FIESC defende diálogo técnico entre Brasil e EUA sobre tarifas a produtos brasileiros
Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!
Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.
Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.
Acesse e siga agora:
https://whatsapp.com/channel/0029Vb6oYQTEgGfKVzALc53t
E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) avaliou positivamente a conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A entidade considera essencial que o tema avance em um ambiente de diálogo técnico e equilibrado, buscando soluções que preservem a competitividade da indústria nacional e as relações comerciais entre os dois países.
A FIESC destacou como importante a escolha do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, como interlocutor com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. Segundo a Federação, essa decisão reforça a condução das negociações com base em argumentos econômicos e técnicos, e não em posições ideológicas.
“O caminho para superar esse impasse é o diálogo qualificado, com serenidade e foco em resultados concretos. É importante que as conversas avancem com base em critérios técnicos, como sempre defendemos”, afirmou o presidente da FIESC, Gilberto Seleme.
Desde o anúncio da sobretaxa de 50% sobre exportações brasileiras, a entidade acompanha os impactos da medida, especialmente nos setores de madeira e móveis, que já registram redução de empregos.
Um estudo da FIESC estima que uma queda de 30% nas exportações para os Estados Unidos, em um período de um a dois anos, pode resultar em recuo de R$ 1,2 bilhão no PIB de Santa Catarina, além da perda de aproximadamente 20 mil postos de trabalho e R$ 171,9 milhões na arrecadação de ICMS.
Para reduzir os efeitos negativos, a Federação lançou o programa desTarifaço, com ações de apoio e orientação às empresas exportadoras do Estado. “O comércio internacional precisa ser uma ferramenta de desenvolvimento mútuo. É isso que esperamos das negociações: equilíbrio, previsibilidade e segurança para quem produz e exporta”, concluiu Seleme.
