Audiência pública revela graves denúncias contra a Maternidade Darcy Vargas de Joinville
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Humanização do parto e combate à violência obstétrica
Há poucos anos, nenhum joinvilense imaginaria que sua a mais importante maternidade pública recebesse tantas acusações de negligências como as que aconteceram segunda-feira (29) à noite. Várias mulheres e um pai foram ao microfone da audiência pública da comissão de saúde da Câmara de Vereadores para relatar dramas em partos na Maternidade Darcy Vargas que sempre foi modelo e reconhecida nacionalmente há menos de uma década pelo seu trabalho.
Centro de Indução ao Parto Normal
Há muito tempo que aumentaram as reclamações contra a determinação da maternidade em evitar ao máximo as cesarianas. Curiosamente, na reforma inaugurada em junho deste (R$ 1,3 milhões do Governo do Estado) foi incluído um Centro de Indução ao Parto Normal com seis leitos. A maioria das denúncias na audiência pública envolvem o esforço em evitar a cesariana.

O caso Ayanna
A morte de uma menina inspirou o vereador Ascendino Batista (PSD) a convocar a audiência pública da comissão da qual é presidente. Em setembro, ao Portam NSC, a família disse acreditar que a insistência em induzir ao parto normal com a negativa de realizar cesariana e a forma como a criança foi puxada tenham levado ao óbito. A mãe Fernanda denunciou a precariedade dos equipamentos, como aparelho de medicação intravenosa estar estragado e aparelho respiratório da UTI quebrado.

Portal publicou o depoimento de uma mãe
Uma mãe (que se identificou) revelou que só a levaram para uma cesariana de emergência porque sua pressão subiu e porque seu marido “começou a fazer escândalo e a ameaçar todos de dentro da maternidade”. Na mesma nota ela acrescentou: “a negligência é forte lá dentro, tudo precário, desde leitos, materiais e aparelho”. O seu desabafo na rede social recebeu 1,3 curtidas, 235 compartilhamentos e 433 comentários, a maioria lembrando outros casos.

Sequelas irreversíveis
Alex Schmoeller justificou sua presença na audiência pública porque sua esposa está processando a maternidade e preferiu permanecer no anonimato. Ele revelou que a demora de 130 horas de um diagnóstico resultou em “complicações graves” no parto de sua esposa e, por isso, o filho nasceu com sérios problemas neurológicos incuráveis.
Opinião
Em comentário no Portal “Joinville Alerta” em 15 de setembro, Edson Rocha afirmou que a maternidade não faz cesariana por que já foi considerada referência em parto normal. “Por isso eles levam até a última hora para fazer o parto normal. Isso aconteceu com meu filho, que graças a Deus sobreviveu.
Lei municipal
A Câmara de Vereadores de Joinville protocolou um Projeto de Lei de autoria do Vereador Pastor Ascendino Batista (PSD) que trata de medidas para a humanização do parto e o combate à violência obstétrica no município. A proposta visa garantir “dignidade, autonomia e respeito à pessoa gestante em todas as etapas do ciclo gravídico-puerperal, desde o pré-natal até o pós-parto”, segundo o autor. Na Assembleia Legislativa tramita um PL semelhante, mas que ainda não foi votado.
A coluna tentou ouvir a direção da maternidade e não conseguiu. Continua à disposição para um depoimento do diretor-geral Fábio Magrini.
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ou pelo e-mail luizverissimoscempauta@gmail.
