EFAPI e Oktoberfest dão show; Festa do Pinhão 2025 vira símbolo de desorganização
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Blumenau, com 382 mil habitantes, realiza a Oktoberfest; Chapecó com 283 mil a EFAPI do Brasil; e Lages com 170 mil a Festa Nacional do Pinhão. Cada uma dessas cidades à sua maneira criou e consolidou grandes festas, marcas que ao longo dos anos agregaram valor e se firmaram no cenário nacional. Ainda assim há muito potencial turístico a ser explorado, dadas suas peculiaridades e as experiências singulares proporcionadas por esses eventos.
A Alemanha dentro do Brasil só se encontra na Oktoberfest. A maior feira multissetorial do país, que reúne agronegócio, indústria, comércio, gastronomia e entretenimento, está em Chapecó: a EFAPI. Gastronomia típica com pinhão, o frio europeu e a exaltação da cultura tradicionalista, só no Parque de Exposições Conta Dinheiro.

Em outubro, Santa Catarina se transforma em vitrine para o Brasil com a realização da Oktoberfest e da EFAPI. Neste momento, as duas festas acontecem simultaneamente, e o que se vê nas ruas e na movimentação do comércio é a tradução do sucesso acontecendo em tempo real, traduzidos números, frutos de planejamentos tecnicamente impecáveis. Hotéis, postos de combustíveis e o comércio em geral já comemora os índices diários. Muito diferente dos dados imprecisos, divulgado na prestação de contas da Festa Nacional do Pinhão.
Falando nisso, a festa de Lages acontece em julho. Evidentemente, antes das festas de outubro. E, na contramão de João Rodrigues e Egídio Ferrari esteve a prefeita de Lages, Carmen Zanotto, e sua equipe. Se na Oktoberfest e na EFAPI o sucesso é contabilizado em tempo real, na Festa do Pinhão a desorganização do evento foi quem virou atração pública, registrada pela imprensa, também, em tempo real.
Recuo de posicionamento da marca Festa Nacional do Pinhão
A organização da EFAPI em comparação a Festa Nacional do Pinhão mereceria um estudo acadêmico de marketing. Os caminhos opostos adotado por Chapecó e Lages, nos dá a ideia da dimensão do abismo de visão estratégico que separa João Rodrigues e Carmen Zanotto.
Em 2025, a EFAPI passou a se chamar EFAPI do Brasil. Com essa decisão, o prefeito João Rodrigues reposicionou a marca da festa, consolidando-a definitivamente como um evento de abrangência nacional. Já a prefeita Carmen Zanotto tomou o caminho contrário, fazendo um recuo forçado, após erro de posicionamento (ao rebaixar a Festa do Pinhão, de nacional para local, com a desculpa de voltar às origens) sem contar os sucessivos equívocos de planejamento. Sua equipe incutiu na cabeça do lageano um verdadeiro manual em memória viva de como não organizar uma festa.
Os erros da organização da Festa do Pinhão
O edital da festa foi disponibilizado com muito atraso, no dia 12 de fevereiro, quando deveria ter sido publicado, no máximo, em novembro do ano anterior. Com isso, as empresas que tradicionalmente organizavam o evento não participaram da licitação, pois o tempo para planejar tudo até o início da festa era curto. Além disso, perde-se o timing da reserva de artistas de renome, que em janeiro já haviam fechado contratos com o São João do Nordeste para o mesmo período da festa.
Até o último momento, não se sabia se a festa seria no Parque Conta Dinheiro, no calçadão ou no estádio, nem se promotores de eventos locais seriam incorporados ao evento. Até os ingressos geraram confusão: em um dia seriam impressos e retirados em pontos autorizados; no outro, distribuídos via cadastro em site.
Carmen sabe que errou e vai recuar
O SC em Pauta obteve informações privilegiadas sobre a organização da Festa Nacional do Pinhão de 2026. Segundo fontes muito próximas à prefeita Carmen Zanotto, está descartada a ideia de a festa ser organizada novamente pela prefeitura, devido à falta de know-how e de estrutura para realizar um evento desse porte. Fui informado ainda de que a Fundação Cultural já está em contato com empresas interessadas em organizar a festa e que ela retornará ao Parque de Exposições Conta Dinheiro.
A economia e a cultura da nossa cidade agradecem a esse lampejo de consciência e bom senso.
