Fala de Trump sobre diálogo com Lula anima a Fiesc; equipamentos da fraude na Celesc; prefeito avalia convite para disputar mandato de deputado – e outros destaques
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A fala elogiosa do presidente americano, Donald Trump (REP), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a confirmação de uma conversa que acontecerá entre eles na próxima semana foram vistas pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) como um importante avanço.
Vale lembrar que Santa Catarina é um dos estados mais atingidos pelo tarifaço, justamente por ter nos Estados Unidos o principal destino das exportações, sobretudo de madeira, que exporta 22,2% de sua produção, e de móveis, que vende 12,1% para os americanos. Esses setores já começaram a demitir. Para se ter uma ideia, no ano passado Santa Catarina exportou, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda, R$ 9,9 bilhões, e tem cerca de 95% do volume total exportador, ou seja, R$ 9,4 bilhões, diretamente exposto ao tarifaço de 50%.
O presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, acredita que o possível diálogo poderá abrir as portas para avanços efetivos na questão das tarifas. “A notícia chega no momento em que mais empresas catarinenses estão se vendo obrigadas a realizar demissões motivadas pela queda nas vendas ao mercado norte-americano, especialmente nos segmentos de madeira e móveis. Esperamos que, a partir de agora, o diálogo seja exercido com objetividade e pragmatismo”, avalia o presidente Gilberto Seleme.
SCemPauta no AR

Acompanhe, de segunda a sexta-feira, a partir das 10h, o programa SCemPauta no AR. Apresentado pela jornalista Adriane Werlang, com meus comentários, o programa traz os principais assuntos do SCemPauta e os temas de maior destaque na política e na economia de Santa Catarina. Assista aqui pelo site e no YouTube. Também é possível assistir nos perfis oficiais do SCemPauta no Instagram, Facebook e X. Quem não puder acompanhar ao vivo, tem a opção de assistir em outro horário. Assista o programa que traz os assuntos que você precisa saber.
Origem suspeita 1
O processo que culminou com a condenação de Rosa Maria Melo Gazoni e de Thiago Gazoni, irmã e sobrinho do governador Jorginho Mello (PL), por improbidade administrativa e fraude na Celesc, ainda carece de esclarecimentos. As investigações apontaram que parte dos equipamentos foi adquirida no Paraguai e incorporada ao patrimônio da Celesc sem documentação formal, enquanto notas fiscais eram falsificadas para dar aparência de regularidade às operações. É justamente a origem dos equipamentos que carece de maior esclarecimento, e a resposta pode estar na Receita Federal.
Origem suspeita 2
Especialistas defendem que sejam levantados todos os processos de fornecimento de equipamentos de informática da empresa de Thiago Gazoni para a regional da Celesc em Joaçaba, no período em que Rosa Maria Melo Gazoni foi chefe da divisão administrativa-financeira. Segundo as fontes, por meio do número de patrimônio dos equipamentos adquiridos pela estatal será possível localizar onde estão. Dessa forma, será possível verificar se foram produzidos e vendidos no Brasil, por meio do rastreamento da fabricação.
Importados
Caso não seja identificada a fabricação dos produtos no Brasil, ficará comprovado o que as investigações já apontam: os equipamentos adquiridos pela Celesc junto à empresa de Thiago Gazoni seriam oriundos do Paraguai. Nesse caso, caberá à Receita Federal informar às autoridades se os impostos foram pagos no momento da entrada dos produtos no país. Caso contrário, configuraria um possível caso de contrabando. Especialistas que conversaram com a coluna afirmaram que, ao localizar os equipamentos, será possível comprovar a origem. As investigações já indicam que eles foram adquiridos no Paraguai.
Analisando

Uma fonte relatou que o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia (PL), teria sido convidado pelo governador Jorginho Mello (PL) a disputar a eleição para deputado federal. Segundo a fonte, Freccia pensa no assunto e poderá aceitar se as condições forem favoráveis. O seu vice, Rosiney Horácio (Podemos), também é pré-candidato a federal. Se Freccia aceitar, Horácio assumirá a prefeitura, o que vai piorar ainda mais a situação da deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha, que não está conseguindo nomes suficientes para fechar a chapa do Podemos.
Baía da Babitonga

O governador Jorginho Mello (PL) assinou a ordem de serviço para o início da obra de dragagem na Baía da Babitonga. A cerimônia aconteceu no Porto de São Francisco do Sul e contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, e de outras autoridades. O projeto prevê o aprofundamento do calado de 14 para 16 metros, além do alargamento do canal de acesso, o que permitirá a entrada de navios de grande porte. Jorginho destacou que a iniciativa colocará o porto catarinense em condições de competir diretamente com o Porto de Santos e trará reflexos diretos na geração de empregos e no fortalecimento da economia estadual.
Investimento bilionário
A dragagem de aprofundamento será executada pela empresa belga Jan De Nul, vencedora da licitação, com investimentos de R$ 324 milhões. O equipamento utilizado será a draga Galileo Galilei, a mesma que realizou o engordamento da praia de Balneário Camboriú. A previsão é que o maquinário chegue até dezembro, mas o Porto de São Francisco do Sul busca antecipar o prazo para novembro, desde que todas as condicionantes ambientais previstas na licença de instalação sejam cumpridas. A expectativa é de que a obra seja concluída no segundo semestre do próximo ano.
Greve na Celesc
A Celesc informou que respondeu à correspondência enviada pela Intercel, na qual a entidade rejeitou a proposta da empresa e decidiu pela continuidade da greve. Na resposta, a estatal pediu o encerramento do movimento e o retorno às atividades para que as negociações avancem. A diretoria reafirmou estar à disposição para o diálogo e destacou que o pacote já apresentado prevê reajuste salarial pela inflação, ampliação do vale-alimentação, concessão de um vale extra em 2026 e atualização dos auxílios, além da manutenção de benefícios e programas de saúde e bem-estar.
Controle legislativo

A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul aprovou o projeto de lei que cria a Sala de Fiscalização e Acesso à Informação. A proposta, de autoria do vereador Luís Fernando Almeida (MDB), permitirá aos parlamentares ter acesso em tempo real a dados dos sistemas da administração pública do município. O Executivo terá que repassar, em formato aberto, informações financeiras, orçamentárias, administrativas, de recursos humanos, obras, saúde, educação, assistência social, contratos, patrimônio, licitações, previdência, cultura, esporte, defesa civil, meio ambiente, entre outras áreas da gestão.
Espaço
Segundo o vereador de Jaraguá do Sul, Luís Fernando Almeida (MDB), a novidade representa um salto na transparência. “Hoje dependemos do modelo arcaico de pedidos de informação, em que o Executivo tem até 15 dias para responder, com possibilidade de prorrogação. Muitas vezes, as respostas não são tão completas. Com a Sala de Fiscalização, teremos acesso instantâneo a todos os dados necessários para o bom desenvolvimento da ação parlamentar”, afirmou. O acesso será restrito aos vereadores, mediante credenciais individuais, e terá como finalidade exclusiva o exercício das funções legislativas e fiscalizatórias. O uso indevido das informações poderá gerar sanções administrativas, civis e penais.
Troca em Chapecó
Cristiano Mielczarski não é mais o secretário de Comunicação de Chapecó. Responsável por transformar a diretoria em secretaria, Mielczarski, que também já esteve à frente do comercial de um canal de TV, como secretário coordenou várias ações que divulgaram o município. Ele pediu para deixar o cargo a fim de se dedicar a outros projetos. Fernando Mattos é o novo secretário. Ele passa pelo quarto governo de Chapecó, tendo atuado na comunicação na primeira gestão de João Rodrigues e também nos governos de José Caramori e Luciano Buligon.
Saneamento em BC

O diretor-geral da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), Auri Pavoni, garantiu ontem, em audiência na Assembleia Legislativa, que a Praia Central de Balneário Camboriú estará própria para banho na próxima temporada de verão. Ele destacou que a atual gestão conseguiu restabelecer a eficiência da estação de tratamento de esgoto, que hoje opera em 95%, após um período em que praticamente não funcionava. Segundo Pavoni, foram investidos cerca de R$ 3 milhões na troca do lodo da lagoa, em metade das membranas de aeração e na recuperação da instalação hidráulica de um decantador, que comprometia o funcionamento de todo o sistema. Ele lembrou que a crise da balneabilidade foi um “duro golpe” para o turismo, mas assegurou que o problema foi superado.
Multas ambientais
Durante a audiência na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, o secretário de Meio Ambiente de Balneário Camboriú, Nelson Oliveira, ressaltou que a Emasa acumulou, ao longo dos últimos anos, uma série de autuações do Instituto do Meio Ambiente (IMA) em razão da poluição na Praia Central. Oliveira, que já atuou no próprio IMA, informou que as multas somam R$ 22 milhões e ainda não foram quitadas. Para ele, a situação reforça a necessidade de manter a companhia sob controle público e de garantir a operação adequada do sistema de tratamento, a fim de evitar que novas penalidades sejam aplicadas.
Cobrança por investigações
O deputado estadual Carlos Humberto Silva (PL) aproveitou a reunião da Comissão de Meio Ambiente para apresentar requerimento verbal pedindo que o colegiado encaminhe solicitação ao Ministério Público sobre o andamento das investigações a respeito da poluição registrada na última temporada de verão em Balneário Camboriú. O parlamentar defende que é fundamental identificar os responsáveis e dar transparência às apurações, uma vez que os prejuízos causados à imagem da cidade e ao setor turístico foram significativos. A proposta foi acolhida pelos integrantes da comissão.
Democracia e liberdade
A Universidade Federal de Santa Catarina realiza nesta sexta-feira (26) o seminário “Jornalismo, Democracia e Liberdade de Expressão”. O encontro será no Auditório Elke Hering, na Biblioteca Universitária da UFSC, e faz parte das comemorações de 16 anos do objETHOS (Observatório da Ética Jornalística). Com painéis pela manhã e à tarde, o evento reúne jornalistas e pesquisadores de referência nacional para discutir os dilemas do jornalismo contemporâneo. Entre os temas em destaque estão o impacto das plataformas digitais, como Facebook e Instagram, sobre a imprensa, e os desafios em tempos de extremismos no Brasil e em outros países.
Convidados
Entre os convidados estão o jornalista Matheus Vargas, repórter da Folha de S. Paulo em Brasília; Katia Brembatti, atual presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji); os pesquisadores Jacques Mick, da UFSC, e Letícia Cesarino, antropóloga e pesquisadora no Departamento de Antropologia da UFSC. Também será lançado o livro Jornalismo e Socialização de Conhecimentos: paralelos e contrastes com os modos de fazer-saber do ensino formal, de Janaíne Kronbauer, resultado de sua pesquisa de doutorado no PPGJor-UFSC.
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