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Foto: DNIT/Divulgação

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) manifestou preocupação com a redução de recursos destinados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) às obras e à manutenção de rodovias federais no estado em 2026. Em documento encaminhado ao ministro dos Transportes, Renan Filho, a entidade avaliou que os R$ 506,7 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) são insuficientes para garantir a conclusão de projetos em andamento e a manutenção da malha rodoviária.

Segundo a FIESC, os cortes podem comprometer os prazos de conclusão de trechos já atrasados das BRs 470, 280, 285, 163 e 282. O presidente da entidade, Gilberto Seleme, destacou a importância dessas rodovias para a competitividade de Santa Catarina e defendeu a mobilização dos parlamentares catarinenses para a apresentação de emendas que assegurem a continuidade das obras.

O levantamento da entidade mostra que a proposta para 2026 representa uma redução de 50% em relação ao orçamento recorde de 2023 (R$ 1,04 bilhão) e também é inferior aos valores de 2024 (R$ 780,8 milhões) e 2025 (R$ 651,9 milhões).

A FIESC também apontou que o valor previsto para manutenção, conservação e restauração das estradas (R$ 327,2 milhões) seria suficiente caso não incluísse a obra de contenção da BR-285, que demanda aporte adicional estimado em R$ 51 milhões.

Impactos por rodovia, segundo a FIESC:

  • BR-470/SC: Necessita de R$ 200 milhões; previsão de R$ 50 milhões (25% do necessário). Risco de indefinição sobre conclusão da duplicação e do viaduto no km 138 em Rio do Sul.
  • BR-280/SC: Exigência de R$ 209 milhões; previsão de R$ 80 milhões. Obras de duplicação em trechos entre São Francisco do Sul, Guaramirim e Jaraguá do Sul seguem atrasadas.
  • BR-163/SC: Necessita R$ 30 milhões; previsão de R$ 20 milhões. Obras de adequação de capacidade podem ser afetadas. A entidade também pede continuidade do pavimento rígido entre São Miguel do Oeste e Guaraciaba (R$ 120 milhões).
  • BR-285/SC: Requer aporte adicional de R$ 51 milhões para obras de contenção. Apenas 20% do previsto havia sido executado até agosto de 2025.
  • BR-282/SC: Previsão de R$ 20 milhões, considerada insuficiente para a execução de terceiras faixas entre Palhoça e Alfredo Wagner.

A federação reforçou que a redução compromete a eficiência e a segurança viária, além de impactar a economia catarinense, que depende diretamente da logística rodoviária.