Restariam apenas as de suplentes de senador e de vice-governador. Afinal, Jorginho é do Meio-Oeste e João Rodrigues do Oeste, apenas para ficar entre os dois melhores colocados nas últimas pesquisas. Jorginho pretende ter Esperidião Amin de Florianópolis e Carlos Bolsonaro que não é de cidade nenhuma na coligação. Certamente João Rodrigues deve escolher seu companheiro de chapa de Joinville, também pela geografia do voto.
Os nomes de Jaraguá do Sul
Há tempos que os deputados Antídio Lunelli (estadual) e Carlos Chiodini (federal) são os mais comentados no MDB à vaga de vice-governador de Jorginho. Uma liderança do PL garantiu à coluna que o diretório regional vetará qualquer um deles. O primeiro pelo fantasma do “BO de Piçarras” e o segundo por ser um “político em decadência eleitoral”.
Declínio de votos em Joinville
Os números provam que ambos não têm potencial de votos em Joinville para agregarem votos em Joinville. Lunelli fez 3.317 votos em 2022 para deputado estadual, 583 menos do que o pequeno empresário Turíbio Torres (PL), maior cabo-eleitoral e melhor amigo de Zé Trovão e que havia disputado sua primeira eleição. Já Carlos Chiodini diminuiu sua votação em Joinville: dos 7.575 votos em 2018 desceu para 1.974 em 2022, bem abaixo do que o hoje vereador de Florianópolis Leonel Camasão (PSOL), que fez 2.941 na mesma eleição
Jorginho e as duas mulheres de Joinville
Na sua primeira eleição ao Senado – uma derrota teria interrompido sua ascensão política e dificilmente seria governador – Jorginho escolheu a viúva de Luiz Henrique para sua primeira suplente. Venceu graças aos votos de Joinville. Quatro anos depois, na campanha para o governo estadual, sem muitas alternativas, sua companheira de chapa (pura) foi também uma mulher de Joinville, a delegada aposentada Marilisa Boehm, que em 2012 tinha feito 3.475 votos para vereador (PSD).
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