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Foto Janir Marcelino, Farol Blumenau

A minuciosa recuperação da Ponte de Ferro de Blumenau, empreendida em 1989 e 1990, e inaugurada em 1991, foi quase inteiramente custeada pelas contribuições dos bancos que mantinham agências na cidade.

O trabalho de restauração de algum monumento ou prédio tombado pelo Patrimônio histórico, como era o caso, precisa obedecer com rigor as orientações de especialistas. E assim foi feito.
Construída na Alemanha, a ponte chegou em Itajaí em 1929, desmontada, e foi levada ao longo do rio até Blumenau onde começou a ser erguida. A inauguração ocorreu em 1954, ano do centenário da cidade. Contudo, em 1971, a via férrea, que cruzava o Vale do Itajaí, foi desativada, e a ponte tornou-se inoperante.

No processo da reconstrução, no período em que Vilson Kleinubing e Victor Sasse ocuparam, sucessivamente, o cargo de Prefeito, foram retirados definitivamente os trilhos e dormentes do tempo da ferrovia e substituídos por um tabuleiro novo em concreto e asfalto, adaptado para o tráfego de veículos. Criou-se também um espaço lateral destinado a pedestres e ciclistas.

A Ponte de Ferro, para ser vista e para ser usada.

Ilustração: Portal da Cidade – Blumenau


Foi feita praticamente uma nova ponte. Os materiais desgastados e corroídos pela ferrugem foram substituídos por aço laminado, tudo com a mais avançada tecnologia da época e com o extremo cuidado de manter sua antiga essência e aparência. Foram utilizadas conexões idênticas às originais, com o mesmo tipo de rebites da construção original.

A revitalização salvou um valioso patrimônio histórico e turístico, preservando sua estética histórica, mas com adaptações modernas de modo a servir como uma nova alternativa para a mobilidade urbana. Desde então, a ponte funciona como via de tráfego urbano, ligando o bairro Ponta Aguda e o Centro. E é considerada uma das mais valiosas peças do patrimônio histórico e turístico da cidade.
E o venerável prédio da Prefeitura, como ficou?

Fotos: Arquivo da Prefeitura de Blumenau

A reconstrução do prédio da antiga Prefeitura, que foi semidestruído por um incêndio em 1958, estava também nos nossos planos. Nosso objetivo era cobrir os dois projetos com o mesmo cobertor fornecido pelos bancos patrocinadores. Mas, não tínhamos ainda uma ideia precisa do custo da restauração da Ponte de Ferro. E o preço da Ponte foi bem maior do que nossa estimativa inicial previa. Por esse motivo, tivemos de adiar as obras de refazimento do prédio da Prefeitura velha.

Só mais tarde, já em 1999, quando eu era Deputado Federal e me licenciei para ser Secretário do Desenvolvimento Econômico e Integração ao Mercosul, foi possível, através de verbas da própria Secretaria, reconstruir a parte destruída da antiga Prefeitura. O Governador era Esperidião Amin e ele também se animou com o projeto. Esteve, inclusive, pessoalmente, vistoriando as obras. Deu todo o apoio necessário. A parte refeita da edificação abriga atualmente a área de assuntos culturais da Prefeitura.

Foto: Governo do Estado
Foto: Governo do Estado

Próxima coluna.
O dono da Globo em Blumenau.