Equívocos do Deputado Marcius Machado em defesa de Jorginho Mello e Carmen Zanotto
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Tenho contato com Marcius Machado (PL) desde a sua primeira candidatura a vereador, quando apareceu no programa eleitoral de TV fazendo um giro de 360º em torno de si mesmo.
De lá pra cá foram mais de 20 anos. Tempo suficiente para o jovem idealista, vindo do movimento estudantil e das ruas, com um discurso de combate aos poderosos da direita ruralista da Serra catarinense, ingressar e se manter no Partido Liberal (PL), atualmente reduto da extrema-direita. Curiosamente, hoje Marcius recebe questionamentos da ala ideológica do partido por não se engajar nas pautas defendidas pelo clã Bolsonaro.
Para além de eventuais controvérsias, Marcius Machado foi pioneiro ao se tornar o único opositor “puro” ao grupo político dominante de Lages, mantendo-se assim até hoje.
O contato “corpo a corpo” com o povo, mesmo após o período eleitoral, tornou-se uma marca registrada do atual deputado, responsável por mudar a abordagem das campanhas na cidade, ao colocar todos os candidatos para pedir votos nos semáforos.

Equívoco 1: em defesa do governo
Outra característica do deputado é a sua doação quase franciscana em defesa de suas pautas e, talvez por isso, às vezes escorregue e se equivoque ao tratar de temas aparentemente simples.
Foi assim quando tentou defender, na tribuna da ALESC, o governo Jorginho no caso dos contratos suspeitos celebrados pelo CIASC. O jornalista Marcelo Lula escreveu em sua coluna que o “deputado Marcius Machado (PL) demonstrou desconhecimento sobre os processos, a ponto de, de forma limitada, repetir o que o governo tem dito como meia-verdade.”
Nesse caso, o equívoco ocorreu ao sustentar que nenhum dinheiro teria saído dos cofres públicos para pagar contratos supostamente irregulares. Embora seja verdade, isso não altera o fato de o contrato ter sido celebrado sob suspeita de irregularidade e, portanto, passível de sanções judiciais.
Equívoco 2: Carmen e os prefeitos presos
Há poucos dias, Marcius Machado rebateu uma matéria minha que apontava o governo de Carmen Zanotto como o pior início de uma gestão em 25 anos. Segundo ele, essa avaliação “não faz nenhum sentido”, pois, em suas palavras, “quer dizer que quem foi preso é melhor que a gestão da prefeita?”.
Não consegui entender a relação entre a prisão dos prefeitos anteriores e a performance de seus governos. No governo Ceron, por exemplo, foram asfaltadas, em média, 50 ruas por ano durante os oito anos de mandato (algumas do zero), enquanto a prefeita Carmen Zanotto recapeou menos de dez. Pela lógica do deputado, nessa comparação entre prisão e performance, o prefeito preso teria feito mais que a prefeita solta.
Equívoco 3: “…uma prefeita que está fazendo o que não foi feito, nem quando Raimundo Colombo foi governador para Lages.”
A educação municipal no governo Carmen Zanotto está muito melhor comparada ao governo anterior. Com exceção dessa pasta, a prefeita tem se comportado mais como presidente de ONG do que como chefe do Executivo municipal. Gasta-se muito tempo com uma atenção “passiva”, sem indicadores de resolutividade, enquanto tudo o que exige performance de gestão perece. Basta ir aos postos de saúde para constatar a situação caótica dos atendimentos, um tema caro à prefeita.
O que Raimundo Colombo fez enquanto governador?
O governador Raimundo Colombo ampliou o Hospital Tereza Ramos, construiu o Orion Parque, reconstruiu a SC-114 (trecho entre Lages e Otacílio Costa) e pavimentou a SC-390 (ligação entre Lages e o interior). Em parceria com o Governo Federal, modernizou a SC-282 no perímetro urbano e construiu elevados, valorizando muito os bairros da região e possibilitando a instalação do Lages Shopping e da Havan. Além disso, o governador Raimundo Colombo viabilizou a vinda da Berneck e da Voskko do Brasil.
