Três pontos centrais revelam que o Governo Carmen Zanotto é mais do mesmo em maior proporção
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1 – Falta de planejamento
O caso da organização da Festa do Pinhão é o mais emblemático. O edital, lançado com atraso, resultou na ausência de empresas minimamente habilitadas para assumir a realização de um evento de grande porte, como é a Festa Nacional do Pinhão em sua versão original. O processo transformou-se em um verdadeiro ornitorrinco de falhas e informações desencontradas, marcado por declarações contraditórias que mudavam do período da manhã para o da tarde no mesmo dia.

O Plano Plurianual (PPA) já aprovado também evidencia a ausência de qualquer mudança de paradigma em relação aos governos passados, sendo uma cópia ipsis litteris da gestão Ceron. Segundo análise da economista da Câmara de Vereadores, o projeto está em desacordo com a Constituição Federal. Incompleto, não apresenta objetivos e metas de governo factíveis para os próximos anos. Não prevê investimentos e se limita a projetar arrecadação e gastos de manutenção daquilo que já está previsto como execução mínima obrigatória.
2 – Inchaço da máquina pública
Eleita com a promessa de enxugar a máquina pública, Carmen Zanotto extinguiu mais de quarenta cargos na reforma organizacional do governo. Entretanto, criou outros tantos considerados inconstitucionais. Alguns permanecem em vigor pendurados por liminar, com efeito suspensivo sobre decisão de primeira instância.
Há também indícios de uso irregular de horas extras, pagas como forma de complementação salarial em substituição ou em acréscimo à função gratificada, conforme apontou relatório recente do TCE. Um simples consulta ao Portal da Transparência revela ainda um aumento considerável na folha de pagamento do município, que já ultrapassou os valores do último governo, desconsiderando, evidentemente, os reajustes baseados apenas em índices inflacionários.
3 – Suposta cooptação da imprensa
Um levantamento realizado pelo vereador Aldori de Freitas (Freitinhas), do MDB, apontou que mais de 30 veículos de imprensa, incluindo portais, canais e emissoras de rádio e TV, estariam alinhados com as narrativas do governo, disseminadas pela Secretaria de Comunicação.
Caso a média de gastos se mantenha até o fim do ano, a gestão de Carmen Zanotto poderá investir mais de dez vezes o valor desembolsado por seu antecessor no último ano de mandato.
Com exceção da minha coluna, aqui no SC em Pauta, veículos de relevância local não têm dado o devido destaque a questões que pesam sobre o novo governo, como os agendamentos de consultas na saúde, que estão à beira do colapso. Por outro lado, a repercussão do nosso trabalho na imprensa estadual tem preocupado a cúpula do governo e constrangido a imprensa do Paço Lageano.
