Eleição: A leitura sobre as falas de Jorginho; O nome do MDB para vice; Detran manda fechar quiosque – E outros destaques
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O governador Jorginho Mello (PL) voltou a falar sobre a eleição estadual do próximo ano, em visita a Tubarão neste final de semana. Ele fez uma manifestação direta sobre o que planeja para o pleito, o que vale uma leitura clara.
Primeiro: se falarmos de promessa, não há nenhuma novidade na fala do governador sobre ter o MDB como vice na eleição do próximo ano. Afinal, ele já havia feito essa promessa ao partido, que aderiu de corpo e alma ao seu governo. Agora, se falarmos sobre todos os movimentos de bastidores que vêm sendo feitos para atrair a Federação União Progressista — e que geraram dúvidas quanto à permanência dos emedebistas no projeto —, é possível afirmar que houve, sim, uma novidade na confirmação de que o MDB indicará o vice: uma declaração clara, que o impede de voltar atrás, evitando comentários nos bastidores sobre o não cumprimento da palavra. Esse foi o fato novo.
Em se falando em não cumprimento de palavra, Jorginho mais uma vez foi direto ao afirmar que o PL não terá chapa pura ao Senado e que o candidato será o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), novamente escanteando a deputada federal Caroline de Toni (PL). Ele admitiu, mais uma vez, que atende a um pedido do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
A questão é que o governador terá de enfrentar uma situação que antecipei na semana passada. Carlos e De Toni estão alinhados e firmaram um acordo para formar uma dobradinha e, na eleição, oferecerem ao eleitor, um ao outro, como opção para o segundo voto ao Senado. Além disso, o filho 02 do ex-presidente saiu convencido de que há espaço para uma chapa pura do PL ao Senado, com Caroline, e deverá conversar com o pai antes de quarta-feira (22), dia em que Jorginho será recebido pelo ex-presidente em Brasília.
A fala de Jorginho mais uma vez desagradou a família e apoiadores de Caroline de Toni. Segundo uma fonte próxima à parlamentar, mais uma vez ela passa pelo constrangimento de ser rifada publicamente pelo governador, de um projeto que ele mesmo a teria estimulado. Além disso, alguns empresários de Chapecó teriam dito a ela, no final de semana, que, se o governador não abrir espaço, que ela se filie ao Novo e apoie o prefeito João Rodrigues (PSD).
Análise aprofundada

Quer uma análise mais aprofundada deste assunto e dos demais da coluna de hoje? Então assista, a partir das 10h, ao programa SCemPauta no AR — ao vivo aqui no site e nos canais oficiais do SCemPauta no YouTube, Instagram, Facebook e X. Apresentado pela jornalista Adriane Werlang e com os meus comentários, o programa traz informações exclusivas, análises, bastidores e denúncias que você só encontra no SCemPauta. Contamos com a sua audiência. Aproveite para compartilhar nossos links, para que mais pessoas fiquem bem informadas, assim como você.
Olhando o cenário
Conforme escrevi na coluna de sexta-feira, não é preciso ter uma visão muito apurada para perceber que o provável prejudicado pela dobradinha entre Carlos Bolsonaro (PL) e a deputada federal Caroline de Toni (PL) é o senador Esperidião Amin (Progressistas). Caso consiga levar a Federação União Progressista a se alinhar ao projeto de Jorginho Mello (PL), Amin terá de enfrentar uma dupla afinada que, entre o eleitorado bolsonarista, leva ampla vantagem. A menos que parte desse eleitorado — que deseja votar em um vereador do Rio de Janeiro, sem qualquer compromisso ou ligação histórica com Santa Catarina — entenda que, em vez de apostar em um nome que não terá como prioridade as causas do nosso Estado, deve olhar para a trajetória de Amin e dos demais candidatos com genuína ligação com Santa Catarina. Esse olhar, sim, seria muito mais importante para o Estado do que uma simples aposta ideológica.
Aceitando a disputa
Outra novidade nessa fala do governador Jorginho Mello (PL), em Tubarão, foi que ele admitiu, pela primeira vez — salvo engano —, que o PSD tem candidatura própria e que ele respeita. É o resultado da conversa divulgada com exclusividade pelo SCemPauta, que ocorreu lá no prédio da extinta Secretaria Regional de Chapecó, quando, em um encontro ameno, uma hora antes da abertura da Efapi, o governador foi informado de que o prefeito João Rodrigues (PSD) manterá o seu projeto de disputar o Governo do Estado. Sempre lembrando, conforme informei, não houve um convite formal de Jorginho aos pessedistas — apenas uma fala de que seria melhor todo mundo junto, pois, neste cenário, não haveria eleição. No caso, querendo se referir à disputa entre candidatos com reais chances de vitória.
Fechados?
Sobre os partidos que devem estar em seu projeto, o governador Jorginho Mello (PL) disse em Tubarão que o MDB, Republicanos, Progressistas – a quem chamou de PP – e União Brasil estão todos fechados com ele. Bom, para colocarmos as coisas na prateleira da forma devida: os emedebistas estão fechadíssimos. Somente largarão o barco — e mesmo assim tenho dúvidas — se Jorginho não der a vaga de vice, o que parece estar garantido. Republicanos é óbvio, pelo fato de o partido aqui no Estado pertencer ao governador. Ele é o dono e decide com quem o partido estará. O Progressistas, a chamada “velha guarda”, está com ele, capitaneada pelo senador Esperidião Amin — isso é um fato. A questão é a bancada estadual, que já demonstrou estar no projeto de João Rodrigues (PSD). Tanto que os deputados têm participado dos eventos dos pessedistas. Em um evento em Chapecó, o deputado Altair Silva, falando em nome da bancada do Progressistas, anunciou apoio ao projeto de Rodrigues.
Bobagem
Questionado se a deputada federal Caroline de Toni (PL) poderia ser vice em sua chapa, o governador Jorginho Mello (PL) chamou o assunto de “bobagem”. Ele elogiou De Toni, mas colocou as coisas em seu devido lugar ao rechaçar uma especulação que ninguém sabe de onde veio. De fato: fontes ligadas ao governo me disseram que nunca ouviram falar do assunto, nem na Agronômica, tampouco no Centro Administrativo.
E o União?
Deputados do União Brasil têm participado de todos os eventos políticos do PSD pelo Estado. Além disso, lideranças do partido deixam claro que há um alinhamento maior com o projeto do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Mesmo assim, o presidente do partido, deputado Fábio Schiochet, tem adotado uma posição de cautela. Ele tem ido aos eventos dos pessedistas, mas deixa em aberto a possibilidade de conversar também com o governador Jorginho Mello (PL). Segundo ele, qualquer decisão somente será tomada no próximo ano. E mais: Schiochet se lançou como pré-candidato a vice, e isso passará pela conversa, assim como um espaço para o senador Esperidião Amin (Progressistas).
O vice do MDB

O primeiro da fila para ser o vice na chapa do governador Jorginho Mello (PL) é o deputado federal Carlos Chiodini. Presidente estadual do partido e atual secretário de Estado da Agricultura, Chiodini aparece como o preferido para compor, inclusive por ser do Norte do Estado, embora tenha mudado o domicílio eleitoral para Itajaí. Um eventual segundo nome seria o deputado estadual Antídio Lunelli. Acontece que algumas fontes entendem que o discurso que ele defende — de gestão e corte de gastos — não agrada, o que atrapalha uma possível escolha de seu nome.
Blasi no MDB?

Ontem à noite recebi a informação de que, amanhã, no almoço da bancada do MDB na Assembleia Legislativa, seria anunciado que o desembargador João Henrique Blasi estaria voltando ao partido para ser o vice na chapa do governador Jorginho Mello (PL). Conversei com Blasi ontem à noite, que negou qualquer possibilidade de se filiar a qualquer partido, e principalmente de se candidatar a qualquer cargo. Seguirá no Tribunal de Justiça e, depois, deve voltar para a advocacia.
Detran suspende

O presidente do Detran, coronel Cristiano Medeiros, suspendeu, através de portaria, as atividades da empresa Tecnoauto Placas, que atuava com um quiosque no Shopping Itaguaçu, às portas da agência do Detran, conforme noticiado com exclusividade pela coluna no último dia 9 (leia aqui). O caso já havia sido motivo de atuação da Corregedoria do órgão, que chamou atenção para a suposta irregularidade. Medeiros justificou a medida na portaria que trata do chamamento público para credenciamento de empresas que fabricam e instalam placas de veículos no Estado, a qual estabelece regras e requisitos para que as empresas participem do credenciamento.
Narco Bet

A coluna recebeu do advogado criminalista Wilson Campos, defensor do empresário catarinense Rodrigo Morgado — preso na Alemanha na Operação Narco Bet —, uma nota pública em que repudia o que chamou de informações distorcidas que, segundo ele, tentam associar de forma sensacionalista e leviana o nome de seu cliente a uma suposta organização criminosa. De acordo com Campos, uma checagem mínima seria suficiente para constatar que o empresário nunca teve qualquer relação com o tráfico de drogas, hipótese que nem sequer é considerada pela acusação. “Apesar disso, alguns veículos de imprensa o rotularam como ‘chefe de esquema’”, o que o advogado classifica como uma acusação infundada e grave difusão de fake news.
Relação
O empresário Rodrigo Morgado é acusado de atuar como contador do tráfico ligado ao influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira. De acordo com as investigações, eles teriam viajado a Dubai para abrir empresas e buscar vantagens tributárias, além de um suposto sigilo nas operações financeiras.
Suposto equívoco
O nome do empresário catarinense Rodrigo Morgado teria surgido na investigação, segundo o advogado Wilson Campos, em razão de equívocos contábeis ligados a pagamentos de câmbio para a China e pelo fato de um escritório de contabilidade externo, que prestava serviços a diversas empresas, ter sido envolvido em questionamentos criminais sem qualquer relação direta com ele. Segundo a defesa, esses fatores geraram uma falsa impressão de movimentação financeira atípica, o que levou a conclusões precipitadas sobre a origem de seus lucros. Campos afirma já ter reunido provas documentais — as quais, segundo ele, teriam sido ignoradas pela investigação — capazes de demonstrar que as movimentações decorrem de operações de comércio eletrônico internacional legítimas e verificáveis, reforçando a inexistência de qualquer crime. Campos destacou ainda que, no momento em que foi abordado, o jovem empresário estava em viagem internacional com o pai, com passagem de retorno em mãos.
Hospital

O Governo do Estado deu início às atividades na nova unidade Professora Assunta Castagnaro Bazi, que integra o Complexo Hospitalar Santa Luzia, em Ponte Serrada. A estrutura possui três salas cirúrgicas, 16 novos leitos e é o primeiro hospital do Oeste vocacionado 100% para realizar cirurgias eletivas. Com a entrega, a unidade — segundo o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi — apoiará o Estado na redução das filas de cirurgias eletivas, diminuindo transferências de pacientes para outras cidades e fortalecendo o atendimento na região.
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